Você já escolheu o programa de residência em que pretende ingressar? Depois desse passo fundamental, começam os preparativos para o processo seletivo, que envolve geralmente prova teórica, análise de currículo e prova prática para residência médica.
Os candidatos costumam concentrar os esforços na prova teórica, mas, para conseguir a aprovação, é imprescindível alcançar uma boa média na prova prática, que equivale a, pelo menos, 40% da nota final. Essa etapa é bem desafiadora, mas contamos tudo o que você precisa para se sair bem.
Já está preocupado com as provas práticas de residência? Esse é o momento ideal para começar a pensar nisso — deixar para a última hora pode comprometer sua aprovação.
Antes de saber como a prova prática para residência médica funciona, é importante entender a função dela no processo seletivo e na sua futura carreira. Ao se preparar com o objetivo de cada etapa em mente, você tem mais chances de se sair bem, além de driblar a ansiedade típica do momento.
O propósito dessa atividade nada mais é que fazer com que você saiba o que será cobrado no dia a dia da residência médica escolhida, com simulações de situações práticas. Em resumo, os procedimentos e os conhecimentos exigidos na prática de qualquer especialidade.
Em boa parte dos processos seletivos, a aplicação dessa etapa é feita em salas específicas nos hospitais universitários. Para cada instituição, pode haver algumas peculiaridades, mas você pode consultar as provas práticas de anos anteriores para ter uma melhor noção do conteúdo exigido.
Embora possam existir pequenas diferenças dependendo da instituição, a prova prática para residência médica costuma sempre seguir a metodologia OSCE, “Objective-Structured Clinical Examination”, isto é, um exame clínico estruturado e objetivo.
A prova tem o formato de um grande exame, que passa por cinco grandes áreas médicas: Cirurgia Geral, Pediatria, Ginecologia e Obstetrícia, Clínica Médica e Medicina Preventiva. Há estações para cada uma dessas áreas, em que os futuros residentes devem realizar tarefas.
A partir da simulação de casos que podem ocorrer na rotina de um médico, os candidatos têm de cinco a dez minutos para analisarem e formularem soluções para cada quadro. O processo é acompanhado por um avaliador, que define a pontuação a partir de uma checklist.
Como há algumas diferenças entre uma instituição e outra, é importante observar bem cada edital antes de se preparar. A principal variação está no modelo da prova prática para residência médica, que pode ser tradicional ou multimídia.
O modelo tradicional foi descrito acima, com diferentes estações e que pode utilizar bonecos ou atores para os procedimentos. Já no modelo multimídia da prova prática para residência médica, o candidato conta com recursos tecnológicos e projeção de imagens para interpretar as questões.
Como citamos anteriormente, a etapa prática tem um peso significativo entre as provas de residência médica. Na maioria dos casos, corresponde a 40% da nota, enquanto a prova teórica vale 50%, e a análise de currículo, 10%. No entanto, algumas instituições podem dar peso de 50% à prova prática.
Com essa relevância na pontuação, os estudos voltados à prática devem contar com o mesmo empenho voltado às questões de residência médica. O processo seletivo para os melhores programas de residência não é fácil. O mais indicado é ter uma nota geral igual ou acima de 85 para garantir uma vaga.
Isto é, se você gabaritar na prova teórica, mas fizer apenas metade da prova prática para residência médica, já pode perder a chance de aprovação. Análise de currículo e entrevista têm um peso pequeno na nota, o que não influi tanto no desempenho quanto nas duas principais etapas.
Em muitos casos, o conteúdo abordado na prova prática não difere muito da prova teórica. No entanto, como são formatos diferentes, e há a pressão de mostrar pessoalmente o que você sabe, é importante fazer estudos focados e se preparar psicologicamente. Confira nossas dicas.
Não deixe os estudos da prova prática para a última hora. O ideal é começar a se preparar paralelamente para as maiores etapas do processo seletivo de residência, o que diminui o stress no momento da realização. Afinal, você estará mais seguro para demonstrar seus conhecimentos.
Além de observar atentamente os detalhes de cada edital, você pode pesquisar as peculiaridades do que cada instituição exige na prova prática para residência médica. Procure conteúdos especializados e detalhados, como os disponíveis no nosso blog.
Para realizar os diagnósticos na prova prática, é provável que você interprete imagens, como radiografias e material audiovisual de apoio. Portanto, ao estudar cada conteúdo, não deixe de analisar as imagens correspondentes.
As instituições não costumam liberar as checklists de anos anteriores para estudo, mas é possível encontrar esse tipo de conteúdo em cursos especializados. É o caso do CRMedway, que conta com mais de 300 checklists na íntegra para você treinar.
Estamos aqui para garantir o sucesso da sua carreira desde as primeiras etapas. Para se dar bem na prova prática para residência médica, você pode contar com o nosso curso CRMedway, nas modalidades on-line e on-line+presencial, assim como as dicas que disponibilizamos frequentemente no blog.
Outra opção bem interessante é acessar a Academia Medway, que disponibiliza e-books sobre as residências das principais instituições e minicursos gratuitos para você se preparar. Conte sempre conosco nessa jornada!
Catarinense e médico desde 2015, Djon é formado pela UFSC, fez residência em Clínica Médica na Unicamp e faz parte do time de Medicina Preventiva da Medway. É fissurado por didática e pela criação de novas formas de enxergar a medicina. Siga no Instagram: @djondamedway