Você sabe o que é o R+ de Clínica Médica? Esse é um dos termos que o futuro médico residente precisa compreender para diferenciar os programas de acesso direto e os programas com pré-requisitos.
Afinal, isso interfere diretamente na escolha da residência médica e do concurso prestado. Aqui, você encontra uma explicação completa deste assunto, assim como detalhes que podem ajudar nas provas. Vamos lá?
Para compreender o que é R+, tenha em mente o conceito de acesso direito. Você pode entrar nessa modalidade de residência, também chamada de R1, ao finalizar a graduação, já que não há necessidade de cursar outra especialidade anteriormente.
Durante o primeiro ano da R1 de Clínica Médica, o residente aprende a interpretar exames variados, diagnosticar doenças, afecções e patologias comuns, além de tratar pacientes em cuidados paliativos.
No segundo ano, passa a dominar técnicas de atendimento e tratamento. Ou seja, realiza a parte prática no dia a dia de consultórios, ambulatórios e enfermarias. Durante esses momentos, o estudante é supervisionado por tutores e preceptores.
Basicamente, a residência de acesso direto permite o desenvolvimento técnico de toda a ação médica. O foco do programa é voltado ao tratamento, ao diagnóstico e ao encaminhamento do paciente para outras especialidades, se houver necessidade.
A especialidade com pré-requisito é cursada depois da residência de acesso direto. Para estar apto a iniciá-la, o médico residente precisa ter concluído a R1 e passar por mais um processo seletivo. Assim, não é possível fazer as duas residências simultaneamente.
Normalmente, a maioria das especialidades tem um programa com duração de três a quatro anos. O tempo para a construção de cada carreira médica pode variar pela área escolhida.
Outra diferença é que a residência com pré-requisitos se divide em áreas clínicas e cirúrgicas. Em ambas, o médico se aprofunda em subespecialidades da medicina. Cada ano adicional da formação do especialista é considerado um R+.
Como visto nos dois tipos de residências anteriores, a nomenclatura utiliza a letra “R” para facilitar o entendimento. Assim, R1 designa o primeiro ano, R2 o segundo, R3 o terceiro e assim por diante.
A maioria das residências dura cinco anos, mas algumas chegam a seis anos. Nesses casos, cada período pode ser abreviado usando o número correspondente ou o símbolo positivo após o terceiro ano. Assim, depois da R3, todos os anos podem ser chamados de R+ também.
O R+ é a abreviação dos anos adicionais de cada residência, como nos exemplos citados por ano, usado para referir-se ao período das especializações feitas após o acesso direto.
Mas o que é o ano adicional em Clínica Médica? Saiba que essa é uma opção para quem não quer fazer uma subespecialidade, mas pretende se aprofundar em Clínica Médica. Ele também é conhecido como R3. Para cursá-lo, é necessário realizar outra prova de seleção.
O principal objetivo desse período adicional é desenvolver habilidades de alta complexidade para o cuidado de pacientes internados. Além disso, o residente aprende mais sobre competências de comunicação, educação e prática médica, com foco no atendimento humanizado.
Ao entrar na residência de Clínica Médica, o processo seletivo é voltado para R1. Como a especialidade dura dois anos, o residente precisa prestar uma prova para a subespecialidade que quer cursar ao se formar. Pela nomenclatura, essa residência será uma R3. Cada ano pode ser chamado de R+.
Com a exceção de dermatologia e neurologia, a R1 de Clínica Médica é pré-requisito para todas as outras especialidades. As principais, com as respectivas durações, são:
Algumas dessas especialidades também contam com subespecialidades, que fazem parte da lista de R+. Por exemplo, em cardiologia, há a cardiologia geriátrica e a pediátrica.
Por estar inserido na área de maior campo de atuação no país e com maior número de especialistas, é importante fazer uma especialização para se diferenciar. Além de ampliar as oportunidades de trabalho, o salário de cada subárea pode ser maior e aumentar a renda do médico.
Mais que isso, quando se trata de medicina, o conhecimento acadêmico nunca é demais. Uma nova experiência clínica agrega informações que podem resultar em pesquisas, trabalho prático de maior qualidade e vantagem na prova de título.
No fim, o paciente também sai ganhando por ter um atendimento especializado. Por mais que muitos se questionem sobre o investimento em tempo da residência, o resultado impacta na experiência no dia a dia em hospitais, consultórios e pronto-socorros.
A preparação para o R+ de Clínica Médica é baseada no conteúdo estudado na graduação e na R1. Cada instituição possui um edital das provas com as orientações sobre bibliografia sugerida e temas abordados. Por isso, o plano de estudos deve ser direcionado apenas para os assuntos recorrentes.
Após a definição das instituições e dos programas desejados, o planejamento pode ser mais específico, com momentos para revisar e responder às provas de anos anteriores. Isso facilita a compreensão do estilo das perguntas e a forma que a banca avaliadora exige a análise do candidato.
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Carioca da gema, nasceu em 93 e formou-se Pediatra pela UFRJ em 2019. No mesmo ano, prestou novo concurso de Residência Médica e foi aprovada em Neurologia no HCFMUSP, porém, não ingressou. Acredita firmemente que a vida não tem só um caminho certo e, por isso, desde então trabalha com suas duas grandes paixões: o ensino e a medicina. Siga no Instagram: @jodamedway