O neurologista é um profissional multidisciplinar, como quase todo médico. Porém, isso é ainda mais forte nessa especialidade porque qualquer problema ou doença no sistema nervoso costuma impactar várias outras partes do corpo. Diante de uma atuação tão importante, faz sentido saber quanto um neurologista ganha.
Tendo uma ideia dos valores e conhecendo o resultado do seu teste vocacional, é possível preparar-se para seguir carreira na área. Então, venha saber quanto um neurologista ganha e entender como esse profissional se posiciona!
Para conhecer o salário de neurologista, uma boa solução é basear-se na média do mercado. É possível utilizar a pesquisa realizada pelo site Salarios.com.br, feita com 178 profissionais.
Segundo o estudo, um neurologista tem um salário bruto médio mensal de R$ 5,3 mil. O valor corresponde a 16 horas semanais. O piso salarial encontrado foi de R$ 4,9 mil, enquanto o teto alcançou R$ 12,4 mil. Então, o valor do salário por hora varia de R$ 60,68 a R$ 155,17.
Os critérios para entender quanto um neurologista ganha também variam conforme a região de atendimento. Em São Paulo, por exemplo, a média é de R$ 6,4 mil por 17 horas semanais.
Já em Brasília, a jornada de um médico neurologista com duração de 16 horas semanais pode valer R$ 7,5 mil mensais. Na capital carioca, 22 horas semanais podem dar origem a R$ 9,4 mil.
Deve-se considerar que a capacidade de pagamento varia pelo tamanho da instituição e pelo nível de experiência do neurologista. O montante para um profissional iniciante pode partir de R$ 4,4 mil mensais, enquanto um profissional com mais prática pode receber por volta de R$ 16 mil mensais.
Não se esqueça dos adicionais de periculosidade e insalubridade, assim como dos valores pagos pelo trabalho em horas noturnas. Para quem é contratado pelo regime CLT, todos esses pontos podem gerar acréscimos de R$ 531 a R$ 2,1 mil ao salário.
Após saber quanto um neurologista ganha, pela média pesquisada, é interessante ter em mente que esses valores podem variar bastante, principalmente para cima. Isso acontece quando o profissional tem certas atitudes estratégicas sobre a carreira, que podem alavancar os ganhos.
É possível citar o destaque no setor, o aprofundamento do conhecimento e a construção da marca pessoal. Quanto maior for o reconhecimento na área de atuação, maior é a possibilidade de ganhos.
Dependendo do caso, pode valer a pena até buscar uma subespecialidade, sendo neurologista pediátrico e geriátrico. Ao atuar em um nicho específico, as chances de destaque aumentam junto aos ganhos.
Como você viu, ter um bom nível de conhecimento é essencial para ganhar mais como neurologista. Uma das formas mais eficazes de demonstrar isso é por meio da residência médica em Neurologia.
Escolher um programa de destaque traz diversos aspectos positivos, como o contato com professores referências na área, a interação com colegas e a experiência em casos práticos.
Dependendo da instituição em que você fizer a especialização em Neurologia, é possível ficar diante de um grande volume de casos, alguns raros ou complexos, fator importante e que ajuda a construir uma bagagem diferenciada.
Agora você já sabe quanto um neurologista ganha e entende que isso não depende apenas da especialidade, mas de diversos fatores, se você escolher se especializar pela residência médica, pode potencializar seus resultados.
Quer saber mais como é a atuação de um neurologista na prática? Então, clique aqui e confira o nosso papo com o Caio Disserol, formado em Neurologia pela USP-SP. No podcast Finalmente Residente de Neurologia na USP-SP, abordamos os detalhes sobre essa especialidade. Não deixe para depois!
Catarinense e médico desde 2015, Djon é formado pela UFSC, fez residência em Clínica Médica na Unicamp e faz parte do time de Medicina Preventiva da Medway. É fissurado por didática e pela criação de novas formas de enxergar a medicina. Siga no Instagram: @djondamedway