Você sabe o que é Medicina Intensiva? Sabe como funciona a residência medicina intensiva? Caso sim, já pensou em trabalhar na área? Essa é uma especialidade muito importante dentro da área médica. Como se responsabiliza pela multidisciplinaridade em atendimentos em UTIs, vale ressaltar que o trabalho exige muita dedicação, paciência e concentração para salvar vidas.
Além disso, requer muitos anos de estudo, para além da graduação tradicional. Atualmente, essa é uma das especialidades mais valorizadas no mercado, por causa da pandemia da Covid-19. O vírus acometeu criticamente uma série de pacientes, que precisaram de tratamento específico, internação e intubação.
Que tal saber mais sobre o que esse profissional faz, como é sua rotina e como é a residência médica para se tornar um médico intensivista? Continue a leitura deste artigo!
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A Medicina Intensiva, ou Medicina Intensivista, é uma área recente da Medicina. Ela surgiu diante da necessidade de tratar pacientes em estado crítico, e se aprimorou na medida em que a tecnologia passou a oferecer mais recursos de suporte de vida e falência grave de órgãos.
A especialidade tem como principal objetivo melhorar o atendimento desses pacientes críticos. Afinal, acreditam que, quando eles são assistidos por profissionais especializados, têm uma chance maior de sobrevivência e de reabilitação.
A partir do momento em que a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) se tornou parte da estrutura hospitalar, a procura por médicos intensivistas aumenta. Isso porque é indispensável que o manuseio dos pacientes seja pautado em várias áreas da Medicina.
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Agora, voltando ao assunto, para entender bem o que é Medicina Intensiva, precisamos falar da rotina. E já adiantamos: ela é intensa, como o próprio nome sugere. O médico intensivista está em contato com pacientes que dependem de muitos cuidados, com aspectos críticos que precisam de atenção constante.
Sua função, além do tratamento do paciente, é também liderar uma equipe multidisciplinar dentro da UTI. Além de atuar como um elo entre especialistas, enfermeiros, assistentes e familiares dos pacientes.
Em geral, o dia do médico intensivista começa com uma visita a todos os pacientes. É preciso revisar a situação de cada um, bem como o planejamento de tratamento. Sempre de forma individualizada, pois os casos são diferentes, assim como a evolução dos pacientes.
O especialista também precisa se reunir com assistentes e enfermeiros para discutir suas percepções. Assim, aqueles que passam mais tempo nos cuidados básicos do paciente saberão qual direcionamento seguir e passarão um feedback completo ao final de cada dia.
O médico intensivista ainda realiza procedimentos como intubação, ultrassonografia no leito, cateterização, punções, traqueostomia, inserção de drenos, entre outros. Ele pode ter sob sua supervisão no máximo dez leitos, para que consiga se dedicar igualmente a todos e atender com qualidade.
É importante ressaltar que uma das funções mais difíceis de um intensivista é o cuidado de fim de vida e a manutenção de potencial doador cadáver. Depois de muito trabalhar pela vida do paciente, a perda pode ser um baque.
Durante a pandemia, o médico intensivista é considerado essencial dentro de qualquer UTI. A demanda pelo profissional cresceu, à medida que o número de pacientes com coronavírus também aumentou.
A recuperação da doença é longa, e muitas vezes o paciente fica meses internado ou intubado, em situações críticas ou quase irreversíveis. Dessa maneira, o médico é responsável por tomar decisões rápidas pertinentes a cada caso, aplicar tratamentos mais agressivos e estar em constante comunicação com a família, que não pode visitar o paciente durante o período de recuperação.
O mercado de trabalho para a Medicina Intensiva é bastante aquecido. De fato, o médico desta especialidade está mais exposto a uma jornada longa, muitos plantões e a uma rotina um tanto quanto estressante.
No entanto, é possível se concentrar e driblar as dificuldades, além de encontrar boas oportunidades em instituições que valorizam o profissional. O número de leitos aumenta a cada ano, então a demanda pelo intensivista é alta. Mas o Brasil ainda carece de profissionais especializados, o que é uma ótima chance para que você se dedique a esta área.
Hoje, são pouco mais de 6 mil especialistas em todo o país, sendo que a maioria se concentra nas regiões Sul e Sudeste. Segundo o site vagas.com.br, a remuneração média do médico intensivista é de R$10.324,00. Mas após certo tempo de carreira, pode passar de R$17.345,00.
Para se tornar um médico intensivista, é necessário realizar uma residência médica credenciada pelo MEC. Anteriormente, o programa exigia pré-requisito em Clínica Médica, Pediatria, Cirurgia, Anestesiologia, Infectologia ou Neurologia.
A partir de abril de 2021, a residência medicina intensiva passou a ser de acesso direto. Além disso, sua duração passou de 2 a 3 anos.
Após os seis anos de graduação em Medicina, a residência Medicina Intensivista exige mais três anos de estudos. O programa de residência tem como base parâmetros internacionais de treinamento de competências em terapia intensiva. Isso significa que o residente aprende:
Todo o aprendizado é acompanhado por professores e tutores especializados. A instituição escolhida para residência dá todo o suporte para o residente, inclusive psicológico.
E então, deu pra entender bem o que é medicina intensiva e a residência medicina intensiva? Com essas informações em mãos, você pode analisar a carreira em detalhes para ter certeza dessa grande decisão. O trabalho não é fácil, mas você com certeza poderá salvar vidas, amenizar dores e garantir um final de vida digno a muitos pacientes.
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Nascido em 1991, médico desde 2015, formado pela Faculdade de Medicina de Catanduva (FAMECA) e com Residência em Clínica Médica pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (HC-FMUSP) finalizada em 2018. "Nunca quis seguir o fluxo. Sempre acreditei que existe uma fórmula do sucesso para cada um de nós. Se puder conquistar sua mente, poderá conquistar o mundo." Siga no Instagram: @mica.medway