Olá, pessoal! Hoje, trazemos um tema considerado a segunda maior causa de AVC: a hemorragia parenquimatosa cerebral. O assunto faz parte do dia a dia dos prontos-socorros, diretamente associado à morbidade e à mortalidade em todo o mundo.
Entender os sintomas da hemorragia parenquimatosa ajuda a lidar com os pacientes e a mandar bem em qualquer plantão. Para te ajudar a ter mais segurança na hora do atendimento, preparamos um guia prático, com respostas às principais dúvidas. Fique com a gente e veja mais a seguir!
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A hemorragia parenquimatosa cerebral pode ser definida como o sangramento não traumático do parênquima cerebral. Os sintomas e os sinais variam conforme o tamanho e a localização da hemorragia.
Geralmente, esse tipo de hemorragia cerebral é causado por uma arteríola rompida. Alguns fatores de risco estão ligados à incidência da doença, como uso de medicamentos anticoagulantes, tabagismo, hipertensão, diabetes, alcoolismo e colesterol alto.
A manifestação da hemorragia parenquimatosa cerebral normalmente ocorre durante as atividades de rotina do paciente. Os sintomas e os sinais neurológicos podem ser progressivos, ao longo de minutos ou horas.
Esse é um ponto que merece atenção, pois ela se difere da hemorragia subaracnoidea, em que os sintomas aparecem logo no início. Assim, observar como a doença se manifesta ajuda a fazer o diagnóstico inicial.
Quais são os principais sintomas da hemorragia parenquimatosa cerebral?
São vários os sintomas da hemorragia cerebral parenquimatosa. A cefaleia e as alterações eletrocardiográficas estão entre os mais comuns. A seguir, listamos os principais:
É importante salientar que a presença de dor de cabeça, náusea, vômito e estado mental deprimido sugere um AVC hemorrágico em vez de um evento isquêmico agudo. Por isso, é importante prestar atenção nos sintomas!
Antes de falarmos mais sobre os sinais neurológicos e localização da hemorragia parenquimatosa, é sempre importante lembrar que saber desconfiar de um AVC é fundamental, afinal, é uma doença muito comum de surgir no PS. Sabemos que o manejo desses pacientes com AVC não é fácil e, principalmente por ser uma corrida contra o tempo, não diagnosticá-lo pode alterar completamente a vida do doente. No nosso e-book gratuito AVC: do diagnóstico ao tratamento, te ensinamos o manejo do AVC, desde o primeiro contato com o paciente até a alta hospitalar. Informação nunca é demais, então que tal dar uma olhada lá também? Clique AQUI e baixe gratuitamente!
A localização da hemorragia parenquimatosa cerebral interfere nos sinais neurológicos apresentados pelo paciente. Eles também estão associados a achados típicos do exame neurológico, como:
Pacientes com esse tipo de hemorragia devem ser monitorados em uma unidade de cuidados intensivos ou de AVC. Nos casos de coagulopatia ou trombocitopenia grave, a terapia de substituição ou a transfusão de plaquetas é necessária.
O controle da pressão arterial deve ser iniciado imediatamente após o início do monitoramento do paciente. Da mesma forma, a compressão pneumática intermitente, feita para prevenção de tromboembolismo venoso, deve ser realizada no momento da internação.
É importante que os níveis glicêmicos sejam analisados, com o intuito de evitar tanto a hiperglicemia, quanto a hipoglicemia. Os pacientes também devem ter acesso à reabilitação multidisciplinar (classe I, nível de evidência A). Anticonvulsivantes devem ser administrados em casos de convulsões.
Além disso, todos os pacientes devem ser submetidos aos procedimentos de rastreamento para a disfagia para evitar pneumonia, desnutrição e desidratação. A remoção cirúrgica da hemorragia deve ser feita nos casos de deterioração neurológica, compressão do tronco cerebral ou hidrocefalia por obstrução ventricular.
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Formação em Medicina na Universidade Nove de Julho pelo FIES. Pesquisa no Instituto do Coração de São Paulo da Faculdade de Medicina da USP.