Você conhece o trabalho da Sociedade Brasileira de Patologia, a SBP? Responsável por grandes eventos e congressos da área, a associação tem uma longa história de assistência e serviços prestados aos especialistas da área.
É conhecida por contribuir imensamente com a formação continuada de seus associados e conta com uma série de publicações que ajudam a manter tanto a sociedade médica quanto a população bem-informadas. Mas quando será que você, residente ou futuro residente de Patologia, poderá fazer parte dela?
Se você quer tirar essas e outras dúvidas sobre a instituição, a hora é agora! Continue a leitura e conheça um pouco mais sobre o que ela faz.
A Sociedade Brasileira de Patologia foi fundada em Curitiba, no dia 5 de agosto de 1954. Sua criação aconteceu durante o Seminário Brasileiro de Anatomia Patológica, a partir de uma reunião com grandes nomes brasileiros da especialidade.
Em 1999, suas atividades se tornaram tão extensas, que a associação mudou de endereço e até hoje se localiza nesse prédio, que é próprio. Conta com uma diretoria completa, além de membros fixos da assembleia.
Sua principal proposta é oferecer aos associados um suporte técnico-científico e profissional, além de assessoria jurídica, oferta de programas de educação continuada e demais meios de atualização científica. Todos os seus projetos são desenvolvidos com máximo padrão ético e profissional, e por isso a instituição é referência no exercício da Patologia em nosso país.
Para se associar à SBP, basta entrar no site e solicitar seu cadastro. Será preciso enviar alguns documentos, mas a resposta sai depois de apenas alguns dias. O associado, então, passa a ter direito a vários benefícios, como:
Muita coisa para aproveitar, não é mesmo? Vale lembrar que, no caso dessa associação médica, é preciso pagar uma anuidade assim que o curso da especialidade for concluído. Também é possível se cadastrar como pessoa física ou pessoa jurídica, caso você abra uma clínica, por exemplo.
A Sociedade Brasileira de Patologia é responsável por uma série de serviços, processos e projetos destinados aos médicos associados. Veja um pouco sobre eles a seguir!
A associação presta serviços de representação, jurídicos, de educação e apoio em litígio ético para todos os médicos que façam a solicitação. Cada caso é analisado com muito cuidado, para que o atendimento seja prestado com ética e qualidade.
A principal publicação da SBP é o jornal “O Patologista”, publicado trimestralmente. Além dele, envia periódicos semanais com notícias e disponibiliza acesso livre a revistas internacionais, como Surgical and Experimental Pathology, Journal of the American Society of Cytopathology; Seminars in Diagnostic Pathology; Human Pathology e Annals of Diagnostic Pathology.
O Congresso Brasileiro de Patologia é realizado pela SBP todos os anos, desde 1956. Sem dúvidas, ele é o evento mais famoso da associação, e conta com a presença de vários especialistas do Brasil e do mundo, além de discussões de caso e palestras.
A instituição ainda promove cursos de educação à distância, eventos online, oficinas, lives, simpósios e conferências. É possível conferir a programação completa no site, então não perca prazos de inscrição e enriqueça seu currículo!
A SBP realiza anualmente um exame de titulação de especialista em Patologia. O certificado é reconhecido pela Associação Médica Brasileira (AMB), e tem alguns critérios específicos para inscrição:
É possível aplicar no próprio site da associação, mediante envio de documentação completa, incluindo seu currículo. Após a aprovação da inscrição, o candidato passa por um exame que inclui:
É preciso obter média igual ou superior a 7 nas três provas para obter o título. Caso esse resultado não seja obtido, é realizada uma média se você tiver alcançado essa mesma nota em pelo menos duas provas. O edital completo está disponível, então leia com atenção para tirar outras dúvidas caso queira se inscrever.
A residência médica em Patologia, que é pré-requisito para o título de especialista da SBP, tem a duração de três anos e é de acesso direto, além de ter programas nas melhores instituições do país. No primeiro ano, o residente é treinado para realizar necrópsias, reconhecer alterações morfológicas e identificar demais detalhes do processo. Além disso, aprende a realizar exames patológicos comuns e redigir laudos padronizados.
No ano seguinte, está pronto para fazer exames anatomopatológicos completos. Também participa de macroscopias e micropsias de casos mais complexos, realiza diagnósticos e exames de citologia. Ademais, compreende como proceder em casos suspeitos e verificações de óbito.
No terceiro e último ano, o residente participa diretamente de todos esses processos, sob supervisão de tutores. Os casos se tornam ainda mais elaborados, assim como os procedimentos.
Essa é uma residência médica de muita prática, mas há também uma carga horária destinada a pesquisas e reuniões para estudos de caso. Depois, o patologista pode atuar em hospitais públicos ou particulares, laboratórios, consultórios, clínicas e centros de pesquisa.
E então, gostou de saber um pouco mais sobre a Sociedade Brasileira de Patologia, a SBP? Se você quer investir na residência médica dessa especialidade e fazer parte dessa associação, não deixe de estudar e se preparar muito!
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Catarinense e médico desde 2015, Djon é formado pela UFSC, fez residência em Clínica Médica na Unicamp e faz parte do time de Medicina Preventiva da Medway. É fissurado por didática e pela criação de novas formas de enxergar a medicina. Siga no Instagram: @djondamedway