São muitas áreas interessantes e repletas de possibilidades para você começar a construir a sua carreira. Para ajudar nessa escolha, que tal descobrir um pouco mais sobre a residência médica em Cirurgia Cardíaca na USP-RP?
Essa é a oportunidade de estudar em uma das instituições mais renomadas do país. A residência em Cirurgia Cardíaca é longa: tem a duração de cinco anos, mas não necessita de pré-requisito depois de uma alteração realizada pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular.
A experiência divide-se entre aulas práticas, teóricas, plantões, pesquisas e outras atividades pontuais ao longo do curso. No entanto, a residência médica em Cirurgia Cardíaca na USP-RP é bastante concorrida e exige foco nos estudos, já que é referência nacional e internacional.
Ao estudar lá, você estará em contato com grandes médicos e poderá absorver ao máximo todas as dicas e orientações que eles têm a oferecer para complementar e melhorar a sua atuação como cirurgião cardíaco.
De acordo com Gabriel, R3 da residência médica em Cirurgia Cardíaca na USP-RP, o modelo do programa mudou recentemente. “Antes eram quatro anos com dois de Cirurgia Geral de pré-requisito. Agora, são cinco anos de acesso direto. O programa está sendo feito conforme vou avançando nos anos de residência. Sendo assim, os estágios não estão muito bem definidos”, comenta.
Ao longo desse período, os residentes têm diversos ciclos com procedimentos e especialidades diferentes. No primeiro ano, chamado R1, há estágios em Cirurgia Geral, Cardiologia e Cirurgia de Perfusão (circulação extracorpórea), realizados no PA e na enfermaria.
No segundo ano, o R2, pode haver estágios semelhantes, mas devido à pandemia de COVID-19, Gabriel não teve nenhum ciclo. Já no R3, ele conta que cursou atividades de marcapasso, Cirurgia Torácica, Hemodinâmica e Ecocardiografia.
Ao longo dos demais anos, também há outras especializações, como UTI, Cirurgia Vascular e Cardiovascular Congênita. Todas as atividades são praticadas com supervisão de médicos mais experientes ou residentes de anos acima.
Entre os estágios obrigatórios mencionados, Gabriel destaca o próprio de Cirurgia Cardíaca como favorito. Os residentes acompanham o pré-operatório, participam das cirurgias e acompanham o pós-operatório imediato de perto, em conjunto com a Cardiologia na enfermaria.
Os estágios são acompanhados por médicos assistentes com grande experiência. “Além da bagagem cirúrgica, contam com um grande conhecimento científico, produção científica e em Clínica”, completa o residente.
A residência de Cirurgia Cardíaca na USP-RP respeita a carga horária de 60 horas semanais. Durante o R1, os residentes rodam em Cirurgia Geral, dando 2 plantões a cada 3 semanas: de 12 horas noturno no PA e de 24 horas na enfermaria.
Geralmente, o pós-plantão é dado no período da tarde. Do R2 em diante, não há mais plantões, mas sobreavisos de 24 horas, por 15 dias por mês. Além disso, por causa da pandemia, há plantões nas UTIs de COVID, uma vez por mês.
Gabriel conta que, durante a entrevista do processo seletivo, os avaliadores estavam interessados em conhecer as experiências que ele teve com cirurgia no internato e o contato com a cirurgia cardíaca. Fora isso, também perguntaram sobre o interesse e a experiência com pesquisas e publicações.
“A entrevista foi realizada na sala dos docentes da disciplina. Nela, estavam presentes dois docentes da Cirurgia Cardiovascular e o preceptor dos residentes da Cardiovascular e Torácica. Foi uma conversa bem informal, sem muita pressão. O currículo e a entrevista não tinham grande peso na nota final, conforme já estava no edital”, relata.
Em complemento à parte prática, os alunos também possuem atividades teóricas. Semanalmente, os residentes têm uma reunião chamada Heart Team, constituída por cirurgiões cardiovasculares, ecocardiografistas, cardiologistas intervencionistas e gerais.
Eles apresentam casos de enfermaria e ambulatório para definir a melhor abordagem cirúrgica, hemodinâmica, híbrida ou tratamento clínico conservador. “Por terem várias especialidades envolvidas, os casos geram boas discussões, nas quais se extrai muito aprendizado”, diz Gabriel.
Ainda há uma apresentação semanal com o docente e os médicos assistentes, na qual os residentes apresentam aulas sobre diversos temas, desde assuntos clássicos, como valvopatias (clínica, diagnóstico, abordagem cirúrgica), até artigos.
Inclusive, a produção de artigos e publicações acadêmicas é amplamente incentivada. A pesquisa é um dos pontos fortes da USP-RP, instituição que possui profissionais com grande volume de publicações. Eles apoiam e criam meios para os alunos produzirem também.
Um dos pontos de destaque da residência médica em Cirurgia Cardíaca na USP-RP é a complexidade dos casos cirúrgicos. O contato com diversos atendimentos ajuda na criação de uma rica bagagem de conhecimento prático e teórico.
Outro diferencial é que os residentes são incentivados a participarem de cirurgias, não apenas como auxiliares, mas até como cirurgiões principais, por parte do docente e dos médicos assistentes.
Em relação a auxílios e comodidades do programa, os futuros cirurgiões cardíacos têm direito a todas as refeições do dia (café da manhã, almoço e jantar), oferecidas pelo bandejão da instituição.
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Carioca da gema, nasceu em 93 e formou-se Pediatra pela UFRJ em 2019. No mesmo ano, prestou novo concurso de Residência Médica e foi aprovada em Neurologia no HCFMUSP, porém, não ingressou. Acredita firmemente que a vida não tem só um caminho certo e, por isso, desde então trabalha com suas duas grandes paixões: o ensino e a medicina. Siga no Instagram: @jodamedway
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