Fala, pessoal! Hoje vamos mostrar para vocês quais são as subespecialidades cirúrgicas. Há especialidades de acesso direto e especialidades com pré-requisito. No caso destas últimas, existem as que exigem formação em Cirurgia Geral. Essa especialização é uma das que têm mais médicos no Brasil.
Apesar de ser uma área completa e que exige muita atualização por parte do profissional, a Cirurgia Geral também abre o leque de possibilidades para quem faz essa residência, que dura três anos.
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A maioria das subespecialidades cirúrgicas se concentra em determinada parte do corpo, como no coração ou nas artérias e veias. Outras áreas de estudo estão vinculadas à idade (como é o caso da Cirurgia Pediátrica). Seja qual for a sua escolha, é preciso muito estudo e trabalho duro para se tornar um cirurgião.
É fundamental, é claro, saber a fundo sobre os fatores e rotinas da área. Veja algumas pequenas apresentações sobre as mais importantes subespecialidades cirúrgicas na sequência.
A subespecialidade de Cirurgia Vascular tem Cirurgia Geral como pré-requisito. Essa área de atuação foca nas doenças do sistema circulatório. Nesse caso, o tratamento de tais doenças é feito por meio de cirurgia, como o nome sugere.
Um ponto de confusão entre a Cirurgia Vascular e a Angiologia é a área de atuação de ambas. Apesar de parecidas, elas não são a mesma coisa. O cirurgião vascular trata patologias por meio de procedimentos cirúrgicos. O angiologista, por sua vez, realiza a prevenção e tratamento de doenças sem intervenções cirúrgicas.
Vale ressaltar que essa especialidade não trata do cérebro e nem do coração, campos de estudo da Neurologia e da Cardiologia. Atualmente, a área de Cirurgia Vascular tem tido ótimas oportunidades no mercado de trabalho.
A subespecialidade de Cirurgia Oncológica consiste na remoção de tumores do corpo por meio de intervenção cirúrgica. A cirurgia pode remover parcial ou totalmente o tumor. Essa área é aliada no tratamento do câncer, visto que tem o poder de controlar ou até curar o paciente, a depender do estágio da doença.
Oncologia é um termo que significa “estudo de tumores”. Como o tratamento, nesse caso, é cirúrgico, exige-se do profissional que ele passe nos mais diversos departamentos cirúrgicos, para ter uma visão panorâmica da área de cirurgia.
A atualização é uma exigência em qualquer área da medicina. E a residência em Cirurgia Oncológica requer que o profissional saiba sempre o melhor para oferecer ao paciente.
A área de Cirurgia de mão é uma subespecialidade delicada, na qual o médico precisa tratar lesões, doenças degenerativas, deformidades e outras patologias que atingem as mãos, punhos e cotovelos por meio de intervenção cirúrgica.
O programa de residência médica tem como pré-requisito a experiência em Cirurgia Geral, e permite que o cirurgião atue tanto no diagnóstico quanto no efetivo tratamento das patologias supracitadas.
Essa subespecialidade se destaca por ser uma das que têm mais carência de médicos no Brasil. Segundo a Demografia Médica do Brasil, em 2018, a Cirurgia de mão tinha apenas 791 especialistas em todo o país.
Agora, vamos falar da área de Cirurgia de cabeça e pescoço. Essa área complexa e delicada da medicina presta-se a tratar, como o nome sugere, a cabeça e o pescoço. Tumores benignos e malignos nessa região, por exemplo, são responsabilidade do cirurgião de cabeça e pescoço.
Para se especializar na residência médica de Cirurgia de cabeça e pescoço o tempo varia, de 2 a 3 anos. A prática, nesse caso, inclui a atuação em hospitais, ambulatórios e emergências, onde o residente vai realizar diagnósticos e cirurgias sob supervisão.
E, da mesma forma que a Cirurgia de mão, há carência de médicos especialistas no Brasil. De acordo com a Sociedade Brasileira de Cirurgia de Cabeça e Pescoço, existem cerca de 900 profissionais registrados no Brasil atualmente. Apesar de esse número ser baixo, isso faz com que as chances de ter sucesso no mercado de trabalho sejam maiores.
Outra das subespecialidades cirúrgicas que vale a pena ser mencionada é a de Cirurgia do aparelho digestivo. Ela faz parte da área médica de Gastroenterologia, e dedica-se ao tratamento com intervenção cirúrgica de várias doenças do sistema digestivo.
O gastrocirurgião pode operar o esôfago, o estômago, o intestino grosso e delgado, a vesícula biliar e o pâncreas. Além dos tratamentos, essa é uma área que requer muitos exames e diagnósticos para pacientes.
Ou seja, a demanda para consultas também é grande. A residência na área, após passar pelo pré-requisito, dura dois anos. São exigidos mais dois anos no caso de o profissional desejar a especialização em cirurgias de maior complexidade.
A Cirurgia Pediátrica é uma subespecialidade cirúrgica bem conhecida. Nessa área, o profissional lida com crianças em idade neonatal até a puberdade. A atuação é bem ampla, e engloba aspectos cirúrgicos de emergência e eletivos.
Por ser um tratamento cirúrgico com pacientes mais novos, é fundamental trabalhar em conjunto com as outras especialidades da pediatria, além de ter a sensibilidade necessária a um cirurgião pediátrico.
A residência médica em Cirurgia Pediátrica tem como pré-requisito a especialização em Cirurgia Geral ou em Cirurgia Básica.
Outra subespecialidade cirúrgica bastante conhecida é a de Cirurgia Plástica, que tem crescido cada vez mais nos últimos tempos. Essa especialidade é bastante versátil, visto que o profissional pode atuar em praticamente todas as partes do corpo, reparando órgãos e tecidos com fins funcionais e estéticos.
Em função disso, existe a divisão entre cirurgia plástica reparadora e cirurgia plástica estética, ambas a critério do mesmo profissional. Porém, essa distinção na prática acaba sendo inexistente, visto que qualquer procedimento estético pode melhorar a funcionalidade e anatomia do corpo humano.
A residência em Cirurgia Plástica dura três anos, após a realização do pré-requisito em Cirurgia Geral. A residência é considerada complexa, pois podem ser realizadas cirurgias delicadas.
A área de Cirurgia Torácica envolve a intervenção cirúrgica no tratamento da região torácica (do pescoço ao diafragma). Ou seja: uma área delicada, cheia de órgãos vitais, o que requer do médico bastante conhecimento e muito preparo.
O Cirurgião Torácico é o responsável tanto por cirurgias eletivas quanto as de emergência, e também pelo acompanhamento posterior do paciente. Como é uma área abrangente, dentro da subespecialidade existem outras, como a Cirurgia Torácica Pediátrica e a Cirurgia Torácica Oncológica
A residência médica em Cirurgia Torácica tem como pré-requisito três anos de Cirurgia Geral ou dois de Cirurgia Básica. Ao fim desse período, a residência em questão é uma opção aos profissionais que se interessam.
A Mastologia cuida das doenças da mama. Por meio da prevenção, diagnóstico e tratamento, o profissional especialista cuida da saúde da paciente.
A incidência do câncer de mama teve sua taxa de mortalidade majorada em 33,6% nos últimos 35 anos, segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA) de 2019. Por isso, a Mastologia é uma área tão importante.
A área de Mastologia é outra das subespecialidades cirúrgicas que têm como pré-requisito a prévia atuação em Cirurgia Geral, ou em Ginecologia e Obstetrícia. Na residência, o profissional foca nas intervenções cirúrgicas, além do atendimento ambulatorial.
A área de Coloproctologia é uma subespecialidade que cuida de patologias do cólon, reto e ânus. Ela é parte da Gastroenterologia, e sua atuação é bastante relacionada com outras especialidades, como a Oncologia.
A área é cirúrgica e clínica, na qual o coloproctologista realiza atendimentos e cirurgias para o tratamento de problemas em seu campo de atuação.
A residência médica na área dura dois anos. A subespecialidade é uma boa opção para entrar no mercado de trabalho, com relativamente poucos especialistas atuando nessa área.
Por último, a subespecialidade de Urologia trata de patologias referentes ao sistema urinário masculino e feminino, assim como o sistema reprodutor masculino. A atuação é tanto clínica quanto cirúrgica, sendo o Urologista um médico essencial para o transplante renal, por exemplo.
A área oncológica também faz parte da rotina da Urologia, visto que o médico é responsável por detectar e tratar cânceres e tumores, incluindo o de próstata.
A residência em Urologia dura três anos, e é bem abrangente em seus ensinamentos. Afinal de contas, o profissional deve se dividir entre atendimentos e cirurgias na rotina profissional.
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Catarinense e médico desde 2015, Djon é formado pela UFSC, fez residência em Clínica Médica na Unicamp e faz parte do time de Medicina Preventiva da Medway. É fissurado por didática e pela criação de novas formas de enxergar a medicina. Siga no Instagram: @djondamedway