A especialização em Medicina é a maior experiência imersiva na prática profissional especializada que um médico pode ter logo que concluí a graduação. Pensando nisso, você já pensou em como deve ser a residência médica do HC?
O programa de residência do Hospital das Clínicas da USP (Universidade de São Paulo) é almejado por muitos médicos em formação ou que buscam especialização, principalmente por se tratar de uma instituição de pesquisa reconhecida internacional e nacionalmente.
Porém, como ingressar no programa de residência médica do HC? Para responder a essa pergunta, preparamos um artigo com as principais informações sobre o processo seletivo da instituição, com cada fase e vagas para cada uma das especialidades.
Inaugurado em 19 de abril de 1944, o Hospital das Clínicas é considerado um dos mais importantes polos brasileiros de produção e disseminação de pesquisas e informações técnico-científicas. Tudo isso por conta da USP, a instituição responsável pelo ensino de excelência no campo médico e referência em assistência à saúde.
Com mais de 380 mil metros quadrados de área construída, todo o complexo hospitalar conta com cerca de 2 mil leitos e, aproximadamente, 15 mil profissionais nas mais diversas profissões dentro e fora da área da saúde.
O Hospital das Clínicas de SP faz parte de um complexo hospitalar que abrange sete institutos além do Instituto Central (ICHC), um dos pioneiros em procedimentos médico-hospitalares no Brasil e que concentra a maior parte das especialidades do HC.
Chegou a hora de você saber tudo sobre a residência médica no Hospital das Clínicas de SP para realizar o seu sonho de estudar em uma das melhores instituições e maiores universidades públicas do país, a USP.
A residência médica do HC é uma modalidade de pós-graduação com treinamento em serviço baseada nas diretrizes do Ministério da Educação (MEC) e nos regimentos da Comissão Nacional de Residência Médica (CNRM).
Os residentes recebem bolsa-auxílio no valor de R$3.330,43 e têm direito às licenças maternidade e paternidade, assim como às folgas semanais, a 30 dias por ano de repouso e à alimentação gratuita nos hospitais. Algumas instituições, como a USP, podem oferecer moradia de graça ou por um valor social aos médicos residentes.
As provas que compõem os processos seletivos de residência médica do Hospital das Clínicas tendem a ser muito concorridas e costumam acontecer no mês de janeiro. Se você deseja estudar lá, saiba que o processo possui etapas rigorosas, sendo elas a prova objetiva, a prova multimídia e a análise de currículo.
A primeira etapa do programa de residência médica do HC consiste em uma prova objetiva com 100 questões de múltipla escolha sobre as cinco grandes áreas: cirurgia geral, clínica médica, obstetrícia e ginecologia, medicina preventiva e social e pediatria. A avaliação possui peso cinco na nota e dura quatro horas no total.
Com peso quatro, a prova multimídia é realizada em computador e tem duração de um hora. São dez questões audiovisuais das mesmas áreas da prova objetiva, compostas por casos clínicos com respostas curtas.
A última etapa é composta por uma entrevista, na qual os médicos — que possivelmente serão seus professores e preceptores — analisam o seu currículo com atenção e fazem perguntas sobre você, suas experiências acadêmicas e pessoais.
Todo ano, são oferecidas mais de 800 vagas nos programas de residência médica na FMUSP só para o primeiro ano, distribuídas em 54 programas de especialidades. Quer saber quais são todos eles? Então, confere a listagem que a gente fez das especialidades de residência médica na FMUSP.
Agora que você já conhece o programa de residência médica do HC, continue por aqui, acompanhando o nosso blog, para conferir novos conteúdos sobre as diferentes provas das principais instituições. Isso sem falar da Academia Medway, onde você encontra dezenas de materiais completamente gratuitos.
Catarinense nascida em 1995, criada em Imbituba e apaixonada por uma praia. Formada pela Universidade Federal de Santa Catarina em 2018, com residência em Clínica Médica pela Universidade de São Paulo (USP-SP 2019-2021) e professora de Clínica na Medway. "Ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua produção ou a sua construção. Quem ensina aprende ao ensinar e quem aprende ensina ao aprender" - Paulo Freire. Siga no Instagram: @anakabittencourt