A residência em Clínica Médica na USP de Ribeirão Preto é ideal para quem busca uma atuação dinâmica e altamente qualificada. O programa de especialização tem duração média de dois anos e é realizado em diversas instituições, com destaque para o Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (HCFMRP/USP).
Durante a formação como médico clínico, o estudante tem contato com milhares de pacientes e condições muito diferenciadas. Antes de decidir seguir esse caminho, vale conhecer melhor a residência. Por isso, conversamos com duas residentes (Camila e Ingrid) que atuam na instituição.
Um dos principais estágios de Clínica Médica na USP-RP ocorre na unidade de emergência do Hospital das Clínicas. Ele pode ser noturno ou diurno, ambos na linha de frente do PA e na enfermaria.
O pronto-socorro funciona sob regulação de casos do município e das cidades vizinhas. Isso gera convívio com quadros mais complexos, deixando de lado os resfriados e as gastroenterites comuns em prontos atendimentos de porta aberta.
Existe interface com outras especialidades clínicas, de modo que, a cada interconsulta, é possível aprender ainda mais sobre os assuntos. Durante todos os estágios, há médicos assistentes, com os quais se discute todos os casos, não ficando em nenhum momento desassistido.
O estágio da enfermaria da unidade de emergência dá acesso a muitos casos que necessitam de investigação diagnóstica mais aprofundada. Nele, os pacientes são acompanhados diariamente e conduzidos para investigação desde o início com referência às especialidades devidas, quando uma hipótese diagnóstica é firmada.
No R1, são quatro semanas em cada subespecialidade, incluindo Nutrologia, Pneumologia, Reumatologia, Gastrologia, Nefrologia, Infectologia, Cardiologia, Endócrino e Hematologia.
Os residentes também passam por quatro semanas de plantões diurnos e quatro semanas de plantões noturnos em salas de urgências. Ainda no primeiro ano da residência médica na USP-RP, são dez dias de enfermaria de Clínica Médica, dez dias de semi-intensivo e dez dias como hospitalista (interconsultas).
No R2, os residentes atuam em diversos setores: sala de urgência, UCO (Unidade Coronariana) e semi-intensivo, CTI-HC, Oncologia, Dermatologia, geriatria, enfermaria de clínica investigativa, CTI do Hospital Estadual de Américo, entre outros.
Segundo Camila, durante os dois anos de residência em Clínica Médica, eles passam por muitos plantões, principalmente no R1, na sala de urgência, na enfermaria (R1), no semi-intensivo e na UCO (ambos R2).
No R2, há um mês de estágio eletivo. É possível fazê-lo em universidades associadas à USP no exterior, apesar de isso não ser o mais comum. Alguns R+ fazem estágio em Portugal, EUA, entre outros.
Em média, são 80 horas semanais. Em estágios “normais” de especialidades, realiza-se cerca de 1 a 2 plantões por semana, sempre com pós-plantão. Se o plantão for em enfermaria, há uma carga horária pós-plantão na tarde seguinte.
Se o plantão acontecer na sala de urgência, o médico residente passa 24 horas ali. Nos estágios diurnos da sala de urgência, realiza-se 5 plantões (60 horas por semana). Nos estágios noturnos, são 4 plantões.
Segundo Camila, a residência em Clínica Médica tem uma carga teórica pequena. É realizada apenas uma aula por semana ou a cada 15 dias. Porém, aproveita-se a carga teórica das especialidades ao passar pelos estágios ou pelas discussões de artigos semanais de especialidades.
No entanto, o conteúdo não é voltado para os residentes de Clínica. De qualquer forma, ela acredita que, em partes, essa falha é compensada nas discussões de caso.
Ao passar pelos rodízios das especialidades clínicas, ocorre uma reunião semanal com os chefes, com discussão de todos os casos da enfermaria. Na enfermaria da unidade de emergência, ocorre uma discussão de artigos científicos semanalmente.
As duas residentes acreditam que a residência em Clínica Médica na USP de Ribeirão Preto possui muita ênfase na área acadêmica. Todos os preceptores estão envolvidos em algum projeto de pesquisa, mas, geralmente, os participantes são residentes das subespecialidades.
Além disso, eles contam com diversas publicações das mais variadas especialidades (Hematologia, Reumatologia e Endocrinologia são as de maior magnitude). Porém, como residentes de Clínica, por toda a carga horária preenchida, não dá para desfrutar muito da área.
Como principal ponto da residência em Clínica Médica na USP de Ribeirão Preto, as residentes ressaltam boa divisão da carga horária, preceptores qualificados, recursos cedidos pela instituição e boa base prática para a atuação em diferentes setores.
A residência em Clínica Médica na USP de Ribeirão Preto é conhecida por ser porta aberta, por isso, recebe casos de diversas complexidades e até raridades. Com tanta prática e apoio de uma equipe especializada, é possível aprender diversos procedimentos e diagnósticos.
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Capixaba, nascido em 90. Graduado pela Universidade Federal do Espírito Santo (UFES) e com formação em Clínica Médica pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (HC-FMUSP) e Administração em Saúde pelo Hospital Israelita Albert Einstein (HIAE). Apaixonado por aprender e ensinar. Siga no Instagram: @joaovitorsfernando
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