Como é residência em Dermatologia na Unifesp

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A Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) é uma das instituições mais reconhecidas do nosso país, com ensino de alta qualidade. É por isso que na hora de se especializar no cuidado com a pele, a residência em Dermatologia na Unifesp se destaca!

Essa especialização tem a duração de três anos e envolve diversos estágios para que você esteja preparado para os desafios do futuro. Sua vivência acontecerá, principalmente, no Hospital São Paulo, um dos mais conceituados do Brasil.

Se você estiver se preparando para a prova de residência médica da Unifesp, também temos materiais que podem ajudar! Veja como é a prova de residência médica na Unifesp e dá uma olhada em 20 questões de Cirurgia que já caíram na prova teórica da Unifesp!

Antes de tomar essa decisão, entretanto, vale ficar por dentro do programa, né? Foi por isso que conversamos com Gabriel e Heloísa, do segundo e do terceiro ano de residência, respectivamente.

Descubra tudo sobre a residência em Dermatologia na Unifesp e fique por dentro!

João Vitor: Vou começar com uma pergunta que sei que é muito pessoal, mas é inevitável: para vocês, qual é o melhor estágio da residência em Dermatologia na Unifesp USP?

Gabriel: No ambulatório geral, vemos diversas patologias de pele, cabelos e unhas, que, a princípio, não precisam de acompanhamento em ambulatórios mais especializados. Vemos desde as patologias comuns e simples, até pacientes com doenças raras e que têm acompanhamento multidisciplinar.

O estágio de cirurgia dermatológica tem a parte básica do R2 e a avançada do R3. É um estágio dinâmico, com bom volume de procedimentos e que proporcionam um bom aprendizado da técnica operatória que será utilizada no último ano.

Heloísa: Triagem, porque funciona como um PS de casos graves e agudos de pacientes dermatológicos. Passamos sozinhos pelo estágio, com um chefe em cada período discutindo cada caso, atendemos de 20 a 24 pacientes por dia, conseguimos ver quadros muito interessantes e nos tornamos mais independentes e confiantes para atender situações graves e complicadas depois de formados.

João Vitor: Tem algum médico assistente que vocês considerem sensacional ou exemplo para sua formação? Por quê?

Gabriel: As assistentes preceptoras da dermatologia hospitalar são incríveis. Fazem uma conexão importante da dermatologia com a medicina interna.

Heloísa: A Dra. Adriana Porro, pois conhece e conduz pacientes graves como ninguém.

João Vitor: Conta um pouco sobre onde vocês rodam ao longo de toda a residência em Dermatologia na Unifesp.

Os médicos do programa de residência em Dermatologia na Unifesp atuam principalmente no Hospital São Paulo
Uma das vantagens da residência em Dermatologia na Unifesp é atuar no Hospital São Paulo, que é o maior hospital universitário do país

Gabriel: No período de clínica médica, rodamos em pronto-socorro, UTI, enfermaria de clínica e infectologia, ambulatórios de reumatologia, endocrinologia, hematologia e infectologia.

O segundo ano foca no ambulatório geral de dermatologia e cirurgia básica. Tem um mês de hospitalar e breve passagem em ambulatórios específicos.

O terceiro ano da residência médica em Dermatologia é focado em especialidades, como a cirurgia avançada, cosmiatria, dermatopatologia, biológicos, interconsulta hospitalar.

João Vitor: Existem estágios eletivos na sua residência? É possível (e comum) fazer um estágio fora do país?

Heloísa: Não. É possível participar do curso sobre hanseníase do Instituto Lauro de Souza Lima por 1 mês.

João Vitor: Sua residência médica, de uma forma geral, respeita as 60 horas semanais? Conta pra gente qual é a carga máxima de plantão que você dá e se tem algum período de descanso pré ou pós-plantão.

Gabriel: Sim, a carga horária é respeitada. No período de clínica, temos pós-plantão de 12 horas.

João Vitor: De 0 (nada) a 10 (demais), quanto a residência em Dermatologia na Unifesp foca em parte teórica? Quais são as principais atividades teóricas que vocês têm?

Gabriel: 8. Temos aulas teóricas de cirurgia e patologia semanalmente. Reunião semanal do departamento com discussão de casos e/ou artigos

Heloísa: 7. Há reunião semanal do departamento, reunião semanal do grupo de cirurgia e reunião semanal de patologia.

João Vitor: Aproveitando o embalo: de 0 (nada) a 10 (demais), o quanto sua residência foca em parte acadêmica?

Gabriel: 9.

Heloísa: 10.

João Vitor: Quais são os pontos fortes da residência em Dermatologia na Unifesp?

Gabriel: Base teórica reforçada, com estímulo a ensinar os residentes mais novos e graduandos. Muita prática de cirurgia dermatológica, que não é um forte em todos os serviços de dermatologia.

Heloísa: Muito volume de pacientes, professores competentes e de excelência e consolidação no mercado de trabalho.

João Vitor: E tem algum ponto que vocês acham que poderia melhorar?

Gabriel: Menor período de clínica médica, que esse ano já foi diminuído.

Heloísa: Poderíamos ter mais tempo na cosmiatria.

João Vitor: Acha que dá para conciliar a residência médica com plantões externos? A maioria faz isso?

Heloísa: Sim. Na residência em Dermato é tranquilo, principalmente a partir do R2. Muita gente faz isso.

João Vitor: Quais “comodidades” a residência em Dermatologia na Unifesp disponibiliza?

Gabriel: Alimentação no restaurante do hospital. Edital de moradia de 2 a 3 vezes por ano. Desconto no transporte público.

João Vitor: No seu caso, Gabriel, que não é de São Paulo, você pretende voltar ao seu estado de origem depois da residência? Você conhece alguém que já tenha voltado? Acha que é possível se inserir bem?

Gabriel: Sim. E eu conheço profissionais que fizeram esse caminho e não é difícil se inserir no mercado depois da residência em Dermatologia na Unifesp.

João Vitor: Última pergunta. Tem mais alguma coisa que vocês queiram falar sobre a sua residência que a gente não perguntou?

Gabriel: É uma residência completa com todas as áreas de atuação do médico dermatologista.

Heloísa: O clima da residência em Dermatologia na Unifesp é bem harmônico, somos sempre bem recebidos e acolhidos por chefes e colegas da instituição.

Gostou de saber mais sobre como é fazer residência em Dermatologia na Unifesp?

O grande destaque da residência em Dermatologia na Unifesp é a sua variedade de casos, dos mais simples aos complexos. Diante de dezenas de atendimentos por mês, você vai pegar prática em diversos temas. Com isso, consegue se preparar de forma única para ser um profissional de alta qualidade e que tem uma boa base de conhecimentos. Aproveita e dá uma olhada aqui no nosso artigo sobre quanto ganha um dermatologista no Brasil

E se seu sonho é fazer residência em Dermatologia na Unifesp no próximo ano, dá uma olhada no nosso canal do YouTube, em que postamos vídeos toda segunda e sexta-feira sobre os temas que mais caem nas provas de residência médica em SP — e é claro que isso inclui a prova da Unifesp!

Ah, e se você já está preocupado com as inscrições para a prova de residência da Unifesp, fique sempre ligado no site da instituição. Por lá, dá sempre para acompanhar as novidades em relação ao início do processo seletivo. Além disso, aqui no Blog da Medway nós também estamos sempre de olho e, assim que o edital sair, já publicamos ele aqui, analisando todos os principais pontos.

E já que informação sobre residência médica nunca é demais, nós preparamos conteúdos sobre várias especialidades e instituições. Já leu nosso artigo aqui no blog sobre como é fazer residência em Dermatologia na USP? E sobre as instituições mais buscadas para fazer residência em Dermatologia em SP? Se quiser saber sobre alguma opção específica, é só comentar, ok?

JoãoVitor

João Vitor

Capixaba, nascido em 90. Graduado pela Universidade Federal do Espírito Santo (UFES) e com formação em Clínica Médica pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (HC-FMUSP) e Administração em Saúde pelo Hospital Israelita Albert Einstein (HIAE). Apaixonado por aprender e ensinar. Siga no Instagram: @joaovitorsfernando