Na reta final da graduação, aquela famosa dúvida começa a rondar: residência médica ou especialização, qual fazer? Essa é uma escolha que refletirá diretamente em toda a sua vida profissional. Por isso, deve ser feita com sabedoria, para que você tenha uma carreira de sucesso e continue a fazer o que realmente ama.
Vale lembrar que as duas modalidades apresentam diferenças e particularidades. Por meio delas, você já consegue ter uma ideia do que combina mais com você e com suas ambições dentro da Medicina. Além disso, a metodologia de ensino também é diferente e deve ser levada em consideração.
Quer avaliar cada um desses itens mais a fundo antes de tomar sua decisão? Estamos aqui para ajudar! Continue a leitura deste artigo e saiba tudo o que vale a pena prestar atenção para escolher bem.
Para começar, vamos analisar as principais diferenças para que você veja se prefere residência médica ou especialização. Leve em conta suas expectativas para depois da faculdade e suas intenções a respeito do mercado de trabalho. Vamos lá!
A primeira grande diferença entre as duas especialidades é o seu propósito de formação. A residência médica é uma experiência com uma grande carga prática, ou seja, é voltada para a atuação prática do médico.
Cerca de 80% do conteúdo ministrado é prático, ou seja, o aluno está dentro de hospitais, ambulatórios, centro cirúrgicos e outros ambientes médico-hospitalares em observação ou atuação direta da prática médica. Apenas 20% do conteúdo é teórico, visto em aulas ou reuniões.
Na especialização, é o contrário. O aluno estuda na própria universidade, e tem um acesso muito maior à teoria. As aulas, que acontecem 1 vez por semana ou aos finais de semana, são voltadas para o ensino da Medicina, pesquisa e desenvolvimento da área da saúde. Portanto, sai mais preparado para o meio acadêmico, tanto para lecionar quanto para continuar a carreira como pesquisador.
Em relação à carga horária, muita coisa muda de uma especialidade para outra também. A residência médica conta com cursos que duram de 2 a 5 anos, a depender da especialidade. Além da atuação prática de 12 horas por dia, o residente também precisa fazer pelo menos 24 horas de plantão por mês, o que adiciona um peso a mais a essa carga horária.
Para completar, há especialidades com acesso direto e que pedem pré-requisito. Nessa segunda opção, o tempo do aluno em residência é maior. E ao finalizar, ainda é possível acrescentar mais alguns anos de estudo para se formar em uma subespecialidade. Sendo assim, dá para perceber que é preciso se dedicar bastante, certo?
Na especialização, por sua vez, os cursos costumam ter a duração de 360 horas, distribuídas ao longo de 3 anos. Vale ainda lembrar que existem dois tipos de especialização: lato sensu, que engloba MBA e especializações, e stricto sensu, voltado para mestrado e doutorado. Se o aluno quiser, para além da vida acadêmica, atuar em hospitais, precisará fazer uma prova para tirar o título de especialista.
Na residência médica, o aluno recebe uma bolsa mensal. Isso porque a residência acontece como se fosse uma espécie de estágio remunerado. Os valores variam conforme a instituição e a especialidade, mas normalmente ficam na casa dos R$3 mil. Ele ainda pode receber alguns benefícios a mais, como para se alimentar no próprio complexo hospitalar durante sua jornada de trabalho.
Por outro lado, para fazer uma especialização, geralmente é preciso pagar a mensalidade do curso. Os valores começam a partir dos R$ 2 mil por mês. Em algumas universidades públicas e particulares, o aluno pode tentar uma bolsa, mas vale lembrar que a fila de espera é longa e são poucas cotas distribuídas. Ainda há todo o material de estudos para investir, o que faz deste um investimento financeiro mais alto em seu futuro profissional.
Dessa maneira, é muito importante que você avalie os gastos necessários para continuar seus estudos e se programe bem ao longo do tempo. Assim, não corre risco de imprevistos ou de se comprometer com o que não tem no momento.
A partir desses dados, você já tem alguns parâmetros para escolher entre residência médica ou especialização, não é mesmo? Mas ainda há um item em especial que deve ser avaliado com atenção: as provas presentes no processo seletivo de cada modalidade, ou mesmo as que são necessárias para que você continue no mercado de trabalho depois de obter seu novo diploma.
Quem escolhe a residência médica, sai pronto para o mercado de trabalho, sem ter que fazer mais um exame. No entanto, o processo seletivo é bastante exigente: você precisa passar pela prova objetiva, pela prova teórica e por uma entrevista de análise de currículo. As vagas também são concorridas, então entrar de cabeça na preparação é fundamental.
Já na especialização, você pode entrar direto na universidade na qual quer estudar. Basta fazer sua matrícula. Algumas instituições pedem uma pequena prova objetiva, a apresentação de um projeto de pesquisa ou fazem uma breve entrevista com o aluno. Mas existem mais vagas disponíveis, o que torna a jornada um pouco mais tranquila.
Entretanto, ao terminar a pós-graduação, o aluno precisará fazer um novo exame para ganhar seu título de especialista, seja por meio de uma instituição ou de uma associação médica da especialidade desejada. Algumas instituições exigem o documento para lecionar, e para a atuação prática em paralelo à vida acadêmica, como muitos profissionais fazem, ela é essencial.
A Medicina é uma área ampla, que garante inúmeras possibilidades profissionais para os alunos. Portanto, depois de analisar esses dados, pense bem sobre sua escolha em relação a fazer residência médica ou especialização. Acredite em seus sonhos e no que você deseja para a sua carreira e corra atrás!
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Capixaba, nascido em 90. Graduado pela Universidade Federal do Espírito Santo (UFES) e com formação em Clínica Médica pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (HC-FMUSP) e Administração em Saúde pelo Hospital Israelita Albert Einstein (HIAE). Apaixonado por aprender e ensinar. Siga no Instagram: @joaovitorsfernando
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