Se você chegou até aqui, provavelmente está com a famosa dúvida: passei em mais de uma residência, como escolher? Bem, primeiramente, parabéns! Essa é uma grande conquista e um ótimo motivo para que você se orgulhe depois de tanto estudo e dedicação.
Mas a gente entende que, com mais de uma opção em mãos, fica mesmo difícil escolher. Esse processo, contudo, não precisa virar um drama e estragar o seu momento de comemoração. Na verdade, se você colocar algumas questões no papel, conseguirá ver prós e contras de maneira mais clara e finalmente fazer essa escolha tão importante.
Não sabe por onde começar? Não se preocupe! A seguir, você confere alguns fatores que devem ser levados em conta para que você tome uma boa decisão.
Passei em mais de uma residência, e agora? Agora, é hora de analisar o que é melhor para você. Até porque, essa é uma escolha que afeta toda a sua carreira. Então, bora avaliar todos os fatores a seguir sem demora!
Embora os programas de residência possam parecer a mesma coisa, acredite, há muitos pontos diferentes entre eles. A duração costuma ser a mesma, mas o jeito como ela é realizada é que muda.
Por exemplo, o esquema de atividades pelas quais o residente fica responsável. Ou então, a exigência em relação ao cumprimento da carga teórica. E ainda, a forma como a carga horária é distribuída, ou como é o sistema de rotatividade entre setores e residentes dentro da instituição.
É muito importante que você entenda de fato como tudo funciona, para ver qual programa se encaixa melhor dentro da sua realidade. Além disso, se você passou em programas de especialidades diferentes, esse é mais um motivo para dar atenção a essa questão.
Se você passou em uma cidade diferente da que mora, é muito importante verificar se ela tem um estilo de vida parecido com o seu. Afinal, você terá uma mudança intensa de rotina, e se adaptar em um novo município será um desafio à parte da residência.
É interessante descobrir o que tem para fazer na cidade em momentos de lazer, se a cidade é acessível, se é possível morar perto de pontos de referência, como mercados ou o centro da cidade, e o que tem nas proximidades da instituição na qual você será residente. Se localizar é o primeiro passo para perceber se a nova cidade atende às suas expectativas.
Pode ser interessante conversar com outros estudantes de Medicina, mesmo que não residentes, para ver como eles se ajeitaram por lá. A experiência de quem tem uma personalidade parecida com a sua é uma ajuda e tanto para que você se adapte da melhor maneira possível.
É, nem tudo são flores! Passar na residência é um sonho, mas é preciso lembrar que você precisará desembolsar uma graninha para que ele realmente se realize.
Tudo bem que o residente ganha uma bolsa, mas é fundamental se preparar para que ela seja suficiente. Portanto, comece descobrindo se você dependerá de transporte público ou de aplicativos para se deslocar de sua casa até o hospital, ou se tiver carro próprio, quanto ficará a gasolina.
E, também, onde você vai morar. Se mais perto da residência, mesmo que seja um local um pouco mais caro, ou se mais distante, para pagar mais barato, mas ter que gastar com alternativas de transporte.
Uma dica é verificar se você encontra colegas dispostos a dividir o aluguel, internet, energia e água com você. Com uma boa convivência e respeito entre todos, esse compartilhamento de despesas pode ser mais confortável financeiramente para todos os envolvidos.
Não se esqueça de incluir a alimentação na lista. Algumas instituições oferecem refeições aos residentes, mas não é uma regra. Sem dizer que em casa você também precisa comer bem, então as compras do mês fazem parte de seus gastos gerais.
Vai mudar de cidade? Então pense na distância que você ficará de seus amigos e parentes. Fazer visitas esporádicas será possível?
Em caso de emergências, como você pretende se deslocar? Você tem condições de lidar com o afastamento e as saudades? Acredite, essas perguntas podem parecer bobas, mas no dia a dia desgastante de um residente, cedo ou tarde elas serão importantes.
Então, considere a sua aproximação com entes queridos, sua condição psicológica e a facilidade de acesso até sua cidade. Se você tem condições de ficar em um lugar longe por mais tempo, bora, mas se não, é interessante repensar sua escolha.
Suas preferências, sonhos e expectativas também devem ser levadas em consideração. Portanto avalie em qual lugar você mais se imagina sendo residente.
Seja pelo prestígio da instituição ou pelas experiências que você terá por lá. Seja porque você sempre quis estar ali, e simplesmente passou em outra residência porque queria tentar uma reserva, para caso a primeira opção não rolasse.
Suas vontades importam muito, porque mais do que um currículo brilhante, o amor pela profissão também deve ser construído todos os dias. E isso só será possível se você realmente estiver em um lugar onde se sinta bem e realizado.
Por último, mas não menos importante, que tal falar com residentes das instituições? O relato das vivências que eles tiveram podem ser determinantes para a sua decisão.
Tente conversar com pelo menos duas pessoas de cada programa. Pergunte sobre as aulas, sobre o hospital, sobre os tutores e sobre a experiência em si.
Extraia todos os detalhes que você julga importantes para sua escolha. Caso não consiga contato com alguém pessoalmente, a internet conta com vários depoimentos de alunos e residentes das instituições que podem ser inspiradores.
Passei em mais de uma residência, e agora? Hora de se decidir! Conseguiu escolher onde quer ter essa experiência, com base nessas sugestões que demos? É essencial analisar cada ponto com muito cuidado, mas não demore muito, porque você tem o prazo da matrícula para cumprir. Boa sorte!
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Capixaba, nascido em 90. Graduado pela Universidade Federal do Espírito Santo (UFES) e com formação em Clínica Médica pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (HC-FMUSP) e Administração em Saúde pelo Hospital Israelita Albert Einstein (HIAE). Apaixonado por aprender e ensinar. Siga no Instagram: @joaovitorsfernando