A classificação NYHA (New York Heart Association) é funcional, usada para predizer o prognóstico e a sobrevida de pacientes com insuficiência cardíaca (IC).
De maneira mais prática, iremos detalhar o grau dos sintomas dos pacientes com insuficiência cardíaca e como isso afeta o dia a dia. Continue a leitura deste artigo para compreender tudo sobre a classe funcional NYHA.
Afinal, o que é insuficiência cardíaca? Ela é considerada uma condição clínica que causa a incapacidade do coração funcionar como uma bomba, o que pode ocasionar mau funcionamento de todo o organismo. Ela pode ocorrer por falta de contração e relaxamento, o que impacta diretamente a qualidade de vida dos pacientes.
Existem dois tipos de insuficiência cardíaca: a sistólica e a diastólica. A primeira ocorre quando existe déficit de contração ventricular. Já a segunda ocorre quando há mudanças no relaxamento das câmaras cardíacas. Ela pode ser prejudicial para o funcionamento dos ventrículos direito e esquerdo.
As causas podem variar de acordo com o paciente, podendo ser resultado de uma hipertensão arterial ou outras condições que podem prejudicar a performance do coração na execução das funções. A classificação da insuficiência cardíaca NYHA é um dos parâmetros utilizados para compreender a condição.
Há algumas décadas, a New York Heart Association dividiu os sintomas da IC em 4 classes funcionais de insuficiência cardíaca. Cada uma se relaciona ao estado do paciente, podendo ser assintomático, levemente assintomático, sintomático e sintomático em repouso. Confira a tabela abaixo:
Classe I | Assintomático. Paciente com cardiopatia estrutural definida e diagnosticada, porém, sem sintomas e limitações para atividades físicas. |
Classe II | Levemente assintomático. Paciente apresenta sintomas desencadeados por atividades habituais. Ex: subir 1-2 lances de escada. |
Classe III | Sintomático. Paciente apresenta sintomas com atividades menores que as habituais. Ex: tomar banho, comer, falar. |
Classe IV | Sintomático em repouso. |
Sem tratamento, a mortalidade em 1 a 4 anos vai de 5% a 19% (Classe I), de 15% a 40% (Classe II ou III) e de 44% a 64% em 6 a 12 meses (Classe IV). Esses dados refletem e enfatizam a importância do tratamento precoce da insuficiência cardíaca.
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Esperamos que tudo tenha ficado claro e você tenha compreendido o conteúdo sobre a classificação NYHA. Dessa forma, você saberá como identificar melhor um paciente diagnosticado com uma insuficiência cardíaca e direcioná-lo para o tratamento adequado.
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Nascida em Santos em 1995 e formada pela Universidade Metropolitana de Santos (UNIMES) em 2019. Residência em Clínica Médica pela Secretaria Municipal de Saúde (SUS - SMS) em São Paulo. Seu próximo passo é entrar em Cardiologia, inspirada pela sua mãe, médica da área.