Como é a residência em Infectologia na Unifesp?

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A Infectologia é uma área bem importante da Medicina, já que envolve a saúde de toda a sociedade. Essa especialização está ligada a doenças infecciosas e transmissíveis. Entre os melhores programas do Brasil, a residência em Infectologia na Unifesp se destaca.

Ela tem duração de três anos e acontece, majoritariamente, no Hospital São Paulo. Após a formação como médico infectologista, você estará apto a atuar na prevenção, no controle e no combate de doenças diversas.

Para ajudar na sua decisão de se tornar infectologista em uma instituição paulista, conversamos com o Klinger e o William, residentes do segundo e do terceiro ano, respectivamente. Veja o que eles acham da residência médica em Infectologia na Unifesp.

Setores de atuação

No primeiro ano da residência em Infectologia na Unifesp, os residentes atuam junto à Clínica Médica no Pronto-Socorro, à enfermaria de Clínica, à interconsulta da Nefrologia, à UTI de Nefrologia, aos ambulatórios de Pneumologia, à enfermaria e ao PS de Cardio, à enfermaria de Cuidados Paliativos e à UTI geral.

No segundo ano, passam três meses na enfermaria, um mês no CRIE, no laboratório de Microbiologia, em Ortopedia, em Medicina Tropical (em Santarém), e, CRT, no ambulatório de Infectologia e no PS.

No terceiro ano, passam três meses na interconsulta, três meses de optativo e um mês em transplante de medula óssea, transplante de órgão sólido, laboratórios de pesquisa e CCIH.

Estágios durante a residência

O grande diferencial da residência são os estágios do primeiro ano com a Clínica Médica. Apesar de essa especialidade ser clínica, a maioria dos programas não oferta vivências em outras áreas, como Nefro, Cardio, Pneumo, prejudicando a formação do médico.

O estágio da enfermaria é ótimo pela variedade dos casos e discussões. Outros estágios bons são os de imunossuprimidos (hematologia e transplante de órgãos sólidos), pela discussão com chefes especialistas e pela interação com outras especialidades. Estágios externos, com Medicina tropical e UTI, também são ótimos.

Carga horária

Na residência em Infectologia na Unifesp, geralmente, a carga horária é de 70 horas semanais. Metade dos estágios respeita às 60 horas, mas a outra metade acaba passando.

Os residentes possuem 12 horas com direito ao pós-plantão (dia de folga) no estágio do PS. Plantões de enfermaria também são de 12 horas, mas não dão direito ao pós-plantão.

Foco na parte teórica e acadêmica

A residência em Infectologia na instituição se destaca pela parte teórica. Os residentes participam do curso de CCIH, das reuniões da disciplina, das reuniões de preceptoria e do Journal Club. 

Além disso, existem reuniões semanais. Em alguns estágios, existe muita discussão teórica. Outra parte é mais assistencial. A preceptoria é muito presente e disposta a discussões em todos os estágios.

A respeito da parte acadêmica, William afirma que há estímulo às publicações, e vários chefes podem ajudar a publicar, porém, esse não é um dos focos durante a residência médica em Infectologia na Unifesp. Isso fica muito mais para o período pós-residência, quando há apoio para realizar a complementação da pós-graduação.

Comodidades

Os residentes da Unifesp podem se inscrever para a moradia gratuita, porém, com vagas limitadas. O processo de inscrição é feito por edital. Como pontuação, conta ter carro, distância da cidade de origem, renda familiar e outras informações.

William cita que também existe a associação dos residentes, com alimento, internet e sala de descanso em frente ao hospital. É permitido almoçar e jantar no hospital.

Pontos de destaque da residência

O grande diferencial da residência médica em Infectologia na Unifesp é o hospital geral. Outro ponto é a formação clínica sólida, pois quase todos os chefes são referências nas áreas e grandes pesquisadores, facilitando o aprendizado.

Demais pontos fortes são as variedades de casos e o contato com outras especialidades. Para procedimentos básicos, a residência também é boa (passar cateter central, IOT, coleta liquor, coleta gaso arterial). 

A introdução no mercado de trabalho costuma ser fácil após residência. A oportunidade de pós-graduação (mestrado, doutorado, subespecialização) é um dos pontos mais fortes da residência.

A respeito dos pontos a serem desenvolvidos na residência em Infectologia na Unifesp, William afirma que o hospital é desorganizado, com muitos problemas burocráticos, de sistema e fornecimento de medicação ou procedimento aos pacientes.

Gostou de saber como é fazer residência médica na Unifesp?

Pelas perspectivas do Klinger e do William, você consegue notar que a residência em Infectologia na Unifesp se destaca pela alta qualidade e pela variedade de casos. Além disso, ela dá a chance de estar em contato com alguns dos melhores profissionais do Brasil e do mundo.

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JoãoVitor

João Vitor

Capixaba, nascido em 90. Graduado pela Universidade Federal do Espírito Santo (UFES) e com formação em Clínica Médica pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (HC-FMUSP) e Administração em Saúde pelo Hospital Israelita Albert Einstein (HIAE). Apaixonado por aprender e ensinar. Siga no Instagram: @joaovitorsfernando