Para se tornar um cirurgião vascular de sucesso, é importante escolher um programa de referência. Entre os melhores e mais disputados do país, há a residência em Cirurgia Cardiovascular na Unifesp.
O programa tem duração de cinco anos, com atividades teóricas, práticas e acadêmicas, assim como foco no Hospital São Paulo e em instituições-satélites. Ao longo dos diversos estágios obrigatórios, você acompanhará cirurgias, ajudará na avaliação de casos diversos e aprenderá como cuidar dos pacientes na prática.
Antes de começar a se preparar para a prova de residência médica da Unifesp, é importante saber se essa é a escolha adequada para o seu perfil e para os seus objetivos. Assim, você toma uma decisão com mais segurança, rumo a uma atuação profissional de destaque.
Para ajudar nessa decisão, conversamos com a Juliana, residente do quinto ano do programa, que revelou um pouquinho do cotidiano da formação. Está preparado? Então, conheça a residência em Cirurgia Cardiovascular na Unifesp!
De acordo com Juliana, ao longo dos cinco anos, os residentes passam pela enfermaria da cirurgia cardíaca, pelo centro cirúrgico, pelo ambulatório, por interconsultas e pelos hospitais-satélites do Complexo Hospitalar da Unifesp.
Nesse período, há estágios obrigatórios e eletivos. Os primeiros possuem diferentes durações e acontecem em maior intensidade. “Para mim, o melhor estágio da residência em Cirurgia Cardiovascular é o do Centro Cirúrgico”, conta Juliana. Nele, os procedimentos são de baixa a alta complexidade, preparando o médico-cirurgião para todos os desafios da carreira.
Os estágios optativos acontecem nos últimos três meses do programa e podem ser realizados em outras instituições ou até fora do Brasil. Essa é a oportunidade de melhorar o currículo de cirurgião cardiovascular ao ter uma experiência única de aprendizado.
Mesmo com a carga horária dedicada às atividades do programa, ainda é possível realizar plantões externos. Para isso, é necessário ter muita dedicação e organização, contando com a ajuda de outros colegas durante a divisão dos atendimentos.
O ideal é que os programas possuam uma rotina de até 60 horas semanais. No entanto, segundo Juliana, a residência em Cirurgia Cardiovascular na Unifesp ultrapassa o que é definido pela Lei da Residência.
“Nossa carga horária é de, em média, 70 horas semanais. Não damos plantão, mas temos um bip, então ficamos de sobreaviso para o caso de vir alguma cirurgia de emergência. Não temos descanso pré, nem pós”, relata.
Além do aprendizado prático, a residência em Cirurgia Cardiovascular possui ensino teórico como forma de reforçar as temáticas do dia a dia da profissão. Juliana conta que, semanalmente, os alunos possuem reuniões clínicas com análises de casos e cursos teóricos.
Ainda assim, para ela, a parte acadêmica não é um forte da instituição e pode melhorar, pois não há um incentivo tão grande. Há oportunidades no geral, desde que cada residente as procure por interesse próprio, produzindo artigos que contribuem para a área e o desenvolvimento pessoal.
O principal ponto forte da residência em Cirurgia Cardiovascular na Unifesp é o treinamento no Hospital São Paulo. Ele é considerado o maior hospital federal universitário do Brasil e um dos melhores centros de formação de profissionais de saúde, desde enfermeiros a médicos de diversas especialidades.
Para Juliana, o principal destaque é o equilíbrio das atividades do programa. “Por mais que não tenhamos grande volume, as cirurgias podem ser bem acompanhadas. Dependendo da sua performance, você pode fazê-la. É algo que, no geral, depende mais do residente que da própria instituição”, diz Juliana.
Após a especialização, os residentes já estão preparados para o mercado de trabalho, ainda mais por já terem domínio de técnicas e casos complexos vistos nos plantões. Porém, a quantidade de vagas nem sempre é favorável, e nem todo estado tem a mesma capacidade de São Paulo.
Assim como os demais programas, a Unifesp recebe estudantes de diversas partes do país, que vêm em busca de qualidade de ensino. Nem todos se mantêm na capital paulista e optam por estarem mais próximos das famílias e dos amigos. “Muitos pretendem voltar para cidade natal. O mercado da Cirurgia Cardíaca é um pouco restrito, então é preciso ter resiliência”, completa.
Essa persistência deve ser levada em consideração a todo tempo. Juliana aconselha que os interessados por essa área não se iludam apenas com o status do curso, mas que tenham em mente as aptidões para não se frustrarem no caminho.
Com os depoimentos, Juliana mostrou que a residência médica em Cirurgia Cardiovascular na Unifesp exige bastante dedicação, mas também tem várias oportunidades. Se essa for a escolha certa para você, tenha a chance de se destacar e enriquecer a sua formação.
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Carioca da gema, nasceu em 93 e formou-se Pediatra pela UFRJ em 2019. No mesmo ano, prestou novo concurso de Residência Médica e foi aprovada em Neurologia no HCFMUSP, porém, não ingressou. Acredita firmemente que a vida não tem só um caminho certo e, por isso, desde então trabalha com suas duas grandes paixões: o ensino e a medicina. Siga no Instagram: @jodamedway