Apesar de nem sempre ter o glamour apresentado na ficção, o setor de emergência não deixa de ser fascinante. Repleto de casos complexos e com um estímulo enorme à evolução, o pronto-socorro é um sonho para muita gente. Entretanto, quais são as principais instituições para fazer residência em Medicina de Emergência?
É possível que você não tenha certeza de onde se especializar, uma dúvida bastante comum entre muitos médicos. Fique tranquilo que estamos aqui para ajudar com esse conflito. Neste artigo, vamos abordar as principais instituições referências para a Medicina de Urgência e Emergência.
Antes de continuar, galera, você precisa de ajuda para escolher sua especialidade médica para começar a residência? Se sim, temos uma sugestão perfeita para você! O Med Escolha é o teste que vai te auxiliar a entender qual é a especialidade que encaixa com o seu perfil. Sabemos que é angustiante esse momento, por isso vamos te ajudar. Não perca tempo e clique AQUI para começar logo!
A residência em Medicina de Emergência é de acesso direto, com duração de 3 anos. O programa tem como objetivo formar um profissional capacitado para atender situações clínicas e traumáticas frequentes em Pronto-Socorros.
No Brasil, a primeira residência em Emergência foi criada em 1996, por um grupo de médicos do Pronto Socorro de Porto Alegre. Anos depois, em 2002, a Sociedade de Medicina de Emergência (SOBRAMEDE) foi fundada em Brasília.
De acordo com a matriz de competência de Residência em Medicina de Emergência no Brasil, as principais habilidades gerais recomendadas para o programa são:
Ao longo da residência, os alunos irão aprender e atender em diferentes espaços, como:
A escolha da instituição para realizar a residência em emergência é um passo fundamental na carreira de um médico em formação. Por isso, trouxemos alguns pontos que você pode levar em consideração na hora de tomar a sua decisão.
Agora, vamos conferir quais são as instituições mais buscadas para fazer residência emergência!
As atividades da residência em Medicina de Emergência da Unifesp são desempenhadas no Hospital São Paulo, ao longo de três anos. Esse é o maior hospital universitário do Brasil, proporcionando uma rotina rigorosa e repleta de aprendizado para os residentes.
Aqui, vale uma observação: desde o edital de 2021, a Unifesp trouxe vários pontos relacionados à adaptação das provas. Além da prova teórica e da análise curricular, a instituição contou com uma prova prática informatizada com uma etapa de entrevistas.
Uma das instituições mais renomadas de toda a América Latina e dona do maior complexo hospitalar de toda essa região, a USP é um modelo no que diz respeito à residência em Medicina de Emergência.
O Hospital das Clínicas da FMUSP, junto ao Hospital Universitário da USP, realiza mais de 1 milhão de consultas ambulatoriais, 232 mil atendimentos e 50 mil cirurgias por ano. A rotina de quem faz residência em Medicina de Emergência por lá também é ótima para acumular experiência e “pegar mão” de vários procedimentos.
Durante o R1, os residentes passam por estágios para aprendizado e consolidação de conceitos básicos e avançados: sala de emergência, porta do pronto-socorro, retaguarda do PS, enfermaria do PS, unidade semi-intensiva do PS, UTI, PS de pediatria, PS secundário, PS cirúrgico e estágio no centro cirúrgico para ganhar experiência com intubação e punção lombar.
Gravamos um episódio no podcast Finalmente Residente com a Karina Turaça, residente em Medicina de Emergência na USP. Não deixe de conhecer mais sobre a história e a experiência dela na instituição!
Aliás, uma dica superimportante antes de falarmos sobre o R2: se você quer se tornar um residente em 2025, venha se preparar de forma ultradirecionada com a gente fazendo o Intensivo R1.
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No R2 de Medicina de Emergência na USP, há um afunilamento para especialidades, sempre vendo as emergências: sala de emergência, UTI, ortopedia, otorrino, oftalmo, PS de pediatria, PS secundário, PS cirúrgico, GRAU (pré-hospitalar do corpo de bombeiros), eletivo.
Por fim, no R3, os residentes passam pelo PS cardiológico (Incor), PS oncológico (ICESP), PS de pediatria (ICR), ortopedia, PS cirúrgico, PS de ginecologia e obstetrícia, gestão hospitalar (Einstein e HC) e eletivo.
Também reconhecida mundialmente pela qualidade de ensino, sendo uma instituição muito popular entre quem deseja fazer a residência de Medicina de Emergência, temos a Unicamp!
A Unicamp tem um complexo hospitalar bastante completo, ideal para médicos de múltiplas especialidades. Se você deseja a residência em Medicina de Emergência, a ênfase vai ser, principalmente, no Departamento de Clínica Médica, tanto do Hospital Estadual Sumaré (HES) quanto do Hospital de Clínicas da universidade.
Um dos maiores processos seletivos do Brasil inteiro, não só em número de candidatos, mas também de instituições que participam, não podíamos deixar de mencionar a prova de residência médica do SUS-SP!
No processo seletivo do SUS-SP para Medicina de Emergência, são incluídos cerca de 50 hospitais! Entre outras coisas, esse é o motivo dessa instituição ter algumas particularidades, como o tradicional leilão de vagas.
Para resumir, os aprovados no processo seletivo da instituição ganham o direito de escolher em qual hospital vão se especializar, baseado nas classificações no exame.
O residente de Medicina de Emergência do Albert Einstein tem diferentes campos de estágio, proporcionando uma experiência global em emergência, nos campos de Cirurgia, Ortopedia, Clínica Médica, Ginecologia e Obstetrícia, Medicina Pré-Hospitalar e Pediatria, tanto em unidades privadas quanto públicas.
A grade da residência médica em Emergência engloba rotação com a equipe de ultrassom em emergência do HIAE, treinando protocolos em casos clínicos e cirúrgicos, como Blue, Rush e Fast, além de otimizar toda a prática do POCUS, Point of Care Ultrasound, para auxiliar em diagnósticos mais precoces e à beira-leito.
O programa oferece diversos cursos complementares gratuitamente para os residentes, como ACLS, ATLS, PALS, Emergências Neurológicas, Abordagem Inicial do Paciente com Sepse, Via Aérea Difícil, Passagem de Acesso Venoso Central Guiado por Ultrassom, entre outros.
Por fim, o Hospital de Pronto Socorro de Porto Alegre (HPS de Porto Alegre) é uma instituição de emergência do Rio Grande do Sul pioneira na residência médica de emergência desde 1996.
A maior parte dos atendimentos do HPS são de urgências clínicas. 30% dos seus leitos são de UTI, o que comparado a outros hospitais, que geralmente não ultrapassam 5%, mostra a capacidade para atendimento de pacientes críticos.
Agora, na reta final, é mais importante que nunca ter as instituições que você quer na ponta da língua. Isso vale para a residência em Medicina de Emergência ou qualquer outra especialidade.
O caminho para a residência médica é repleto de decisões difíceis, mas esperamos que, falando um pouco sobre cada instituição, tenhamos ajudado nessa escolha. Em todo caso, não deixe de acompanhar o nosso blog e conferir os conteúdos sobre os diferentes programas e provas das principais instituições de São Paulo.
Carioca da gema, nasceu em 93 e formou-se Pediatra pela UFRJ em 2019. No mesmo ano, prestou novo concurso de Residência Médica e foi aprovada em Neurologia no HCFMUSP, porém, não ingressou. Acredita firmemente que a vida não tem só um caminho certo e, por isso, desde então trabalha com suas duas grandes paixões: o ensino e a medicina. Siga no Instagram: @jodamedway