Anvisa aprova medicamento Kisunla para tratamento do Alzheimer em fases iniciais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou recentemente o registro do medicamento Kisunla (donanemabe) para o tratamento de Alzheimer em estágios iniciais, marcando um avanço significativo no combate à doença. 

Desenvolvido pela farmacêutica Eli Lily, o fármaco oferece uma nova abordagem terapêutica para pacientes diagnosticados com comprometimento cognitivo leve ou demência leve decorrente do Alzheimer sintomático inicial.

Como o Kinsula atua? 

O Kinsula é um anticorpo monoclonal que atua diretamente na redução das placas beta amiloides no cérebro, associadas à progressão do Alzheimer. O medicamento é formulado como uma solução para diluição intravenosa, sendo administrado inicialmente em doses mensais de 700 mg, seguidas por doses de 1400 mg.

Efeitos colaterais e precauções

A eficácia do medicamento foi avaliada em um estudo internacional com 1.736 pessoas com Alzheimer em estágio inicial. Os resultados demonstraram uma desaceleração do declínio cognitivo dos pacientes tratados. 

No entanto, assim como ocorre com outros medicamentos, o uso do Kisunla pode apresentar efeitos colaterais como: febre, dores de cabeça e alterações cerebrais. Cabe ressaltar também que ele é contraindicado para pacientes em uso de anticoagulantes ou com diagnóstico de angiopatia amilóide cerebral (AAC).

É essencial que os pacientes sejam monitorados de perto durante o tratamento, especialmente nas primeiras semanas, para identificar e gerenciar possíveis efeitos adversos.​

Um novo horizonte no tratamento do Alzheimer 

A aprovação do Kisunla pela Anvisa oferece uma nova esperança para pacientes e familiares enfrentando os desafios do Alzheimer. Apesar de não ser uma cura, o medicamento representa um passo importante na busca por tratamentos mais eficazes e personalizados para a doença.​

Para os profissionais de saúde, é fundamental estar atualizado sobre as novas opções terapêuticas e suas implicações clínicas. Acompanhar os avanços na pesquisa e no desenvolvimento de medicamentos é essencial para oferecer o melhor cuidado possível aos pacientes.​

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