Está se preparando para entrar de cabeça na residência médica? Então é hora de descobrir quais são as provas parecidas com a USP-SP. Essa é uma ótima maneira de se familiarizar com a estrutura dos exames e até mesmo decidir em quais instituições você quer tentar entrar, além de traçar as melhores estratégias de estudos.
Nem é preciso dizer que USP-SP é uma das universidades mais concorridas do país, não é mesmo? Por isso, espere por uma prova daquelas. O que pode assustar um pouco, mas não deve te desanimar, porque com o foco certo para estudar, você com certeza conseguirá conquistar a vaga na especialidade que deseja.
Neste artigo, você verá um pouco sobre como é a própria prova da USP-SP, o que é cobrado com maior frequência e, enfim, quais outras provas apresentam similaridades com ela.
Mas antes, uma dica rápida! As provas de residência médica já estão chegando e, nessa hora, a correria e a tensão começam a dar uma bagunçada na nossa cabeça. Então, se você quer ter um lugar onde algumas das informações das principais instituições do Brasil estarão disponíveis a qualquer momento, clique AQUI e conheça o nosso guia de cobertura das provas. Lá, você vai ter acesso às datas, dicas, apostas e correções de várias das residências que você deseja prestar neste ano. Então, não perca tempo e acesse o seu guia completo.
Boa leitura e preparação para essa etapa tão importante da vida médica!
Para começar, antes de abordar sobre as provas parecidas com a USP-SP, vamos falar um pouco sobre como é a estrutura e as exigências dessa instituição. No processo seletivo de 2022, a prova de primeira fase será baseada em 100 questões objetivas de múltipla escolha. A pontuação também vai de 0 a 100; ou seja, 1 ponto por questão. O peso dessa fase do processo na nota final é de 5 — metade do valor total.
O peso 5 diz respeito a essa etapa, sendo que também há uma prova multimídia e uma avaliação curricular, com pesos 4 e 1, respectivamente.
A prova da USP-SP é muito focada em imagens. Praticamente todas as questões apresentam esse formato, então, mais do que ler o enunciado, será preciso analisar a fundo a imagem proposta para entender também a complexidade da questão. Pode ser que tabelas, gráficos e escores estejam presentes, portanto, vale a pena dar atenção a todos os tipos de imagens recorrentes que você encontrar em provas antigas.
Os enunciados, por sua vez, são um pouco longos, mesmo que as imagens sejam bastante ricas e basicamente falem por si. Você terá uma boa quantidade de informações e orientações para levar em conta até chegar na resposta, então ficar de olho no tempo é fundamental.
A segunda fase do processo seletivo, de prova multimídia, possui questões abertas. Nessa avaliação dissertativa, o foco é completamente em recursos audiovisuais (o que, é claro, inclui imagens), e o ideal é que as respostas sejam objetivas, até porque o tempo da prova não é muito longo.
Decoreba e conceitos não fazem parte da prova da USP-SP. Ela é muito mais voltada para a cobrança de raciocínio lógico e clínico e deixa bem de lado essa parte de grande conteúdo teórico e conceitual. Isso significa que você pode se deparar com descrições que exploram a imagem mostrada e também com casos clínicos bem específicos.
A abordagem puxa para propostas de tratamento e diagnóstico, além das cirurgias, que pedem respostas mais aprofundadas, e os temas ou os modelos de questões destinados a cada especialidade não se repetem com frequência. É por isso que a prova dessa instituição é considerada uma das mais complexas e difíceis de todo o Brasil, já que não dá para esperar uma repetição de questões. Nesse caso, o importante mesmo é aprender como é a prova e os temas mais cobrados, de maneira um pouco mais ampla.
E em relação às provas parecidas com a USP-SP, quais instituições seguem a mesma linha? Bem, boa parte das instituições de São Paulo e mais algumas outras apresentam estruturas similares à prova desta universidade. Vale a pena se inteirar do estilo. Confira todos os detalhes a seguir.
A prova da Unicamp é longa: são 80 questões realizadas na parte da manhã e 60 questões na parte da tarde. A primeira prova tem peso 3,5 e é pontuada de 0 a 10, já a segunda, dissertativa, tem peso 5,5 para totalizar o peso 9 da fase teórica. Vale lembrar aqui que estamos nos baseando no edital de 2021, o mais atual quando da redação deste artigo. Contudo, esse foi um processo seletivo um pouco diferente, já que ocorreu durante a pandemia de Covid-19. Portanto, vale ficar atento para eventuais mudanças.
A prova da Unicamp é considerada um pouco mais previsível que a prova da USP-SP, porém isso não é motivo para relaxar. Seu nível também é alto e ela é bastante voltada para a avaliação de raciocínio clínico. Ela também é conhecida por repetir pouco os temas. Na verdade, eles são bastante variados. No que diz respeito a questões dissertativas, poucas são tão semelhantes à USP quanto a Unicamp.
Agora, em relação à USP-RP! Essa universidade tem um dos processos seletivos mais concorridos de São Paulo. A prova teórica consiste em 100 questões de múltipla escolha, com 4 alternativas cada, sobre as 5 áreas básicas da Medicina. Ela também é considerada como uma das mais difíceis do Brasil.
Isso porque, assim como a USP-SP, é pautada no raciocínio clínico, diagnóstico e terapêutico. Os enunciados e imagens exigem um conhecimento específico, explorados também de maneira bastante específica, que não costuma ser previsível. Além disso, o negócio é que o tempo é um pouco curto e, muitas vezes, não dá nem pra concluir todos os exercícios. As notas de corte para aprovação na segunda fase são, inclusive, mais baixas por causa disso.
A prova da Unesp, por sua vez, apresenta 100 questões de múltipla escolha, com 4 opções de resposta. Por causa da pandemia, o último processo seletivo contou com a etapa única de prova teórica, então ela teve uma importância ainda maior para os candidatos, que precisaram se dedicar muito para passar por esse processo tão intenso.
As questões são complexas, mas em um nível justo. Contam com o uso de imagens, exigem raciocínio clínico e também carregam algumas questões “decoreba”, com abordagens complexas de assuntos corriqueiros. Você vai se deparar com algumas perguntas de rodapé de livro. Quem fica de olho nos temas mais abordados nos anos anteriores e costuma fazer provas para treinar tem mais chances de se dar bem.
A prova do Albert Einstein é bastante parecida com a prova da USP-SP. Ela não costuma ser muito complexa, mas é totalmente focada na cobrança de diagnósticos. A diferença é que os enunciados são mais curtos e os casos clínicos abordados, considerados muito mais clássicos.
A prova conta com apenas 50 questões, e a pontuação é distribuída de 0 a 100. Seu peso é 5 na classificação final e o candidato tem cerca de 3 horas disponíveis para sua realização. O uso de imagens é bastante comum, o que requer uma boa interpretação e análise para se chegar à resposta correta.
A SURCE segue o mesmo padrão para questões discursivas. As temáticas são bastante variáveis e pouco previsíveis. São 100 questões de múltipla escolha, com 4 opções para cada e somente uma correta. Os enunciados costumam ser mais extensos, como é o caso da USP-SP.
Apesar de exigir bastante raciocínio clínico, há um certo equilíbrio em relação à compra de temas mais conceituais, e por isso ela também tem um pouco a ver com a prova do SUS-SP. É muito comum encontrar questões com imagens e casos clínicos na SURCE, então vale utilizar essas questões se você deseja estudar para a USP-SP.
A prova do PSU-MG conta com casos clínicos clássicos e enunciados mais objetivos. A prova exige raciocínio clínico, em sua maioria, no entanto é uma prova repleta de pegadinhas: um caso aparentemente clássico a princípio pode conter um certo nível de complexidade por trás. Então, é bom ficar esperto e não criar uma confiança excessiva ao responder as 100 questões de múltipla escolha disponíveis na prova.
O PSU-MG ainda apresenta um diferencial no conteúdo abordado: costuma apresentar questões voltadas para a aplicação de condutas terapêuticas. Portanto, se você está procurando por perguntas similares às da USP-SP, essa pode ser uma ótima opção.
Agora que você está por dentro do que rola na prova dessa instituição e quais são as provas parecidas com a USP-SP, já consegue orientar seus estudos por questão para essa instituição? Se você ainda não começou a estudar, fique de olho no tempo disponível até a próxima prova e tente não deixar para última hora. Como você viu, o conteúdo é pesado para entrar nas melhores instituições de São Paulo, e é preciso mergulhar de verdade nos estudos.
Como você viu, basicamente, uma instituição é similar à outra quando tem um estilo de cobrança semelhante e gosta dos mesmos temas. Então, agora que você entende o que cada uma delas têm a ver com a USP-SP, tire um tempo para escolher suas instituições prioritárias, estude pelas provas dos últimos 5 anos e avalie as que você realmente gostaria de ingressar e as que ficarão para o plano B.
Mas se você ainda está sem saber por onde começar, o que fazer e quais instituições escolher, é hora de conhecer nossa Mentoria, presente em todos os Extensivos Medway.
Além disso, você pode aproveitar os conteúdos da Academia Medway para melhorar ainda mais seus estudos. Que tal começar pelo nosso Guia Estatístico da USP-SP e entender ainda melhor o que essa instituição gosta de cobrar na sua prova?
Bora lá!
Nascido em 1991, em Florianópolis, formado pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) em 2015 e com Residência em Clínica Médica pelo Hospital das Clínicas da FMUSP (HC-FMUSP) e Residência em Administração em Saúde no Hospital Israelita Albert Einstein (HIAE). Fanático por novos aprendizados, empreendedorismo e administração. Siga no Instagram: @alexandre.remor