Fala, pessoal! Hoje vamos contar para você quanto ganha um nefrologista no Brasil. A Nefrologia é a subespecialidade clínica que trata e realiza diagnósticos de problemas nos rins, e cuida de todas as doenças do trato urinário.
Essa é uma atuação repleta de responsabilidades, sendo que o médico é também responsável por acompanhar pacientes em hemodiálises e identifica a necessidade de transplante.
Para se chegar ao valor do salário de um nefrologista, é fundamental avaliar uma série de questões: jornada de trabalho, setor de atuação e até mesmo a região do país em que esse especialista trabalha. Sem contar que, quanto maior for a experiência e o currículo, maior será o salário também.
Mas aqui, a gente mostra uma visão geral dos ganhos dessa profissão tão importante para a Medicina. Então, se você pretende construir carreira nessa especialidade clínica, continue a leitura!
Para saber quanto ganha um nefrologista no Brasil, o site Salario.com.br analisou alguns fatores. Levou em conta dados oficiais do Novo CAGED e salários de profissionais admitidos entre março de 2021 e fevereiro de 2022.
A partir disso, calcula-se que a faixa salarial para essa especialidade circula em torno de R$ 7.843,24 por mês, sendo que o teto salarial da profissão no valor de R$ 16.585,82, e o salário médio da pesquisa, R$ 7.919,65.
Entre as principais cidades brasileiras, algumas se destacam em relação aos valores para essa especialidade. Em Brasília, por exemplo, a média salarial chega a R$ 10.992,47. No Rio de Janeiro, capital, vai para R$ 5.613,14.
Já em em Recife, PE, essa média sobe para R$ 7.077,48. E em Porto Alegre, no RS, atinge o pico de R$ 11.099,00 por mês, um dos ganhos mais interessantes nesse apanhado.
O porte da empresa, que nesse cenário costuma ser um hospital, também interfere nos valores. Uma empresa grande pode pagar pelo menos R$ 10.251,26 para o nefrologista sênior. Por outro lado, os ganhos desse mesmo profissional em um centro hospitalar menor podem ser de R$ 8.698,33 por mês.
Vale ressaltar, ainda, que esses números dizem respeito a uma carga horária de trabalho de 24 horas por semana, e eles são válidos principalmente para aqueles médicos que estão em início de carreira.
Os mais experientes podem ultrapassar os R$ 28.000,00 mensais: experiência essa que não se trata apenas do tempo de trabalho, mas também do que o profissional faz para continuar a se especializar.
Quanto ganha um nefrologista também depende do setor em que o médico atua. Entre os que mais contratam esse especialista, o que sai na frente é o de atividades de atendimento hospitalar, como já era esperado.
Em média, ele paga R$ 7.744,37 por 27 horas semanais de trabalho. Em seguida, quem se destaca é o setor de atividades de atendimento em pronto-socorro e unidades hospitalares para atendimento a urgências.
O salário gira em torno de R$ 9.395,46 para 18 horas semanais. No entanto, é um ambiente que exige mais dedicação do médico, devido à complexidade de casos que chegam até lá.
Depois, é importante citar os serviços de diálise e Nefrologia, cujo salário médio é de R$ 5.265,69 por mês. E também as atividades de apoio à gestão de saúde, que constatam um aumento significativo e podem pagar até R$ 13.467,60.
A atividade médica ambulatorial restrita a consultas é outra que entra para esse ranking. Apresenta ganhos de R$ 11.800,00, o que leva a um outro assunto importante. O nefrologista tem a oportunidade de atuar tanto na rede pública quanto na rede particular.
Os SUS e as esferas municipais e estaduais costumam ter oportunidades muito boas para o profissional. Porém, é comum que os médicos atuem em ambas as redes para impulsionar seus ganhos, mesmo que a jornada de trabalho se torne um pouco mais pesada.
Com duração de 2 anos, a residência médica em Nefrologia tem a Clínica Médica, com mais 2 anos de duração, como pré-requisito. Sendo assim, depois de finalizar os 6 anos da graduação, você passará mais 4 anos se dedicando à essa especialidade.
A carga horária usual para o programa é de 60 horas semanais. As atividades variam um pouco de instituição para instituição, mas cerca de 60% delas são realizadas em unidades de internação e serviços de terapia renal substitutiva, ou seja, hemodiálise e diálise.
Essa exigência é o que permite que o médico aprenda na prática os procedimentos inerentes à sua atuação, e desenvolva mais segurança em seus atendimentos. O residente também enfrenta algumas horas de plantão, passa por ambulatórios e enfermarias, monitora pacientes, entre outros tipos de atividades.
Ele também passa a atuar em equipes multidisciplinares. Isso porque o trabalho do neurologista acontece, muitas vezes, em conjunto com urologistas, clínicos gerais e cardiologistas. Além de enfermeiros, indispensáveis no acompanhamento dos pacientes.
Ainda é possível escolher alguns estágios opcionais ao longo do curso, como:
Com isso, há, inclusive, mais possibilidades de afunilar o rumo da carreira, caso seja seu plano para se diferenciar no mercado.
Para completar, também cumpre uma parte da carga horária em aulas teóricas, reuniões para discussão de caso, pesquisas e participação em eventos. Sendo que, com esses dois últimos, é possível começar a dar um up no currículo logo no período da residência.
E então, gostou do post? Com base nas estimativas mencionadas, você pode se preparar melhor para seu futuro e analisar mais a fundo as possibilidades de trabalho e ganhos que surgirão para você.
Afinal, amar a prática médica é importante, mas o salário é um incentivo e tanto, não é verdade? Inclusive, será exatamente isso que trará mais possibilidades de especialização e formação ao longo da vida profissional. De qualquer forma, para chegar aonde você quer, se preparar é preciso, inclusive para a residência médica.
Então, agora que você já sabe quanto ganha um nefrologista, conte com a gente nesse processo! Venha para o Extensivo R3 de Clínica Médica e aproveite o conteúdo exclusivo da Academia Medway para conquistar a vaga que tanto deseja.
Catarinense nascida em 1995, criada em Imbituba e apaixonada por uma praia. Formada pela Universidade Federal de Santa Catarina em 2018, com residência em Clínica Médica pela Universidade de São Paulo (USP-SP 2019-2021) e professora de Clínica na Medway. "Ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua produção ou a sua construção. Quem ensina aprende ao ensinar e quem aprende ensina ao aprender" - Paulo Freire. Siga no Instagram: @anakabittencourt