A faculdade de Medicina é dividida em aprendizados teóricos, nos primeiros anos, e práticos, nos últimos anos. A aprendizagem prática é desenvolvida no internato em Medicina, nos últimos dois anos da graduação do curso. A finalidade é oferecer uma experiência totalmente prática ao aluno.
Desde o início do internato, o estudante participa de consultas clínicas acompanhado por um médico. Nessa etapa, ele aprende a atuar em todas as especialidades médicas. Por esse motivo, geralmente, no internato, os estudantes decidem a especialidade que vão seguir na residência e na profissão.
Você quer saber detalhadamente o que é internato em Medicina? Então, continue lendo! Este texto é essencial para você entender como tudo funciona e o que é necessário para se dar bem nessa última etapa da faculdade.
Normalmente, o internato é um estágio não remunerado obrigatório, que faz parte da grade disciplinar da graduação e ocorre nos dois últimos anos da formação. Nele, o aluno de Medicina utiliza na prática tudo o que aprendeu no decorrer da graduação.
Os rodízios em diferentes especialidades médicas compõem o internato em Medicina. A cada rodízio, o interno aprende a lidar com os diversos ramos da área. Porém, mesmo sendo provável que o aluno siga apenas uma área da Medicina depois da graduação, é importante que ele saiba manejar bem todas as especialidades para ser um profissional completo.
O internato em Medicina é o período em que o estudante adquire habilidades de clínica médica e diagnóstico. Mesmo que o aluno seja ativo e dê diagnósticos assertivos aos pacientes, sempre será necessário estar em harmonia com o ponto de vista do médico que o supervisiona durante o plantão ou o atendimento.
O internato de Medicina, normatizado pelo Ministério da Educação (MEC), corresponde a 35% da carga horária total da graduação. Contudo, é determinado por lei que, no internato, o aluno pode cumprir, no máximo, 40 horas de trabalho por semana.
No internato, na maioria dos casos, há uma certa insegurança por parte do aluno, que vai exercer a profissão sem o auxílio de outro profissional em breve. Por isso, pode haver a sensação de que a carga horária do internato não é suficiente e, no fim, o estudante sai da faculdade sem saber tudo sobre como exercer a Medicina.
É fato que ninguém termina a graduação sabendo tudo. A maioria dos aprendizados são absorvidos ao longo da carreira. Todos os dias, o médico aprende coisas novas com experiências, leituras e, principalmente, pacientes. Além disso, os médicos costumam fazer vários cursos de pós-graduação ao longo da carreira.
Por todas essas razões, é extremamente válido pesquisar um pouco mais e se inteirar sobre a rotina no internato em Medicina. Mantendo-se antenado acerca de mais ou menos como será o dia a dia nessa etapa tão importante da jornada, você tem amplas condições para se preparar melhor.
O internado é um trabalho sem remuneração, pois, o objetivo é que o aluno aprenda a ser médico na prática. Logo, ele é totalmente obrigatório, e não há nenhuma prova de ingresso. Para ser um interno, basta chegar no ciclo final do curso de Medicina e cumprir as horas práticas requeridas.
Ao contrário do internato, a residência médica é uma espécie de pós-graduação. Isso significa que, para ser um residente, é necessário ser médico formado porque se trata de um curso de especialização em uma área médica.
Entretanto, a residência é opcional, mas possui um processo seletivo concorrido, com provas teóricas e práticas para ingresso. Além disso, é um curso que direciona o profissional a um patamar mais elevado e enriquece muitíssimo o currículo do médico.
Em suma, a residência é algo que, se o acadêmico quiser, acontece depois do internato — um complementa o outro! No internato, o futuro médico tem uma leve ideia de como é a residência para definir metas acadêmicas e profissionais para os anos que estão por vir.
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O internato é importante para o aluno de Medicina pôr o conhecimento teórico em prática. Também serve para conhecer o dia a dia da atuação médica, inteirar-se sobre as diferentes áreas da Medicina e escolher uma especialidade médica para seguir na residência.
Essa experiência promove um grande desenvolvimento profissional ao interno porque, nesse momento da graduação, o aluno aprende ensinamentos valiosos, usados no resto da vida.
Ao pensar sobre o que é o internato em Medicina, imagina-se uma fase cheia de aprendizados e evolução humana e acadêmica. Por esse motivo, é importante aproveitar essa etapa ao máximo.
Agora que você sabe como essa etapa funciona, confira alguns detalhes sobre a rotina do internato. Além de ser o primeiro passo de uma longa e bonita carreira, é uma fase importante para o futuro médico desenvolver soft skills que o fazem evoluir como pessoa, acadêmico e profissional.
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Carioca da gema, nasceu em 93 e formou-se Pediatra pela UFRJ em 2019. No mesmo ano, prestou novo concurso de Residência Médica e foi aprovada em Neurologia no HCFMUSP, porém, não ingressou. Acredita firmemente que a vida não tem só um caminho certo e, por isso, desde então trabalha com suas duas grandes paixões: o ensino e a medicina. Siga no Instagram: @jodamedway