O médico de família é o tipo de profissional que contribui de maneira excepcional com as demandas do Sistema Único de Saúde (SUS). Ele é um generalista, por isso tem condições de direcionar melhor os pacientes a outros centros médicos, hospitais ou especialistas. Você sabe quais são as funções dessa especialidade?
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O médico de família realiza o atendimento integral das famílias e da comunidade, não apenas por meio de ações curativas, mas incluindo competências preventivas e terapêuticas.
Por conta desse papel importante na comunidade, o médico de família faz toda a diferença na unidade onde presta atendimento, pois é o principal objetivo é ter conhecimento da vida das pessoas daquele lugar.
Para isso, diversos fatores são levados em consideração. Além da questão biológica, ele levanta fatores psicológicos e sociais (personalidade, experiência de vida do paciente e ambiente). Esse tipo de conhecimento ajuda toda a população de forma mais rápida e eficiente.
Se você ainda não percebeu o local de destaque que esse profissional ocupa na vida e na sociedade, sabe aquele médico que conhece desde o avô ao bebê recém-chegado na família? Em quem o paciente confia e é sempre o primeiro médico a ser consultado quando um problema surge? Então, esse é o médico de família.
O termo “clínico geral” é usado, equivocadamente, para designar aquele médico que não tem especialidade nenhuma. Porém, a Clínica Médica é uma especialidade que serve de pré-requisito para várias subespecialidades, como a Cardiologia, a Gastroenterologia e a Neurologia, por exemplo.
Já o médico formado em Medicina de Família e Comunidade é um especialista em pessoas, sem restrição de idade, gênero ou doenças.
Isso porque ele observa as relações pessoais do paciente, do ambiente de trabalho e da comunidade em que vive. Se precisar, faz os encaminhamentos para especialistas focais.
Ele é o primeiro médico a ser consultado quando a pessoa precisa de um. Em vez de conhecer um pouco de todas as doenças, como faz um recém-graduado, o médico de família estudou para conhecer a fundo a maioria das doenças mais frequentes e saber como proceder com a avaliação inicial.
A maioria dos médicos da família atua para o Programa de Saúde da Família. Por conta disso, quem mais absorve a demanda dos recém-especializados são as prefeituras municipais, que selecionam os médicos especialistas em Medicina da Família e Comunidade por meio de concurso público.
Eles seguem a rotina das Unidades Básicas de Saúde (UBS) ou dos postos de saúde. É importante lembrar que a demanda de médicos especialistas em Medicina da Família e Comunidade também é grande em regiões rurais, áreas indígenas, quilombolas e ribeirinhas.
Ainda existe a possibilidade de atuação em unidades hospitalares de baixa e alta complexidade, em assistência em consultórios particulares, além de oportunidades em alguns planos privados de saúde.
Afinal, quanto um médico de Família ganha? O profissional da área recebe, em média, R$ 11.672,94 no mercado de trabalho brasileiro para uma jornada de trabalho de 35 horas semanais, de acordo com pesquisa realizada pelo site Salario.com.br.
Se você pensa em ser esse profissional que atende a toda uma comunidade e impacta fortemente o sistema público de saúde, o primeiro passo é se especializar na área por meio da prova de título de Medicina da Família e a residência na área.
A residência em Medicina da Família e Comunidade tem duração de dois anos e é de acesso direto, ou seja, ao terminar a faculdade de Medicina e passar nos processos seletivos para a residência, o estudante já pode começar, sem a necessidade de pré-requisitos.
Outra curiosidade sobre essa área é que, segundo os dados do estudo Demografia Médica no Brasil 2020, o número de mulheres que ingressaram nessa especialidade cresce a cada ano. Isso é reflexo da melhoria das políticas públicas na saúde coletiva e da conscientização da população em geral.
Uma equipe de saúde da família bem formada pode resolver de 75% a 85% dos problemas trazidos pela comunidade. Isso porque atua não apenas no tratamento de doenças, mas também na promoção e na proteção da saúde, na prevenção de doenças, na redução de danos e na reabilitação de pacientes.
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Capixaba, nascido em 90. Graduado pela Universidade Federal do Espírito Santo (UFES) e com formação em Clínica Médica pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (HC-FMUSP) e Administração em Saúde pelo Hospital Israelita Albert Einstein (HIAE). Apaixonado por aprender e ensinar. Siga no Instagram: @joaovitorsfernando
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