Após a conclusão da graduação, os médicos devem passar pela residência médica. Inicialmente, é necessário fazer uma R1 de acesso direto. Depois, há a possibilidade de complementar o currículo com outras especialidades, por meio da R4.
Cada área possui um programa de residência com duração diferente. Em alguns casos, a especialidade será uma R3, que dura três anos. Você sabe o que torna a R4 diferente? Confira a seguir!
A nomenclatura indica que essa residência médica dura quatro anos. Ou seja, nos primeiros anos, o residente participa da R1 de clínica médica, cirurgia geral ou pediatria. Ao término, pode fazer uma subespecialização, que varia entre três e quatro anos.
Cada especialização é realizada de acordo com a carreira médica desejada. Assim, após concluírem o primeiro ciclo, os médicos possuem diferentes opções de R3 ou R4 para escolher. A partir da decisão, é preciso se preparar para a prova da instituição.
Apesar de designar as áreas que duram quatro anos, outras residências de acesso direto possuem longa duração e podem chamar o quarto ano de R4. Em neurocirurgia, por exemplo, o residente leva cinco anos para se especializar. Cada ano corresponde do R1 ao R5 da experiência.
Ao contrário das residências com pré-requisitos de três anos, que apresentam grande variedade, as R4 correspondem apenas às áreas de cirurgia cardiovascular (tratamento cirúrgico das doenças no coração), neonatologia (vertente pediátrica que cuida dos recém-nascidos) e medicina intensiva pediátrica (focado na terapia em UTI).
Para estar apto a realizá-las, é necessário atender às exigências da instituição, como já ter concluído uma área de acesso direto. Respectivamente, seguindo a ordem das especialidades apresentadas, é requerido dois anos em cirurgia geral e o mesmo período em pediatria.
É importante ressaltar que, quanto mais o número da nomenclatura cresce, menos vagas são oferecidas nos concursos. Dessa forma, muitas R3 possuem mais vagas que as R4. Um exemplo recente é o SUS-SP, que disponibiliza apenas nove vagas para medicina intensiva pediátrica.
O candidato que deseja ser aprovado em uma especialidade considerada R4 deve fazer a mesma prova de uma R3. Isso porque o que muda é a duração do programa e a área de pré-requisito. Assim, se a especialidade é cirúrgica, é necessário dominar os conteúdos de cirurgia geral listados no edital.
Cada instituição possui um ciclo de provas que varia o modelo, a quantidade de questões, o número de alternativas, as temáticas cobradas, a duração, a modalidade (presencial ou on-line) e outros detalhes informados previamente aos médicos residentes.
Devido à grande procura pela residência, é indispensável estudar as provas anteriores da instituição desejada e seguir as instruções presentes no edital. Afinal, diante de uma grande concorrência, cada detalhe conta na avaliação da prova teórica, prática e análise de currículo.
De forma tradicional, a prova teórica constitui a primeira fase dos processos seletivos. Ela mede o conhecimento dos candidatos em matérias vistas durante a graduação e a primeira residência de acesso direto. Assim, só é cobrado o que o médico possa analisar e demonstrar experiência.
Por ser eliminatória, o critério de avaliação é a quantidade de acertos. O que muda em cada processo é o peso de cada etapa, mas, na maioria das vezes, a primeira prova tem maior relevância na nota final dos médicos.
Para realmente testarem as habilidades do médico residente, as instituições realizam provas práticas. Geralmente, elas têm formato multimídia, para dinamizar a análise dos casos, o diagnóstico das doenças e a indicação de tratamentos de acordo com o que é solicitado.
Além disso, a nota dessa fase é complementada com as etapas de análise de currículo e entrevista. Nem toda instituição cobra ambas obrigatoriamente, mas são momentos de conhecer o candidato e saber o que ele já fez fora da faculdade, como participação em congressos e publicações de artigos.
A preparação para as provas de residência médica afeta diretamente o resultado nos concursos. Estudar, fazer simulados, analisar provas anteriores, ter um planejamento e manter organização são atitudes que não podem faltar para nenhum futuro residente.
Todas as instituições liberam os exemplares das provas durante o processo seletivo para os candidatos verem erros e acertos. Esse material fica disponível no site e pode guiar o restante do planejamento, já que, ao observarem as questões, os participantes identificam os temas repetidos e a forma que são cobrados no teste.
Além disso, para evitar bloqueios comuns por nervosismo, ansiedade e medo da prova, é possível utilizar técnicas de estudo e contar com a ajuda de um curso para residência médica.
Os nossos cursos preparatórios são feitos por especialistas que vivenciam a residência na prática. Por isso, o time de professores sabe o que o aluno está passando e o que precisa para sair na frente da concorrência.
A metodologia padrão-ouro é o nosso diferencial. Ao se matricular em um dos cursos (Extensivo, Intensivos, para R3 ou Mentoria), o futuro residente recebe conteúdo de qualidade em videoaulas, simulados exclusivos e contato direto com os professores. Tudo isso reunido em um único aplicativo para facilitar os estudos.
Fazer uma residência médica e, posteriormente, uma especialização na R3 ou na R4 não é uma tarefa fácil. Porém, agora, você pode contar com a ajuda dos nossos cursos! Aqui, em nosso site, você tem acesso aos detalhes de cada um e pode se matricular para ter um rendimento positivo nos concursos!
Catarinense e médico desde 2015, Djon é formado pela UFSC, fez residência em Clínica Médica na Unicamp e faz parte do time de Medicina Preventiva da Medway. É fissurado por didática e pela criação de novas formas de enxergar a medicina. Siga no Instagram: @djondamedway