As instituições mais buscadas para fazer residência em Medicina de Família e Comunidade em SP

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Quando o assunto é saúde pública, a residência em Medicina de Família e Comunidade tem um papel essencial: atender a homens e mulheres de todas as idades, continuamente.

Considerando a importância deste trabalho, uma boa especialização é essencial. Por isso, hoje, vamos contar quais são as instituições mais buscadas pelos candidatos à residência em Medicina da Família e Comunidade em São Paulo.

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O que esperar da residência em Medicina de Família e Comunidade?

O objetivo do programa de residência médica em Medicina de Família e Comunidade é capacitar médicos a atuarem na atenção primária à saúde. Entre diversas atribuições, isso inclui o desenvolvimento do contato inicial dos pacientes com o sistema de saúde por uma abordagem centrada na pessoa.

Os médicos de Família e Comunidade compõem um grupo importante para a Estratégia de Saúde da Família em serviços públicos no Brasil. A base na atenção primária ajuda a reduzir não apenas o agravamento de doenças e a ocupação dos serviços de saúde, mas também os custos gerados em tratamentos de fases avançadas de diversas enfermidades. A seguir, confira as principais instituições para se especializar em São Paulo!

USP

A residência em Medicina de Família e Comunidade da USP é de acesso direto e tem duração de dois anos, nos quais o desenvolvimento da habilidade de comunicação é uma das principais prioridades. O objetivo também é preparar os alunos para os atendimentos no dia a dia da profissão.

As atividades da residência acontecem, principalmente, no Hospital das Clínicas (HC) da Faculdade de Medicina da USP, mas alguns estágios ocorrem no Hospital Universitário (HU).

Entre os estágios maiores, os residentes têm Clínica no HU, Ginecologia e Obstetrícia, Pediatria e Saúde Mental. Já entre os estágios menores, algumas áreas vivenciadas são: Dermatologia, ECG, Infectologia, Gestão e Pequenas Cirurgias.

Unicamp

Fazendo a residência em Medicina de Família e Comunidade pela Unicamp, o médico tem a oportunidade de receber um ensino de ótima qualidade e ainda vivenciar o cotidiano do Hospital de Clínicas da universidade, onde mais de 32 mil consultas são realizadas por mês.

Além disso, o edital da instituição tradicionalmente prevê uma bonificação para quem concluir o curso, na forma de 10% na nota da 1ª fase, e optar por prestar uma 2ª residência na Unicamp.

Unifesp

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Voltando ao nosso tema, assim como a USP, a Escola Paulista de Medicina (EPM), da Unifesp, é mais uma instituição na capital. A residência em Medicina de Família e Comunidade na instituição tem uma rotina exigente, repleta de estudos e atividades no Hospital São Paulo, o maior hospital universitário do Brasil.

Uma observação importante sobre a prova da Unifesp é que, tradicionalmente, na segunda fase, os candidatos fazem uma prova multimídia, além da prova prática de habilidades. Portanto, não deixe de direcionar sua preparação para essas etapas com moldes diferentes. 

Unesp

A residência em Medicina de Família e Comunidade da Unesp tem o complexo hospitalar na cidade de Botucatu. Lá, a instituição garante assistência a cerca de dois milhões de pessoas.

O Hospital das Clínicas de Botucatu é o componente mais conhecido desse complexo, mas apenas uma parte dele. Ainda há o Hospital Estadual Botucatu (HEBo), o Serviço de Atenção e Referência em Álcool e Drogas (SARAD) e dois prontos-socorros, um adulto e um infantil.

Albert Einstein

Para quem optar pelo Hospital Israelita Albert Einstein, vai ser importante se familiarizar com as Unidades Básicas de Saúde (UBS), onde está concentrada a maior parte das atividades da residência em Medicina de Família.

As tarefas são organizadas de maneira que o residente desempenhe todas as funções do médico de Família e Comunidade no dia a dia. Elas englobam consultas clínicas agendadas e sem agendamento prévio, visitas domiciliares e procedimentos ambulatoriais.

Na grade de atividades, os residentes possuem sessões clínicas para discussão das principais condições agudas e crônicas na atenção primária à saúde, além de período de atividade teórica semanal.

Entre os diferenciais, a instituição inclui ênfase no aprimoramento das competências de comunicação, tanto no cuidado ao paciente e à família, quanto no trabalho em equipe.

SUS-SP

Reconhecido como o mais amplo processo seletivo de residência médica do Brasil, o SUS-SP é, de longe, um dos menos concorridos entre os 6 que figuram na lista. No processo seletivo de 2023, foram oferecidas 43 vagas para a área, com somente 2,95 candidatos concorrendo a cada uma delas.

Como mencionamos, o especialista nesta área desempenha um papel essencial no campo da saúde pública. Para muitos, o SUS é uma oportunidade de se aproximar dessa realidade.

Outro ponto de destaque é que os aprovados no processo seletivo podem escolher o hospital em que vão realizar a residência médica em Medicina de Família e Comunidade. São cerca de 50 instituições. Algumas são bem concorridas, então é importante fazer a escolha com cuidado.

O SUS-SP também oferece uma bonificação de 10% na nota da prova para aqueles que concluírem a residência na instituição. Isso tem um peso ainda maior considerando a entidade, pois a prova conta com apenas uma fase: um teste de múltipla escolha com 100 questões.

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Com tantas instituições de prestígio e variáveis em jogo, não é fácil decidir onde fazer a residência em Medicina de Família e Comunidade em São Paulo. Porém, esperamos que, conhecendo um pouco sobre as mais procuradas, você consiga direcionar sua escolha e sua preparação para as provas. 

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JoãoVitor

João Vitor

Capixaba, nascido em 90. Graduado pela Universidade Federal do Espírito Santo (UFES) e com formação em Clínica Médica pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (HC-FMUSP) e Administração em Saúde pelo Hospital Israelita Albert Einstein (HIAE). Apaixonado por aprender e ensinar. Siga no Instagram: @joaovitorsfernando