Via aérea é sempre um assunto desesperador para a maioria dos residentes e dos médicos. Em grande parte, isso se deve à falta de vivência durante a graduação. Esse assunto é quase inesgotável e, obviamente, precisa ser subdividido em diversos tópicos. Um deles é a classificação de Mallampati.
Existem diversos preditores de via aérea difícil que alertam sobre a probabilidade de dor de cabeça no setor de emergência ao garantir e manter uma via aérea adequada. Entre eles, há duas classificações bem difundidas: o teste de Mallampati e o de Cormack-Lehane.
No texto de hoje, vamos focar na classificação de Mallampati. Você vai aprender como ela pode ser utilizada no dia a dia médico e, principalmente, realizar uma avaliação pré-anestésica da forma ideal.
Na escala de Mallampati, ao estabelecer uma via aérea, todo médico quer tranquilidade. Existem alguns preditores de dificuldade para uma boa laringoscopia, sendo eles:
A avaliação do paciente pré-intubação fornece muitas informações. Porém, afinal, o que é Mallampati? Essa classificação de oroscopia se divide em quatro, de acordo com as estruturas visualizadas:
Variando de I a IV, a classificação de Mallampati relaciona a quantidade de abertura da boca ao tamanho da língua e fornece uma estimativa do espaço para intubação oral por laringoscopia direta. Em geral, a classe I ou II de Mallampati prediz laringoscopia fácil. A classe III prediz dificuldade. A classe IV prediz dificuldade extrema.
Na vigência de Mallampati 3 ou 4, o preditor de intubação orotraqueal é difícil, de modo que ferramentas como o videolaringoscópio ou o bougie podem ser facilitadores para garantir uma via aérea adequada.
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Esperamos que tudo tenha ficado claro e você tenha compreendido sobre a classificação de Mallampati. Se quiser conferir mais conteúdos de Medicina de Emergência, dê uma passada na Academia Medway. Por lá, disponibilizamos diversos e-books e minicursos completamente gratuitos.
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Matheus Carvalho Silva, nascido em 1993, em Coronel Fabriciano (MG), se formou em Medicina pela Universidade Federal Fluminense (UFF). Residência em Cirurgia Geral na Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP/EPM).