Você já parou para pensar sobre como anda o futuro da Medicina no Brasil? Uma coisa é certa: a qualificação profissional é cada vez mais valorizada no mercado de trabalho. Portanto, escolher um programa de residência com cuidado e de acordo com suas expectativas na área é fundamental.
Algumas pesquisas recentes realizadas pelo governo identificaram a importância de se ter iniciativas e ações voltadas para essa questão. A partir disso, desenvolveu algumas linhas de apoio e um plano nacional específico para fortalecer as residências em saúde.
As pesquisas também contemplam dados sobre a população, a comunidade médica e outras projeções importantes para a Medicina. Que tal ficar pode dentro de tudo isso e muito mais? Continue a leitura e se atualize!
O Plano Nacional de Fortalecimento das Residências em Saúde tem como objetivo prestar assistência a residentes, tutores e gestores dos programas de residência no Brasil. A proposta é aplicar ações de qualificação, incentivos e apoio para as instituições federais vinculadas ao plano.
O foco principal está nas regiões prioritárias que atendem via SUS. A primeira vertente do plano é oferecer ações educacionais, como cursos, apoio à pesquisa científica e outros processos de formação profissional. Os tutores também recebem apoio formativo, por meio de cursos e ensino de conhecimento científico para melhorar ações pedagógicas e atividades dentro dos programas.
Por fim, há também o apoio técnico e institucional às instituições cadastradas que oferecem os programas de residência. A intenção é instituir melhorias dentro do trabalho realizado junto ao SUS, em ações acompanhadas por técnicos regionais.
Esse compromisso também atinge outras áreas da saúde, como Biomedicina, Ciências Biológicas, Educação Física, Enfermagem, Farmácia, Fisioterapia, Fonoaudiologia, Medicina Veterinária, Nutrição, Odontologia, Psicologia, Serviço Social, Terapia Ocupacional, Saúde Coletiva e Física Médica. Ou seja, as ações são direcionadas também para trabalhos multidisciplinares entre essas áreas e a Medicina, o que deixa a proposta mais completa e o suporte mais amplo para realmente trazer benefícios aos envolvidos.
Como você pode ver, esse é um plano bem complexo, que recebe um incentivo de milhões de reais para ser colocado em prática e que está na ativa desde junho de 2021. É uma iniciativa para impulsionar o futuro da Medicina no Brasil, e para trazer mais oportunidades de crescimento para residentes dentro do atendimento na saúde pública do país.
Para subsidiar o Plano Nacional de Fortalecimento das Residências em Saúde, a pesquisa também se voltou para a população médica. Ficou claro que, dentro de nove anos, as mulheres serão a grande maioria entre os médicos atuantes no Brasil.
Esse fenômeno se manifesta desde 2010, quando a comunidade médica tinha mulheres em maioria na faixa etária dos 26 aos 30 anos de idade. Em 2020, a proporção entre homens e mulheres para faixas etárias mais elevadas aumentou.
Além disso, a expectativa é que a população médica se torne ainda mais jovem. Enquanto em 2010 boa parte dos médicos tinham mais de 50 anos, nos próximos anos é provável que a faixa etária em atividade se mantenha entre os 22 e 45 anos de idade, o que mostra uma atualização significativa em relação ao mercado de trabalho e às exigências da profissão.
De acordo com a Demografia Médica, a presença de mulheres é algo que também faz parte do futuro da Medicina no Brasil. Em 2020, 46,6% da população médica brasileira era composta por mulheres, enquanto há cinco anos, a mesma pesquisa apontou 42,5% de presença feminina.
Embora não seja precisamente uma questão de competição, a intenção de avaliar esses dados mostra que o mercado de trabalho está mais disponível para as mulheres. Antigamente, a Medicina era uma profissão quase que exclusiva para homens, e a percepção de que a desigualdade tem caminhado para uma diminuição expressiva é muito importante.
Por fim, vale ainda avaliar um pouco sobre a presença de mulheres na área médica pelos estados brasileiros. No Amapá, ela é pequena: apenas 37,7%. Em Alagoas, o percentual sobe para 51,6%, enquanto no Rio de Janeiro e em Pernambuco, atinge 50,9% e 50,2%. Em São Paulo, onde se concentra um quarto da população médica do Brasil, as mulheres ainda não atingem a metade desse número: 46,5%.
Os números são animadores e, como a pesquisa do plano nacional mostra, a tendência é que tudo melhore ainda mais para as profissionais de saúde. Portanto, se você é mulher, foco nos espaços que ainda podem ser conquistados na profissão! E, se está ou fará parte da faixa etária em alta, aproveite e abrace todas as oportunidades que surgirem para ter uma participação ativa no mercado de trabalho.
Com tantas perspectivas animadoras, é hora de começar a se preparar para fazer parte dessas estatísticas. A residência médica é um momento muito importante da carreira na Medicina, e é fundamental que você escolha uma especialidade que tenha a ver com você.
Afinal, pensar no salário é importante, mas fazer o que gosta de verdade não tem preço. Pesquise por instituições de renome, programas de residência completos e, quem sabe, você ainda poderá aproveitar os incentivos que o novo plano nacional mostrado aqui oferecer, em especial se quiser atuar diretamente junto ao SUS.
De uma forma ou de outra, essa experiência exige muito foco e dedicação. Entrar para uma residência tradicional em São Paulo, onde a concorrência é acirrada, não é tarefa fácil, então mãos à obra!
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Nascido em 1991, em Florianópolis, formado pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) em 2015 e com Residência em Clínica Médica pelo Hospital das Clínicas da FMUSP (HC-FMUSP) e Residência em Administração em Saúde no Hospital Israelita Albert Einstein (HIAE). Fanático por novos aprendizados, empreendedorismo e administração. Siga no Instagram: @alexandre.remor