Pensa em fazer residência médica em Hematologia e Hemoterapia? Essa é uma área que tem ganhado cada vez mais espaço no Brasil. Por isso, para continuar a se especializar e ficar por dentro de tudo o que rola na área, você pode fazer parte da Associação Brasileira de Hematologia, Hemoterapia e Terapia Celular, também conhecida pela sigla ABHH.
Filiada à Associação Médica Brasileira (AMB) é referência nacional, mas também se destaca internacionalmente por estabelecer uma série de parcerias globais com outras instituições pesquisadoras da especialidade. Além disso, o trabalho realizado pela associação inclui não apenas a população médica, mas também a comunidade em geral.
Que tal saber mais detalhes sobre ela? Continue a leitura e veja, inclusive, como se associar e ter o título de especialista para enriquecer seu currículo!
A Associação Brasileira de Hematologia, Hemoterapia e Terapia Celular tem sua sede em São Paulo, capital. Ela surgiu da fusão entre a Sociedade Brasileira de Hematologia e Hemoterapia (SBHH) e o Colégio Brasileiro de Hematologia (CBH). Afinal, ambos tinham objetivos similares de trabalho, e a expansão da área no país demandou essa união.
Hoje, a instituição tem mais de 4 mil associados. Ainda é reconhecida como a primeira junção de entidades associativas de todo o Brasil dentro da Medicina.
A ABHH representa toda a comunidade de profissionais que trabalham na especialidade, além de promover políticas e medidas de ética, qualidade no tratamento de pacientes e em todas as práticas médicas de seus associados. Também atua com foco no desenvolvimento de programas técnicos e educacionais, para garantir a formação continuada e a atualização de seus médicos.
Você pode se associar à ABHH de três formas diferentes: como médico hematologista ou profissional da saúde, estudante ou residente. Além disso, quem tem uma instituição vinculada à especialidade pode se registrar como pessoa jurídica.
O passo a passo para cadastro é simples: basta acessar o site, preencher o formulário e enviar os documentos comprobatórios. Depois de alguns dias, você recebe a confirmação de que se tornou um membro. Ainda é importante lembrar que, no caso dessa associação, é preciso pagar um valor de anuidade. Entre os benefícios de ser um associado, estão:
E o que mais a ABHH faz? A seguir, você conhece outros serviços prestados pela associação e como ela pode ajudar você na vida profissional.
A instituição conta com diversas plataformas de educação continuada, como a Hemoteca e a Hemo.educa. Além disso, ainda promove webinars frequentes, com conteúdo atualizado e discussões pertinentes à área. Promove, também, uma série de cursos de atualização ou especialização periódicos. Além de realizar os serviços de representação para seus associados.
A publicação mais famosa da ABHH é a Revista Científica HTCT. Você, como residente ou estudante e pesquisador, pode encaminhar seus trabalhos para a banca avaliadora e ter seu nome na revista, que é de cunho internacional.
Sem dúvida alguma, o maior evento da ABHH é o Congresso Brasileiro de Hematologia, Hemoterapia e Terapia Celular, também chamado de HEMOPLAY. Ele reúne profissionais de todos os cantos do mundo, e oferece palestras, debates, minicursos e outras atividades que incentivam o compartilhamento de experiências dentro da especialidade.
Além dele, a associação ainda marca presença em outros eventos internacionais e nacionais, como o Highlights of Past EHA (HOPE) Latin America, Simpósio Internacional Einstein de Medicina de Precisão, AABB ANNUAL MEETING e Eurasian Hematology Oncology Congress. Um prato cheio para quem quer expandir os horizontes, não é mesmo?
Vale reforçar que os associados têm acesso facilitado e com desconto a todas essas oportunidades. Ou seja, é uma chance e tanto para rechear o currículo e descobrir novas técnicas, práticas e pesquisas dentro da especialidade.
Para obter o título de especialista na Associação Brasileira de Hematologia, Hemoterapia e Terapia Celular você deve realizar a inscrição para a prova. O exame é realizado anualmente e, para fazê-lo, você tem que respeitar alguns pré-requisitos, como a conclusão da residência médica em Hematologia e Hemoterapia.
A instituição ainda tem títulos específicos para outras áreas de atuação médica, além de provas de proficiência técnica, como para atuação em laboratórios, Odontologia Hematológica, Terapia Celular e Enfermagem em Hematologia e Hemoterapia. Todos os detalhes são encontrados no site, que é onde você acompanha datas de exames e períodos de inscrição.
E aí, quer fazer residência médica em Hematologia? Esse programa tem a duração de dois anos, mas você ainda precisa cumprir outros dois anos anteriores de residência em Clínica Médica. Caso você queira atuar na área pediátrica, precisa somar outros três anos de residência em Pediatria depois da Clínica Médica antes de ir para a Hematologia.
Um caminho e tanto, não é mesmo? Ao longo da residência, o médico é treinado para diagnosticar e tratar os principais problemas hematológicos e onco-hematológicos, como leucemias, linfomas e mieloma, e aprende mais sobre quimioterápicos e efeitos colaterais. Atua em ambulatórios, enfermarias, UTIs e realiza plantões, além de cumprir uma carga horária teórica que inclui aulas, pesquisas e reuniões para discussão de casos.
Em um primeiro momento, não atua diretamente com os pacientes. No segundo ano, passa a ter autonomia para realizar procedimentos, com a devida supervisão de tutores e preceptores. No fim do programa, está apto para atuar em hospitais públicos e privados, clínicas e laboratórios.
E então, curtiu conhecer mais sobre a Associação Brasileira de Hematologia, Hemoterapia e Terapia Celular, a ABHH? Agora você sabe o que espera por você no futuro dessa especialidade, então foco total nos estudos para conquistar sua vaga na residência médica. E que tal contar com a nossa ajuda nessa missão? Vem para o Intensivo R1, que já está com a lista de espera aberta!
Aproveita que liberamos um teste grátis de 7 dias e conheça tudo o que o Intensivo R1 oferece!
Paulistano nato, criado nas ruas do Ipiranga, médico ginecologista e obstetra formado na UNICAMP, mestrado em Saúde Reprodutiva pela UNICAMP, e professor da Gineco-Obstetrícia da Medway. Só nasce grande filhote de monstro. Siga no Instagram: @marcosgineco