Você conhece as especialidades médicas que não existem no Brasil? É isso mesmo! Essas áreas ainda não são tão significativas por aqui, mas não quer dizer que um dia não estarão presentes em território nacional.
Além disso, quem tem vontade de fazer residência médica no exterior, pode ampliar suas oportunidades de trabalho lá fora ao escolher uma delas. São assuntos bem diferentes e que exigem muita dedicação, mas que também oferecem uma vivência única e a oportunidade de trabalhar de forma diferenciada na Medicina.
Então, vamos lá? A seguir você confere uma lista com 5 dessas especialidades e descobre o que cada uma delas estuda, além de seu contexto de aplicação.
Antes de falar sobre as 5 especialidades médicas que não existem no Brasil, fica o lembrete: de qualquer forma, se você chegou até aqui, é porque precisa se preparar para a residência médica, certo? Sendo assim, não perca tempo: teste o Intensivo R1 por 7 dias totalmente gratuitos e venha para a era do ultradirecionamento!
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Uma das especialidades médicas que ainda não chegaram ao Brasil é a Medicina da Aviação. Ela é responsável pelos cuidados com a saúde dos pilotos, controladores de tráfego aéreo e outros profissionais da aviação.
Essa área é considerada como uma ramificação da Medicina Preventiva. Entre os assuntos explorados ao longo da residência, estão a profilaxia, o tratamento de problemas físicos ou psíquicos resultados da atividade aeronáutica e o impacto da altitude no corpo dos profissionais.
Para completar, a especialidade ainda abrange o resgate por meio aéreo, tanto de pacientes quanto da tripulação, o tratamento de vítimas de acidentes graves ou não, e a atenção para pessoas que se encontrem em situações graves de saúde ou de risco de morte em uma aeronave. Como você pode ver, é um trabalho bem delicado.
Embora ainda não seja uma especialidade por aqui, é possível estudar sobre essas práticas e atuar em aeroportos e transporte aéreo. Entretanto, é fundamental ter muito preparo e experiência, já que o cenário de atuação é muito diferente de um hospital.
Como o próprio nome sugere, a Medicina de Ambiente Selvagem tem como objetivo prestar atendimento em ambientes remotos. Isso mesmo, daqueles que normalmente só vemos em filmes, com poucos recursos e difícil acesso.
Exemplos disso são as expedições de montanhismo ou os acampamentos. Em geral, os pacientes atendidos estão em situações de urgência ou de emergência.
Mas há também problemas mais simples de serem resolvidos, como crises alérgicas ou lesões de menor gravidade. É importante lembrar, porém, que esse médico precisa ter um bom preparo físico e conhecimento dos ambientes em que trabalha, para ter um discernimento rápido de quais decisões tomar e agilizar o tratamento até que o paciente chegue a um hospital.
Entre as especialidades médicas que não existem no Brasil está também a Medicina de Desastres. Ela se concentra no planejamento, preparação e resposta a desastres naturais ou provocados pelo homem.
Como é o caso de terremotos, furacões e atentados terroristas. Por aí, é possível perceber que não são situações comuns no Brasil mesmo, o que não significa que não aconteçam. Em nosso país, é possível incluir nessa lista as enchentes e os deslizamentos de barragens, por exemplo.
Então, seria uma área bem interessante de se ter por aqui. Sem dizer que o preparo de profissionais para essa situação poderia permitir a atuação em localidades no exterior com menor demanda de médicos. Se você pretende estudar fora, isso pode ser algo a se considerar: é possível ir para outros lugares do mundo e atuar.
Provavelmente essa é uma das especialidades médicas encontradas em instituições no exterior mais interessantes e diferentes até agora. A Medicina Narrativa tem como principal objetivo a escuta ativa dos pacientes.
Portanto, o médico toma como ponto de partida para diagnósticos e tratamentos a história de vida de uma pessoa. A partir do que ela narra, o profissional traça uma linha do tempo para analisar possíveis manifestações que levaram a uma determinada condição de saúde.
E acredite, é possível cruzar esses relatos com estudos científicos, que credibilizam os procedimentos e atendimentos prestados aos pacientes. Nessa área, a empatia e o atendimento humanizado estão sempre em primeiro lugar, assim como a habilidade de se atentar a detalhes, que muitas vezes escondem informações importantes para o trabalho do médico.
A Medicina Espacial é uma especialidade que se dedica à saúde de astronautas e aos efeitos do ambiente espacial na saúde humana. Durante os estudos, é preciso se dedicar a assuntos bastante específicos.
Por exemplo, microgravidade, lesões de emergência causadas por ejeção, forças G, condições hipóxicas e radiação. Afinal, em seus desafios diários, os profissionais estão constantemente expostos a situações que envolvem essas questões.
Além disso, o médico se prepara para orientar a respeito do preparo físico e fisiológico de quem atua no espaço. Embora ainda não exista no Brasil, essa é uma área promissora para a Medicina.
Na medida em que a tecnologia evolui e que os voos espaciais se tornam mais longos, é fundamental que exista uma atenção mais profunda na assistência médica. Assim, com o passar do tempo, os astronautas e outros profissionais poderão fazer suas incursões de forma mais segura e com menos danos ao organismo.
E então, curtiu conhecer algumas especialidades médicas que não existem no Brasil? Se você pretende estudar fora, pode começar a considerar essas opções para a sua residência médica, e construir, da mesma forma, um futuro de sucesso como médico.
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Capixaba, nascido em 90. Graduado pela Universidade Federal do Espírito Santo (UFES) e com formação em Clínica Médica pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (HC-FMUSP) e Administração em Saúde pelo Hospital Israelita Albert Einstein (HIAE). Apaixonado por aprender e ensinar. Siga no Instagram: @joaovitorsfernando