Você sabe como é a rotina no R2 de residência médica? Essa é uma fase superimportante para o residente, repleta de novas oportunidades, e, principalmente, de práticas importantes dentro da especialidade escolhida.
Como o residente tem um conhecimento um pouco mais aprofundado a essa altura, ele tem autorização para assumir novas responsabilidades. O que é ótimo, porque é aí que começa para valer a sua autonomia como médico, do diagnóstico ao tratamento.
Quer saber mais detalhes sobre a rotina no R2, as atividades que você precisa realizar e os desafios que precisa encarar? Bora com a gente que por aqui explicamos tudo para que você possa se preparar!
Aqui, separamos algumas atividades que podem fazer parte da rotina no R2 de residência médica. Vale lembrar que não é uma regra, mas um bom programa costuma ter tudo isso. Confira!
Sim! Engana-se quem acha que o residente não coloca a mão na massa na rotina no R2. É justamente o contrário: essa fase do programa é justamente para que o treinamento se intensifique nesse sentido.
Por isso, os médicos residentes ficam responsáveis por mais pacientes. Essa é uma ótima oportunidade de estreitar laços durante os atendimentos e exercer práticas mais humanizadas e empáticas.
Além disso, procedimentos simples e mais avançados também ficam por conta do residente. É claro que o preceptor está por perto, para passar uma orientação clínica mais precisa.
Entretanto, é a chance de demonstrar seu potencial, mostrar suas habilidades e testar os conhecimentos aprendidos ao longo de todos os anos de estudo. Aproveite!
A rotina no R2 de residência médica também inclui a supervisão de residentes mais jovens. Afinal, quem está nessa fase tem vivência suficiente para contribuir com a formação de quem acaba de chegar.
Essa é uma oportunidade de exercer habilidades de liderança, e de compartilhar o que você sabe com quem tem vontade de aprender. Lembre-se de que um dia você esteve nesse lugar e que contou com muitas contribuições, então faça o mesmo por outros residentes.
Entre as ações que você precisará executar nessa atividade está a orientação clínica e o auxílio em atendimentos ao paciente. Mas esteja disponível para tirar dúvidas ou ajudar no que mais for preciso.
Assim, você também se destaca na equipe como um profissional atencioso e que tem interesse em crescer. Além de continuar a ganhar mais experiência e aprender com o que os novos residentes têm para acrescentar.
Há muito incentivo para que os médicos residentes no R2 participem de projetos de pesquisa. Seja como líderes de projeto ou mesmo como coautores.
E, sinceramente? A gente recomenda bastante essa experiência. É muito interessante fazer parte de novas descobertas, e a Medicina é um campo muito próspero para isso. A todo momento, tecnologias e tratamentos diferentes surgem, e você pode contribuir com a investigação.
Além disso, outros temas podem ganhar um novo olhar a partir de suas experiências e de estudos de caso. A pesquisa não é importante apenas para quem quer seguir na vida acadêmica, mas também para o dia a dia do profissional que está no mercado de trabalho.
Ela ilustra a experiência e a dedicação que o médico teve dentro de sua especialidade, e confirma que, de fato, ele sabe trabalhar com aquilo. Por isso, organize seu tempo e assuma essa atividade, porque os resultados serão muito interessantes para o futuro.
Ficar sem aulas teóricas não significa que o residente pode parar de estudar. Muito pelo contrário! A prática da residência no R2 requer que você aprimore suas habilidades clínicas, porque depois você terá que prestar o exame de título de sua especialidade.
Sendo assim, aproveite para estudar durante parte de seu tempo livre ou nos intervalos no hospital. Para casos específicos de pacientes, repasse o conteúdo, tire possíveis dúvidas com seus preceptores, assista a vídeos de revisão, entre outras formas de estudo. A Academia Medway pode ser de grande ajuda nesse momento, inclusive!
Você também pode estudar de forma direcionada para o exame de título, que costuma ser puxado. Vale a pena procurar por quem já teve essa experiência, pegar dicas, estudar por simulados e questões e treinar para a entrevista, que pode ser parte de algumas provas de certificação.
Mas, para além disso, o estudo independente é essencial para o médico mesmo depois da residência. Essa é uma forma de se atualizar e manter o conhecimento fresco na mente. Portanto, faça disso um hábito o quanto antes.
A rotina no R2 também inclui a participação em atividades de educação médica. Dessa maneira, pode ser que você tenha que ministrar aulas para alunos da graduação de Medicina, assim como prestar orientações mais específicas para os residentes mais jovens.
Essa atividade é uma ótima forma de exercitar seu conhecimento e até mesmo de descobrir se você tem uma inclinação para a docência. Você também terá um papel importante na formação dos alunos mais jovens e poderá mostrar a eles os diferentes caminhos que a residência oferece.
Vale lembrar que, normalmente, essas aulas são preparadas de acordo com a especialidade na qual você atua. Porém, também pode incluir temas mais básicos ou de prática clínica geral.
Mas não se preocupe! Você terá experiência suficiente para poder compartilhar e com certeza se sairá muito bem nessa atividade.
Pronto! Agora você está por dentro de tudo o que acontece na rotina no R2 de residência médica. Esses são apenas alguns dos desafios que esperam por você nessa fase do programa, mas com certeza você terá outras vivências e atividades muito interessantes para a formação em sua especialidade.
Mas nada de insegurança! Você com certeza conseguirá tirar tudo de letra e se tornar um residente reconhecido pelo esforço e competência.
E se você ainda não entrou para a residência e ainda se prepara para prestar a prova, saiba que pode contar com a gente! Faça sua inscrição no Extensivo Medway e mergulhe nos estudos para garantir a sua vaga.
Nascida em Franca/SP, em 92, formou-se em medicina pela PUC-Campinas, em 2018. Especialista em Clínica Médica pela UNICAMP e completamente apaixonada por essa área cheia de detalhes e interpretações. Filha de professora e de um ávido leitor, cresceu com muito amor pelo ensino também, unindo essa paixão à medicina.