O processo para especialização começa ainda na graduação. No quarto ou no quinto ano, as preocupações com as provas, os conteúdos cobrados e as experiências no CV começam a surgir. Você sabe como é o modelo de curriculum para residência médica?
Ao longo da faculdade, os interesses variam, as expectativas nem sempre são correspondidas e, muitas vezes, a especialidade desejada também muda! Como explicar isso e aproveitar todas as vivências de estudo em um documento que deponha a seu favor? A seguir, veja como fazer um currículo para residência médica!
Antes de te contar como elaborar um currículo, tenho uma pergunta para fazer: você já está preocupado com as provas práticas de residência? Pois é, esse é o momento ideal para começar a pensar nisso — deixar para a última hora pode comprometer sua aprovação.
Agora, voltando ao assunto, o currículo é uma parte importante nos processos seletivos de especialização, avaliado na segunda fase, junto da entrevista para residência médica, com uma banca avaliadora.
Algumas instituições não possuem prova prática. Então, costumam avaliar a entrevista e o currículo com pesos maiores. Por isso, é preciso ter em mente que as informações são verificadas. Cada candidato precisa saber argumentar sobre as escolhas expostas no modelo de curriculum para residência médica.
Nessa hora, surgem diversas dúvidas: o que relatar no documento? O que priorizar na graduação? Como justificar as escolhas? Como valorizar as experiências? Tenha calma, pois há uma forma simples de elaborar o curriculum vitae de residência médica!
Existe uma infinidade de formatos de currículos com propósitos diferentes, como os cronológicos, os funcionais, o lattes e o vitae. Esse último costuma ser o mais indicado como modelo de curriculum para residência médica, mas algumas instituições seguem moldes já pré-definidos no edital do processo seletivo.
O ideal é que você seja conciso e apresente apenas informações relevantes. Nada de encher linguiça para ter mais linhas no documento e fazê-lo parecer maior. Afinal, tamanho não é uma garantia de qualidade! Em geral, até duas páginas são suficientes para relatar as experiências.
Agora que você já conhece o modelo de curriculum para residência médica e tem ideia do tamanho final, é o momento de alimentar as páginas com as suas informações. O primeiro detalhe, esquecido por muita gente, é manter os dados pessoais e de contato atualizados, como telefone, e-mail e endereço.
O ideal é que o currículo para residência médica seja de fácil entendimento. Caso seu e-mail seja antigo e possua apelidos, adjetivos ou remeta a gostos pessoais, faça um novo para uso profissional. Apenas nome e sobrenome são suficientes!
As principais informações a serem descritas são a formação acadêmica, com a instituição de ensino e o período cursado, a carga horária, a duração e os estágios realizados durante todo o internato. Caso tenha realizado cursos de verão e intercâmbios ao longo da graduação, não esqueça de mencioná-los!
Algo que agrada bastante os entrevistadores durante a análise de currículo para residência médica é a participação em atividades extracurriculares, eventos e produção acadêmica. Essas atividades demonstram o interesse e a disponibilidade em aprender de forma profunda determinada área da Medicina.
Então, se ao longo da graduação em Medicina você fez monitorias, participou de projetos de iniciação científica, ganhou bolsa ou auxílio de pesquisa acadêmica, estagiou em unidades de obstetrícia, emergência ou terapia intensiva, por exemplo, é válido destacar as experiências.
Certamente, nos seis anos de estudos da faculdade de Medicina, muitos cursos de curta duração, jornadas, congressos e simpósios acontecem. Em muitos deles, você foi apenas para conhecer, apresentou trabalhos ou papers?
Essa é hora de mostrar que seu interesse foi além dos bancos escolares! Junte todos os certificados de participação e mostre a que veio. Não se esqueça dos artigos publicados e dos trabalhos bibliográficos.
A participação em eventos internacionais pode ser impressionante, mas não é condição para se destacar. O domínio de outro idioma só deve ser mencionado caso seja verdade. Imagina se você afirma ser fluente e, no meio da entrevista, solicitam uma demonstração. Essa não seria a melhor forma de se sobressair. Seja honesto e use sua argumentação para mostrar quem realmente é.
Nem só de simpósios vive o estudante de Medicina! A faculdade é uma oportunidade única de viver intensamente. Para muitos, é a primeira experiência de viver sozinho, longe da casa dos pais, com outras pessoas, em uma república.
Nessa caminhada, diversos estudantes se encontram em atividades nunca antes imaginadas e formam grupos nas atléticas, nas ligas, nos centros acadêmicos e nas monitorias voluntárias. Um detalhe muito importante é que as bancas avaliadoras adoram trabalhos voluntários. Se realizou algum, coloque em seu currículo!
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Carioca da gema, nasceu em 93 e formou-se Pediatra pela UFRJ em 2019. No mesmo ano, prestou novo concurso de Residência Médica e foi aprovada em Neurologia no HCFMUSP, porém, não ingressou. Acredita firmemente que a vida não tem só um caminho certo e, por isso, desde então trabalha com suas duas grandes paixões: o ensino e a medicina. Siga no Instagram: @jodamedway