Fala, pessoal! No dia de hoje, você vai ficar sabendo como trabalhar no Médico sem Fronteiras. O Médico sem Fronteiras é uma organização internacional criada com o objetivo de levar saúde para regiões necessitadas por todo o mundo.
O MSF começou na França, em 1971, criado por jovens médicos e jornalistas. No Brasil, o MSF começou em 1991. A organização tem uma grande estrutura: são mais de 70 países atendidos, com mais de 36 mil profissionais das mais diversas áreas. Ela é sustentada por recursos privados (doações) de pessoas físicas e empresas.
Há mais de 50 anos em atividade, o Médico sem Fronteiras é referência em trabalho voluntário de saúde no mundo todo, chegando a receber o Prêmio Nobel da Paz em 1999. Excelente oportunidade, não? Quer saber mais sobre como trabalhar no Médico sem Fronteiras? Não perca essa oportunidade e leia mais agora mesmo! Confira!
O médico recém-formado tem um mar de oportunidades para seu futuro profissional. Uma opção boa é trabalhar em projetos no exterior, levando suas habilidades e conhecimentos para salvar vidas fora do país.
Nesse sentido, o Médico sem Fronteiras é uma excelente oportunidade. Agora que você já sabe um pouco mais sobre o MSF, vamos falar como atuar nessa área da Medicina de tanto impacto social. Siga conosco!
Primeiramente, vamos falar um pouco sobre o processo de recrutamento do MSF. Ele é formado por algumas fases, começando pela análise de currículo do candidato. A análise ocorre em documentos em inglês ou francês, e inclui uma carta de motivação, que deve ser enviada na língua nativa do concorrente.
Caso obtenha êxito, é o momento de fazer uma pré-entrevista com a organização. Nela, são tratadas as experiências do médico, suas expectativas no Médicos sem Fronteiras, entre outros assuntos.
Parte dessa conversa é conduzida em inglês e francês. Portanto, o conhecimento avançado de tais idiomas é preciso para passar pela entrevista. Afinal de contas, a atuação do médico vai exigir essas línguas.
Após isso, o candidato, se aprovado, vai à sede do Médico sem Fronteiras de seu respectivo país para uma entrevista individual presencial. Nesta, é necessário falar sobre a instituição, assim como fazer um teste de idioma. O MSF seleciona os candidatos ideais e encontra um posto de trabalho que se encaixe em seu perfil.
Para atuar no Médico sem Fronteiras, já citamos a necessidade de ser avançado nos idiomas francês e inglês. Além disso, o profissional deve ser formado em Medicina ou Enfermagem. As mais diversas especialidades são aceitas pelo MSF, como Cirurgia, Anestesia, Psiquiatria, entre outras.
A organização busca por profissionais da área de saúde, em geral, que desejem seguir carreira na instituição e exerçam suas funções de acordo com os valores do Médico sem Fronteiras. Por isso, o MSF vai além, oferecendo capacitação profissional por meio de cursos durante sua trajetória.
Por isso, o mais importante é que o profissional tenha comprometimento em aplicar os conhecimentos que possui (assim como os que venha a adquirir pela instituição) aos países e povos que precisam do auxílio de saúde.
Você já sabe como é o rigoroso e extenso processo seletivo do MSF. Para se candidatar a uma posição no Médico sem Fronteiras, é possível acessar o site oficial da instituição e ir na aba “Trabalhe Conosco“.
Lá, existem vagas para captadores, escritório e terreno. As vagas de médicos são postadas nesta última opção. Ao selecionar um cargo, é possível ver o objetivo do cargo, suas responsabilidades, competências requeridas e como proceder para enviar a candidatura.
Lembre-se de que a candidatura é o primeiro passo para passar pelo processo de recrutamento. Por isso, leia bem os requisitos da vaga na página oficial, assim como as datas de aplicação.
O Médico sem Fronteiras leva cuidados de saúde a pessoas necessitadas: conflitos armados, desastres, epidemias, desnutrição ou falta de assistência médica.
Muitos países possuem o Médico sem Fronteiras. Suas ações são espalhadas, como mencionamos, por mais de 70 países no mundo. Veja, a seguir, exemplos da atuação da organização em alguns países.
No Iraque, o MSF está em atuação desde 2003. Recentemente, na guerra contra o grupo do Estado Islâmico, pacientes feridos se juntavam com pacientes acometidos pelo novo coronavírus. Nesse contexto caótico, o MSF representava uma esperança para a população.
Especialmente para o sistema de saúde do país, que se encontra em estágio de reconstrução. Os cuidados a populações vulneráveis não pararam durante a pandemia, com leitos sendo abertos para atender à demanda.
As atividades do MSF na Ucrânia incluem o combate à tuberculose e ao HIV, sendo que, em relação a esta última patologia, preza-se pelo diagnóstico e tratamento adequado de pacientes avançados. Como um país atingido por conflitos, a atuação de profissionais de saúde se torna essencial.
Em 2020, como é de se imaginar, o MSF apoiou a frente de batalha contra a COVID-19. Após o início da guerra na Ucrânia, em 2022, as equipes de saúde mental do MSF no país passaram a tratar os sintomas psicológicos de moradores em necessidade.
Os psicólogos do Médico sem Fronteiras também têm essa responsabilidade, visto que saúde mental também é saúde!
No Brasil, podemos ressaltar a atuação dos médicos da organização no enfrentamento à COVID-19, tendo em vista a proporção que a doença teve em nosso território em pouco tempo. O MSF focou em pessoas vulneráveis: idosos, refugiados, indígenas e outros.
O rompimento da barragem de Brumadinho, em 2019, também foi alvo da atuação do Médico sem Fronteiras. Nesse caso, a organização disponibilizou treinamentos aos profissionais do SUS na área de saúde mental.
Na página do MSF, ainda é possível ver detalhes sobre projetos já concluídos da atuação da organização.
Essa instituição é de grande impacto social. Se você acha uma opção interessante para enriquecer seu currículo, é importante saber como trabalhar no Médico sem Fronteiras, passo a passo.
E aí? Curtiu saber mais sobre como trabalhar no Médico sem Fronteiras? Esperamos que sim! Não se esqueça de que a Medway tem mais conteúdos que podem te ajudar em sua carreira. Por isso, aproveite a oportunidade e se cadastre em nossa newsletter. Desse modo, você recebe nossas atualizações por e-mail!
Catarinense nascida em 1995, criada em Imbituba e apaixonada por uma praia. Formada pela Universidade Federal de Santa Catarina em 2018, com residência em Clínica Médica pela Universidade de São Paulo (USP-SP 2019-2021) e professora de Clínica na Medway. "Ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua produção ou a sua construção. Quem ensina aprende ao ensinar e quem aprende ensina ao aprender" - Paulo Freire. Siga no Instagram: @anakabittencourt