A Otorrinolaringologia abarca o tratamento dos problemas que envolvem a boca, os ouvidos, o nariz e a garganta. Sendo assim, quais são as principais funções da rotina médica de um otorrinopediatra?
Como o próprio nome já diz, ele cuida dos pequenos pacientes, desde neonatos até adolescentes, mas foca principalmente nas deformidades congênitas e na baixa audição infantil. É uma subespecialidade da Otorrino, que faz os olhos de muitos candidatos brilharem.
O sucesso e a popularidade entre os recém-formados também têm raiz na rotina animada: o otorrinopediatra pode organizar o dia a dia entre horas no consultório, atendimentos cirúrgicos e plantões nos hospitais. Quer saber mais sobre o especialista em Otorrinolaringologia? Então, continue a leitura do artigo.
É a área da Medicina em que o médico especializado cuida de crianças e bebês. O médico de ouvido vai tratar das mais variadas enfermidades que acometem esse público.
As mais comuns são: otites, adenoidites, rinites, gripes, resfriados, infecções de repetição, suspeita de perda auditiva, linfonodos e até doenças mais graves, que podem levar à surdez.
Geralmente, os pais levam as crianças a esse especialista com indicação do pediatra, para o otorrino validar e iniciar o tratamento da enfermidade, que pode ser grave, necessitando de rapidez e precisão.
Algumas ocorrências mais comuns nas crianças acometem ouvidos, nariz e garganta. Isso porque elas devem ser observadas pelo profissional da área durante a infância para as crianças terem qualidade de vida, desenvolvimento saudável e saúde preservada.
A área de atuação é ampla. É possível trabalhar em clínicas particulares, hospitais públicos, investir no próprio consultório, compartilhar salas de atendimento com profissionais mais experientes, associar-se a diversos planos de saúde e fazer plantões recorrentes em hospitais infantis.
Grande parte dos atendimentos é ambulatorial, com anamnese completa para descobrir históricos de alergia ou elementos que prejudiquem a respiração dos pequenos, lesões nas pregas vocais, amígdalas, dores e introdução de objetos no ouvido.
Como essa especialidade é clínico-cirúrgica, algumas cirurgias fazem parte da rotina mais frequentemente, como a timpanoplastia, a adenoamigdalectomia e a septoplastia, além dos implantes cocleares.
O médico que termina a residência em Otorrinolaringologia e a subespecialização em Otorrinopediatria pode prestar concursos públicos, atuar em UBSs (Unidades Básicas de Saúde) e hospitais públicos municipais e estaduais.
Um caminho pouco conhecido, mas muito promissor é a possibilidade desse profissional seguir a carreira militar e atuar em lugares onde a saúde pública não chega, nas regiões mais remotas,. Isso pode ser instigante e recompensador.
Também há a possibilidade de atuação em outras áreas, como a pesquisa, trabalhando em institutos e indústrias farmacêuticas, ou a formação de outros médicos, atuando em cursos para concursos públicos, residências, graduações e pós-graduações.
Para quem está começando na área, segundo dados oficiais de 2022 do Novo CAGED, eSocial e Empregador Web, disponibilizados no site Salario.com.br, o valor médio pago por 20 horas semanais varia entre R$ 6 e 8 mil por mês. Além disso, os estados Rio de Janeiro e São Paulo geralmente contratam mais.
A residência Médica em Otorrinolaringologia é de acesso direto. Após a graduação, é possível fazer a residência com duração de três anos. Durante esse período, você vai atuar em estágios ambulatoriais, cirurgias, plantões em emergência, reuniões, discussões de casos, pesquisas e atividades acadêmicas.
Para atuar na Otorrinopediatria, é necessário realizar uma subespecialização por meio de estágios complementares na área. Na USP, por exemplo, o Programa de Complementação Especializada (PCE) de Otorrinolaringologia Pediátrica tem duração de 2 anos e carga horária de 20 horas semanais.
Para quem deseja seguir a carreira em clínica e cirurgia, essa é a especialidade adequada, pois abrange um pouco de tudo. Além disso, dá para adquirir muita experiência desde a residência.
Entretanto, antes, é necessário cursar a residência em Otorrinolaringologia. Segundo os dados disponíveis e atualizados no portal do CFM (Conselho Federal de Medicina) na internet, essa é a 14ª mais buscada pelos médicos que se preparam para a residência.
Agora que você já sabe um pouquinho mais sobre a área e decidiu que esse é o caminho que vai seguir, é preciso dar o primeiro passo! Afinal, como se tornar um otorrinopediatra de destaque sem ter feito uma boa residência médica?
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Carioca da gema, nasceu em 93 e formou-se Pediatra pela UFRJ em 2019. No mesmo ano, prestou novo concurso de Residência Médica e foi aprovada em Neurologia no HCFMUSP, porém, não ingressou. Acredita firmemente que a vida não tem só um caminho certo e, por isso, desde então trabalha com suas duas grandes paixões: o ensino e a medicina. Siga no Instagram: @jodamedway