A prova de residência médica da Unifesp: direto ao ponto

A prova de residência médica da Unifesp é uma das mais disputadas de São Paulo, atraindo candidatos do país inteiro! O processo seletivo é todo organizado pela Comissão de Residência Médica da própria instituição.

A Escola Paulista de Medicina (EPM), também conhecida como “Paulista”, teve origem com a criação do curso de Medicina, em 1933. Além do Hospital São Paulo, a instituição conta com vários polos no entorno, que funcionam como departamentos ou cenários de prática para atividades ambulatoriais.

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O edital da prova

Aqui, vale a mesma dica para qualquer processo seletivo: leia o edital com atenção para evitar imprevistos no dia da prova de residência médica. Verifique se você tem direito à isenção da taxa de inscrição. O pedido deve ser protocolado pessoalmente (ou por meio de um procurador legal) na Comissão de Residência Médica.

Observe detalhes importantes, como a data de início e término das inscrições, limite para pagamento do boleto, cronograma de datas de realização das provas de primeira e segunda fase e características de cada etapa.

Especialidades de acesso direto

A prova de residência médica da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo) é a porta de entrada para 25 especialidades de acesso direto. A quantidade de vagas é atualizada a cada edição da prova, portanto, verifique atentamente a quantidade no edital. Confira as especialidades abaixo:

• Acupuntura;
• Anestesiologia;
• Área Cirúrgica Básica;
• Cirurgia Cardiovascular;
• Cirurgia Geral;
• Clínica Médica;
• Dermatologia;
• Genética Médica;
• Infectologia;
• Medicina de Emergência;
• Medicina de Família e Comunidade;
• Medicina de Tráfego;
• Medicina Esportiva;
• Neurocirurgia;
• Neurologia;
• Obstetrícia e Ginecologia;
• Oftalmologia;
• Ortopedia e Traumatologia;
• Otorrinolaringologia;
• Patologia;
• Patologia Clínica e Medicina Laboratorial;
• Pediatria;
• Psiquiatria;
• Radiologia e Diagnóstico por Imagem;
• Radioterapia.

A primeira fase da prova de residência médica da Unifesp

A primeira fase da prova de residência médica da Unifesp contém 100 questões de múltipla-escolha, com 5 opções de resposta (ABCDE) e peso 5 (ou seja, vale 50% da nota final). As questões costumam ser curtas e diretas, porém, geralmente, o nível de dificuldade é elevado.

Alguns dias antes, uma ficha de convocação é liberada na área do candidato (no site do processo seletivo), contendo o nome completo do candidato, o andar, a sala e a carteira em que a prova será realizada. É importante ter esse cartão de fácil acesso (salvo no celular) para saber exatamente onde ir no dia da prova.

Pontos de atenção

É obrigatório levar um documento de identidade original com foto, caneta de material transparente e tinta azul ou preta. Como o horário de chegada é ao meio-dia, nem sempre dá tempo de almoçar. Por isso, é melhor sair bem cedo ou garantir um café da manhã reforçado e levar algo para comer durante a prova.

O número de candidatos habilitados para a segunda fase da Unifesp costuma ser o triplo do total de vagas credenciadas, oferecidas por ano. Lembrando que esse valor pode ser diferente da quantidade de vagas abertas (algumas costumam ficar reservadas por trancamento para o serviço militar).

A segunda fase da prova de residência médica da Unifesp

A segunda fase da prova de residência médica da Unifesp envolve a prova prática (peso 4) e a entrevista (peso 1). A primeira consiste na realização de estações de simulação de habilidades ou procedimentos médicos, com o uso de manequins ou interação com um paciente-ator.

A prova é composta de estações curtas, durando cinco minutos cada. Então, as tarefas não costumam ser tão complexas. Devido ao tempo curto, é importante dar respostas diretas e não enrolar muito. Caso contrário, pode faltar tempo para cumprir todos os itens do checklist!

Uma vez iniciadas, todas as estações são realizadas em sequência. Além disso, na segunda fase da prova de residência da Unifesp, há o rodízio entre as estações práticas e a prova multimídia.

Prova multimídia

A prova multimídia é realizada em uma sala com vários computadores separados, em que os candidatos sentam lado a lado, com um fone de ouvido. Além de imagens, podem aparecer vídeos em algumas questões. Um tempo de 50 minutos é delimitado para resolver as 50 questões, que costumam ser bem diretas.

Apesar da oferta de um papel para anotar as respostas, ele serve apenas para o controle do candidato (para correção da prova após divulgação do gabarito). A pontuação é computada pelas respostas marcadas no próprio computador.

Você pode realizar a prova multimídia antes ou depois das estações práticas, dependendo da ordem de rodízio do seu grupo no dia da prova. A pontuação total da prova prática é distribuída da seguinte forma: 50% equivale às estações práticas e 50% à prova multimídia.

A etapa de entrevista

A entrevista faz parte da segunda fase, com peso 1 (valendo 10% da nota final). Assim como todos os processos seletivos com concorrência elevada, vale a pena se dedicar a essa etapa para garantir o melhor desempenho possível, já que a diferença de notas entre os candidatos na classificação final pode ser de décimos.

Apesar de o teor das perguntas e o clima da entrevista variarem muito de acordo com a especialidade escolhida e os próprios membros da banca, algumas perguntas costumam ser comuns.

Muitas pessoas pensam que o foco da entrevista é apenas no curriculum vitae, porém esse também é um momento para mostrar quem você é e porque merece estar ali. Portanto, não é raro haver perguntas de cunho pessoal.

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