Escolher a área que deseja seguir é uma tarefa que requer muita responsabilidade e planejamento. Com isso em mente, o próprio curso de Medicina apresenta uma grande variedade de oportunidades devido ao extenso número de especializações disponíveis. Afinal, você sabe o que a Cardiologia faz?
A especialidade trata de diversos aspectos a respeito do coração e do sistema circulatório. A Organização Mundial de Saúde (OMS) acredita que as principais causas de mortes no mundo são associadas a doenças cardiovasculares e outras enfermidades.
Para falar sobre essa especialidade trouxemos também alguns tópicos abordados no episódio 3 do podcast Papo de Clínica (parceiro da Medway), com o convidado Francisco Magalhães, médico cardiologista formado pelo InCor e um dos fundadores da página @cardio.logico, do Instagram. Vale a pena conferir na íntegra!
Continue a leitura para compreender tudo sobre Cardiologia e o caminho para ingressar na especialidade por meio da residência médica no conteúdo que preparamos. Assim, você fica por dentro dessa área tão importante da saúde.
O especialista em Cardiologia, conhecido como cardiologista, é responsável por realizar a análise, o diagnóstico e o tratamento de pacientes que apresentam alterações no sistema cardiovascular ou circulatório. Sendo assim, ele estuda as doenças associadas ao coração.
Além do diagnóstico, a rotina do médico do coração envolve práticas clínicas e cirúrgicas, uma vez que cumpre os requisitos para executar a segunda função. Além disso, o profissional atua na interpretação dos diagnósticos, na prescrição de medicamentos e nos tratamentos para as doenças.
A especialidade também é dividida em dois segmentos: preventiva e curativa. Cada uma delas apresenta uma abordagem específica relacionada às condições de tratamento dos pacientes.
Como citado, os especialistas da OMS acreditam que a maior parte dos óbitos no mundo é causada por doenças associadas ao coração. Pensando nisso, a área não só atua na realização de diagnósticos, mas também por meio de tratamentos com foco em prevenção e mudanças de hábitos para evitar possíveis complicações cardíacas.
Em doenças detectadas tanto no nascimento quanto ao longo da vida, este segmento da especialidade possui foco no tratamento e na cura de pacientes que passaram por diagnóstico ou apresentam sintomas de doenças cardiovasculares, como hipertensão arterial, cardiopatia congênita, entre outras.
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Assim como diversas áreas da saúde, a Cardiologia possui subespecialidades focadas em campos do conhecimento associados aos estudos de doenças do coração e afins. Confira algumas delas abaixo.
O ecocardiograma é um exame do coração muito conhecido para detectar alterações no órgão, realizado por meio de um ultrassom. O especialista da área é capacitado para diagnosticar lesões cardíacas estruturais e analisar a pressão da artéria pulmonar.
Para os estudos relacionados à circulação sanguínea, a hemodinâmica analisa e trata doenças do coração por meio da utilização de cateteres. Com o avanço da tecnologia, as funções da área possibilitaram que os médicos identificassem alterações cardiovasculares e tivessem um diagnóstico mais preciso.
A cardiopediatria é o ramo da cardiologia que faz o tratamento de doenças cardíacas em crianças e adolescentes. Algumas delas podem ser congênitas (identificadas no nascimento) ou adquiridas com o tempo.
A formação de um cardiopediatra segue uma metodologia específica quando comparada com a cardiologia para adultos, uma vez que as características físicas dos mais jovens apresentam mudanças, como peso, tamanho e ritmo cardíaco.
Além dessas subespecialidades, a cardiologia traz a possibilidade de trabalhar em diferentes frentes, como clínica, UTI cardiológica, emergência cardiológica, consultório com convênio ou particular, hospitais públicos e privados, etc.
Para ingressar na residência médica em Cardiologia, é importante saber que essa é uma especialidade com pré-requisitos. Os concursos que oferecem vagas para a área exigem que o candidato já possua uma formação prévia em Clínica Médica, além da certificação no curso de graduação em Medicina.
Por mais que a graduação ofereça aprendizado na área, apenas o curso de especialização em Cardiologia confere o título de especialista. A residência na área tem duração total de dois anos. Nesse período, o profissional aprende as principais funções de um cardiologista, assim como a rotina na instituição de saúde em questão.
O médico residente da especialidade pode atuar em diversas vertentes e setores, como ambulatórios, consultórios, clínicas de diagnósticos, plantões em unidades de pronto atendimento, entre outros. Sendo assim, é uma área que abrange diversas oportunidades para o profissional que deseja se especializar nela.
Mesmo já atuando como profissional, é muito importante manter os conhecimentos sobre a área em dia, principalmente por se tratar de um segmento que apresenta novidades constantes. Com isso em mente, o aprendizado nunca pode ficar de lado.
Um dos tópicos abordados no podcast é sobre qual caminho seguir após a residência em cardiologia. “Eu acho que é o receio de todo mundo que acaba a residência, né? como que a gente vai entrar no mercado de trabalho? A gente tem aquele sentimento de estar desamparado”, comenta Francisco.
Para lidar com essas questões é importante ter os seus objetivos claros a longo prazo. Francisco, por exemplo, comentou que desde o começo sempre teve como meta abrir um escritório particular e viver disso.
E saiba que muitas vezes é difícil alcançar sua meta profissional logo no início da carreira. “Eu acho que essa é uma importante mensagem pra passar pra todo mundo: é muito difícil, logo que você sair da residência, alcançar esse objetivo logo de início nos primeiros meses”, explica o cardiologista.
O importante é ter seus objetivos bem claros e não desistir ao longo do caminho.
Outro tópico discutido no podcast é se vale a pena ou não um cardiologista abrir o próprio escritório logo após sua formação. Neste cenário, para Francisco, não existe um certo e um errado. “Eu acho que, como médico, como pessoa, você tem que se conhecer, saber o perfil é como você se vê”, comenta.
Nesse sentido, é importante olhar para o perfil de médico que você quer ser e o perfil de paciência que deseja atender. Abrir o próprio consultório tem benefícios, como poder ter maiores rendimentos e ter mais flexibilidade com horários. Mas, por outro lado, também exige maiores esforços do médico e a necessidade de estar disponível o tempo todo — como para responder mensagens, por exemplo.
Desse modo, o médico cardiologista deve colocar na balança esses pontos e entender qual opção é a melhor para a sua carreira e metas profissionais e pessoais.
O caminho para ingressar na residência médica em Cardiologia pode não ser dos mais fáceis, porém, nós te ajudamos a facilitar esse processo! Com o nosso curso preparatório, você tem acesso a um aprendizado completo por meio de uma metodologia padrão-ouro, essencial para alcançar a aprovação nas principais instituições.
Realizar um planejamento sobre a área que deseja seguir é importante para se preparar para os principais desafios dessa jornada, como as provas e as entrevistas. Pensando nisso, que tal aprender como fazer uma boa entrevista para residência médica? Aproveite para conferir outros conteúdos do nosso blog!
Catarinense nascida em 1995, criada em Imbituba e apaixonada por uma praia. Formada pela Universidade Federal de Santa Catarina em 2018, com residência em Clínica Médica pela Universidade de São Paulo (USP-SP 2019-2021) e professora de Clínica na Medway. "Ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua produção ou a sua construção. Quem ensina aprende ao ensinar e quem aprende ensina ao aprender" - Paulo Freire. Siga no Instagram: @anakabittencourt