É inegável a importância dos profissionais de saúde para a sociedade. Hospitais privados e públicos, clínicas, UPAs e outros estabelecimentos de saúde precisam de uma estrutura complexa e bem organizada, o que nem sempre ocorre no Brasil. Leia nosso artigo e veja por que a colaboração interdisciplinar é da máxima relevância durante a residência!
A estrutura não se refere somente ao ambiente físico e à tecnologia — envolve também a equipe médica, os enfermeiros e os outros profissionais que trabalham nos estabelecimentos.
Diante disso, é fundamental que exista cooperação entre os profissionais da área de saúde, seja qual for suas especialidades.
A colaboração interdisciplinar se relaciona à integração de áreas ou de disciplinas diferentes para tratar de um problema específico.
Essa interação tem como objetivo superar as limitações dos conhecimentos fragmentados, sempre em busca de um entendimento mais amplo da realidade.
Dessa forma, a colaboração interdisciplinar envolve especialistas de áreas diferentes que compartilham seus conhecimentos para alcançar soluções mais eficazes e efetivas.
A interdisciplinaridade no setor de saúde é fundamental para garantir que as diferentes atividades sejam realizadas com sucesso dentro do estabelecimento de saúde.
Diante de casos mais complexos, a colaboração interdisciplinar pode ajudar a encontrar as melhores soluções e até a salvar vidas.
Durante a residência médica, a cooperação entre médicos que atuam em diferentes especialidades vai contribuir na resolução de conflitos com mais eficiência e em menos tempo. Vejamos os benefícios que a interdisciplinaridade proporciona na residência médica:
A cooperação entre os profissionais de diferentes classes e o compartilhamento de conhecimentos variados que se complementam são diferenciais para garantir um atendimento efetivo aos pacientes.
O trabalho conjunto dentro de um estabelecimento de saúde ou mesmo entre diferentes instituições valoriza o paciente, permitindo que ele receba o melhor atendimento, que envolve diagnósticos mais precisos e tratamentos mais fundamentados.
Vale ressaltar que a colaboração integra o trabalho de médicos e enfermeiros, com formação superior, e o trabalho de técnicos, auxiliares de enfermagem e técnicos de exames, bem como de todos os demais que exercem funções variadas na área de saúde.
O conhecimento compartilhado entre médicos, enfermeiros, dentistas, fisioterapeutas, biomédicos, psicólogos, profissionais de Educação Física pode acelerar a recuperação de um paciente.
Durante a residência médica, é uma experiência valiosa para o residente compartilhar seus conhecimentos com outros profissionais e também aprender com eles, enriquecendo sua bagagem profissional.
Esse compartilhamento de conhecimentos deverá ser levado por toda a vida do residente, mesmo quando ele concluir sua especialização e começar a atuar em qualquer ambiente da área de saúde, seja particular, seja público, seja hospital ou clínica ou qualquer outro local.
Naturalmente, a colaboração interdisciplinar ajuda a criar um ambiente de trabalho mais saudável e mais produtivo. A união entre todos ajuda a alcançar as metas propostas e os objetivos gerais.
A falta de interdisciplinaridade tende a gerar “vazios” na comunicação, o que pode criar diagnósticos confusos, tratamentos errados, atendimentos precários e mesmo rivalidades desnecessárias entre os profissionais de saúde.
Para o residente médico, essa interdisciplinaridade será valiosa para que ele sinta prazer no trabalho e se dedique com mais foco ao trabalho e aos estudos. A tendência é que ele seja mais produtivo ao mesmo tempo em que aprende mais e consegue criar laços com outros profissionais.
Diante da importância da colaboração interdisciplinar, é interessante estimulá-la durante a residência médica. Vejamos algumas orientações para realizar essa integração:
Uma das primeiras iniciativas é fomentar momentos em que seja possível trocar informações, principalmente diante de situações mais complexas, como um caso de doença ou outro problema de saúde mais difícil.
Claro que reunir todos os profissionais de uma instituição de saúde pode não ser viável, a depender da quantidade de funcionários que atuam no local. Mas é possível fazer uma reunião entre alguns e também interagir remotamente, solicitando opiniões e feedbacks.
Também é necessário valorizar as diferentes áreas, as diferentes especialidades, pois todas são relevantes para o bom andamento das atividades.
Psicologia, Cardiologia, Gastroenterologia, Psiquiatria, Neurologia, Obstetrícia e Geriatria, Fisioterapia, Oftalmologia, Odontologia, Biomedicina, Urologia e quaisquer outras especialidades devem ser valorizadas da mesma forma e atuar em conjunto na análise de casos e na solução de problemas.
Médicos, enfermeiros, técnicos devem ser parceiros de trabalho e contribuir, cada um, com seus conhecimentos e suas experiências para melhorar os resultados.
Outra forma de estimular a interdisciplinaridade é incentivar a participação em projetos multidisciplinares, ou seja, projetos que envolvem diferentes áreas de conhecimento, mesmo que cada uma atue de forma individual, sem integração de conhecimentos.
Existe uma diferença entre interdisciplinaridade e multidisciplinaridade, embora as duas sejam relevantes para o setor de saúde. Vejamos em que os dois conceitos diferem:
De qualquer modo, a multidisciplinaridade é muito valiosa e útil nos estabelecimentos de saúde e já é um grande passo para a efetivação da interdisciplinaridade.
O residente médico deve aproveitar ao máximo ambas as oportunidades, deve aproveitar as duas formas de trabalhar em conjunto em busca de um melhor atendimento aos pacientes e para criar um ambiente de trabalho mais salutar.
Agora, você compreende o quanto é relevante a colaboração interdisciplinar durante o período de residência médica. Ela pode ser um diferencial para a experiência e a vida profissional do médico.
A cooperação sempre é importante para o aprendizado e o alcance dos objetivos — no setor de saúde, o trabalho conjunto deve visar ao bem-estar do paciente, a identificar o melhor tratamento para o problema estudado. A colaboração interdisciplinar vai render os melhores frutos para todos: médicos residentes, médicos veteranos, enfermeiros, veteranos, profissionais em geral e pacientes.
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Nascido em 1991, em Florianópolis, formado pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) em 2015 e com Residência em Clínica Médica pelo Hospital das Clínicas da FMUSP (HC-FMUSP) e Residência em Administração em Saúde no Hospital Israelita Albert Einstein (HIAE). Fanático por novos aprendizados, empreendedorismo e administração. Siga no Instagram: @alexandre.remor