Especialidade médica é o que não falta! As possibilidades de atuação na Medicina são muitas, e todas de imensa importância para a sociedade. Por isso, cada uma delas ganha uma homenagem específica em diferentes datas. Hoje, a gente vai falar um pouco mais sobre o Dia do Geneticista!
Essa é uma das áreas com menor quantidade de profissionais especializados no país. Ou seja, se você pensa em se tornar esse médico, terá um monte de oportunidades pela frente. Apesar disso, é também um caminho repleto de desafios, principalmente porque o trabalho com doenças raras é grande.
Mas, vamos lá! Se você quer comemorar essa data no futuro, é hora de saber mais sobre o assunto, o que acontece na residência da especialidade e o que fazer para alcançar esse objetivo. Continue a leitura!
O Dia do Geneticista é comemorado em 15 de julho. Esse especialista é responsável por avaliar clinicamente, diagnosticar, tratar e prestar aconselhamento genético a pacientes com várias doenças e condições de saúde diferentes.
Ele tem um papel essencial em equipes multiprofissionais. Afinal, ajuda a desvendar questões relacionadas a doenças pouco elucidadas. Na maioria das vezes, cuida de doenças consideradas incuráveis ou congênitas dentro da Medicina atual.
A média salarial do geneticista varia conforme sua área de atuação e sua experiência profissional. No entanto, os ganhos iniciais podem ultrapassar a casa dos R$ 6 mil, em uma jornada de pouco mais de 20 horas semanais.
No Brasil, o médico geneticista pode se afiliar à Sociedade Brasileira de Genética Médica, a SBGM. Ela oferece uma série de serviços específicos, congressos, eventos e atividades para seus associados.
Ainda é possível, por meio dela, prestar a prova de título de Genética Médica. O exame é realizado após a conclusão da residência médica, e envolve outras exigências para quem deseja comprar sua experiência com essa titulação. Então, é bom ler o edital.
A formação do médico geneticista, de forma geral, é extremamente importante, e deve contemplar os campos acadêmico e científico. Afinal, também faz parte de seu trabalho ficar de olho em avanços tecnológicos e no seu uso no dia a dia para tratar patologias genéticas.
Quer comemorar o Dia do Geneticista em breve? Então, é indispensável começar a se preparar para a residência médica. O programa tem a duração de três anos e é de acesso direto.
Por aqui, a gente já falou um pouco mais sobre como é a residência em Genética Médica na USP. Inclusive, essa é uma das especialidades menos concorridas por lá, portanto, mesmo que a prova seja puxada, você pode ter muitas chances de se dar bem.
Mas de modo geral, o programa de todas as universidades se assemelha bastante. Veja só o que rola ao longo desse período tão importante para sua carreira!
O primeiro ano da residência em Genética Médica é concentrado nas especialidades de Pediatria, Neurologia, Endocrinologia, Genética e Clínica Médica. Isso porque seu trabalho começa logo no pré-natal, para identificação de casos de risco e diminuição de chances de doenças genéticas por meio de exames laboratoriais.
Será de responsabilidade do residente avaliar recém-nascidos com alterações metabólicas e interpretar uma variedade de testes bioquímicos e genéticos. Daí a necessidade de realizar estágios em todas essas áreas logo no começo do programa.
Já no segundo ano, as atividades se concentram mais no estudo da genética. O residente encara estágios em Medicina Fetal e Patologia, e atua tanto em laboratórios específicos quanto em análise de erros inatos de metabolismo.
Passa a auxiliar, então, em casos de doenças genéticas mais recorrentes, como a fibrose cística, que é tratada em conjunto com outros especialistas.
No último ano de residência, o especialista continua imerso em estudos de genética. Entretanto, passa a acompanhar pacientes com doenças mais complexas em seguimento clínico.
Também começa a atuar com ciência básica, além de atendimentos de prática clínica. E, finalmente, se torna apto a diagnosticar os casos mais difíceis e obscuros. Uma experiência e tanto, não é mesmo?
Ah, é importante lembrar que a carga de plantões para a Genética Médica existe, embora seja moderada. E, durante os três anos, é preciso realizar também atividades teóricas, como aulas, discussões de caso e participação em eventos.
Para quem quer se aprofundar na pesquisa, essa carga horária teórica também pode ser usada para desenvolver pesquisas científicas e apresentá-las em eventos da área.
A principal demanda por geneticistas no Brasil é ambulatorial. A Pediatria é a especialidade que mais necessita de atendimentos desse profissional, sendo que ele pode atuar com:
No entanto, existem quatro grandes áreas dentro da Genética, que também são muito atraentes para o médico que busca sucesso no trabalho. São elas:
Além disso, o médico geneticista tem muitas opções de ambientes para trabalhar. Por exemplo:
Vale lembrar, ainda, que a Genética Médica está entre as principais especialidades médicas do futuro. Ou seja, quanto mais a área e a tecnologia apresentam melhorias, maiores serão as possibilidades de trabalho para o profissional.
Pronto, agora você já sabe quando é o Dia do Geneticista e como essa profissão é importante, não apenas para a Medicina, mas para toda a comunidade. Se você deseja seguir esse caminho, não perca tempo: estude com antecedência e aposte em boas estratégias de preparação para conquistar a vaga dos seus sonhos.
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Catarinense nascida em 1995, criada em Imbituba e apaixonada por uma praia. Formada pela Universidade Federal de Santa Catarina em 2018, com residência em Clínica Médica pela Universidade de São Paulo (USP-SP 2019-2021) e professora de Clínica na Medway. "Ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua produção ou a sua construção. Quem ensina aprende ao ensinar e quem aprende ensina ao aprender" - Paulo Freire. Siga no Instagram: @anakabittencourt