Confira 5 especialidades médicas com menos especialistas

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Na área de Medicina, há muitas áreas que podem ser exploradas. A quantidade de registros médicos com alguma especialidade aumentou pouco mais  84% nos últimos 10 anos em nosso país: de 268.218 especialistas em 2012, chegamos a 495.716 em 2022. Esse é o assunto de nosso artigo, confira quais são as especialidades médicas com menos especialistas. Elas podem ser uma boa opção para você alavancar sua carreira!

Você pode desenvolver sua carreira em qualquer uma delas. Basta pesquisar e identificar aquelas que são mais compatíveis com seu perfil.

Vale a pena conhecer as especialidades com mais demanda e com menos procura, aquelas que apresentam mais profissionais e as que têm menos profissionais.

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Afinal, quais são as especialidades médicas com menos especialistas? 

Áreas com menos demanda por parte de médicos podem representar um campo de atuação promissor para você.

Afinal, pode haver demanda por profissionais qualificados nos hospitais e da parte dos clientes, mas a oferta ainda é pouca, ou seja, especialidades médicas com menos especialistas podem representar uma área com menos concorrência e maior renda.

Os dados aqui registrados foram retirados do material “Demografia Médica no Brasil 2023”, elaborado pela Associação Médica Brasileira (AMB) em parceria com a Faculdade de Medicina da USP e com a Fundação Faculdade de Medicina (FFM).

Medicina Nuclear

A Medicina Nuclear é uma área médica que usa diferentes métodos não invasivos a partir de substâncias radioativas com objetivos terapêuticos ou diagnósticos.

Em 2022, foram registrados 1.105 médicos especialistas na área, um percentual de apenas 0,2% do total de especialistas no Brasil.

Por ser uma das especialidades médicas com menos profissionais, a Medicina Nuclear se revela um campo promissor. Com o desenvolvimento tecnológico e o aumento das clínicas que realizam diagnósticos, a tendência é uma alta na demanda pelos serviços de Medicina Nuclear.

A residência médica é de acesso direto, com duração de três anos. Algumas instituições, incluindo a USP-SP, disponibilizam o R4 com possibilidades de estágios em outro país. Não há plantões noturnos, mas há uma rotina de estudos e práticas intensa.

A média salarial é de, aproximadamente, R$ 4 mil por 20 horas de trabalho, conforme dados do CAGED. A remuneração pode variar, considerando que a ausência de profissionais na área pode aumentar a carga horária, fazendo com que a jornada de trabalho alcance 12 horas por dia.

Medicina Física e Reabilitação

Medicina Física e Reabilitação é uma especialidade conhecida também como Fisiatria. Consiste em um conjunto de intervenções no campo da saúde para melhorar a funcionalidade e diminuir os impactos da deficiência. Enfim, a Fisiatria se propõe a diminuir a incapacidade. Em 2022, havia 1.016 médicos especializados nessa área (0,2% do total). Nos últimos anos, os avanços tecnológicos mais relevantes nessa área se referem a:

  • terapia robótica para vítimas de AVC (Acidente Vascular Cerebral);
  •  órteses robótica tipo exoesqueleto com a finalidade de melhorar a mobilidade de pacientes com deficiência;
  • neuromodulação para reabilitar pessoas com afecções neurológicas e dores crônicas.

A residência médica dura três anos, e o acesso é direto. Uma equipe multiprofissional oferece estudos práticos e teóricos ao residente em ambulatórios e em enfermarias. O limite é de 60 horas por semana. A carga máxima de plantão é variável.

A Medicina Física e a Reabilitação são um dos focos da Organização Mundial de Saúde (OMS). Há diferentes oportunidades de trabalho: centros de reabilitação especializados, hospitais e centros cirúrgicos. O profissional realiza exames, monitora o intraoperatório, faz interconsultas, desenvolve pareceres em casos mais difíceis. O atendimento costuma ser pelo dia, não há plantões noturnos, e não há muitas visitas inesperadas.

O médico também pode trabalhar em clínicas multiprofissionais, centros esportivos ou respeitando o vínculo com a academia, pesquisando e trabalhando em instituições de saúde universitárias. A média salarial é de R$ 9.585,43 para profissionais que trabalham 24 horas por semana.

Radioterapia

A Radioterapia, também chamada de Rádio-Oncologia, é outra entre as especialidades médicas com menos médicos atuantes: em 2022, havia 1.014 especialistas no Brasil, um percentual de 0,2% do total de especialistas.

É uma área que utiliza radiação ionizante para tratar portadores de câncer ou com neoplasias benignas. Sua finalidade é aplicar, com a melhor precisão possível, a radiação nos tecidos afetados, reduzindo danos aos tecidos sadios que estão próximos.

A duração da residência é de três anos, com acesso direto. O residente presta consultas em ambulatórios e planeja o tratamento, fazendo simulações para determinar o posicionamento do paciente e o ajuste das configurações das imagens.

Quanto ao mercado de trabalho, as melhores oportunidades estão nas regiões Sudeste e Sul do Brasil, onde os serviços se concentram. Geralmente, a carga horária é flexível, respeitando o horário comercial.

A faixa salarial varia entre R$ 6.621,00 e R$ 16.424,47. Os valores variam conforme a jornada de trabalho, o lugar de trabalho e a região do Brasil. Considerando uma carga horária de 26 horas semanais, a remuneração pode chegar a R$ 7.649,91.

Medicina de Emergência

A Medicina de Emergência ocupa a segunda posição entre as especialidades médicas com menos especialistas do país. Em 2022, havia 779 profissionais especializados nessa área (0,2% de total).

Essa área se concentra na avaliação e no manejo de situações que envolvem riscos imediatos à vida. Apesar de sua relevância, a Medicina de Emergência só foi reconhecida em 2016.

A residência médica tem duração de três a sete anos e ingresso direto. O residente atua em prontos-socorros, unidades de emergência, UTIs, SAMU e outros locais.

O mercado de trabalho ainda se encontra carente de médicos especializados na área. Vale lembrar que a atuação desse profissional diminui custos para o sistema de saúde, pois um atendimento de boa qualidade nos 15 primeiros minutos promove grande redução nos encaminhamentos.

É uma boa opção para os médicos recém-formados que desejam conquistar mais segurança na prática, mas não querem ou não podem deixar de trabalhar. O salário inicial fica em torno de R$ 8.276,00. Já a média salarial é de R$ 11.000,00 no Brasil.

Genética Médica

Finalmente, temos a Genética Médica como a especialidade médica com menos profissionais no país. Em 2022, havia somente 407 médicos registrados nessa área, o que corresponde a apenas 0,1% do total de médicos especialistas.

A Genética Médica é uma área responsável pelo diagnóstico e tratamento de pacientes que sofrem com doenças genéticas, geralmente raras e pouco conhecidas.

A duração da residência médica é de três anos, com acesso direto. No primeiro ano, o residente estagia em outras áreas, como Pediatria, Clínica Médica, Neurologia e Endocrinologia.

No mercado de trabalho, boa parte da demanda acaba sendo em ambulatórios. Nesse sentido, o principal campo de atuação é a Pediatria, com aconselhamento a pais que desejam ter filhos. Também diagnosticam casos em unidades neonatais. A remuneração média é de R$ 7.825,00, considerando a jornada de 24 horas de trabalho semanais.

Agora você já sabe quais são as especialidades médicas com menos especialistas

Agora, você conhece as especialidades médicas com a menor quantidade de médicos especialistas no Brasil! No futuro, elas podem ser um ótimo campo de atuação para você. Prepara-se para fazer a prova de residência médica, seja qual for a especialidade médica e a instituição que escolher. Para ajudar você, oferecemos nosso extensivo. Venha conhecer o Extensivo Medway!

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DjonMachado

Djon Machado

Catarinense e médico desde 2015, Djon é formado pela UFSC, fez residência em Clínica Médica na Unicamp e faz parte do time de Medicina Preventiva da Medway. É fissurado por didática e pela criação de novas formas de enxergar a medicina. Siga no Instagram: @djondamedway