Fala, galera! Beleza? Seguindo os temas cirúrgicos aqui no blog, hoje vamos falar um pouco sobre o tratamento da colelitíase. Até o final do texto, você vai saber quando indicar ou não a cirurgia para esses pacientes. Interessante, né?
Preparado? Então, vamos lá!
Quando chega um paciente com cólica biliar no pronto-socorro, devemos focar em tratar seus sintomas (dor, náuseas, vômitos), sendo que, para analgesia, recomendamos o uso de anti-inflamatórios e antiespasmódicos.
A colelitíase vai indicar necessidade de tratamento cirúrgico quando sintomática, através de colecistectomia videolaparoscópica eletiva (padrão-ouro).
Nos pacientes com contraindicação ao procedimento cirúrgico, podemos tentar fazer o tratamento clínico com ácido ursodesoxicólico (UCDA) ou a litotripsia extracorpórea, ambos com baixa taxa de cura.
A realização de colangiografia intraoperatória de rotina é discutível, sendo indicada quando:
“Então o paciente assintomático não precisa operar?” Via de regra, não, a não ser que façam parte do grupo de alto risco, de modo que, mesmo assintomático, deve ser submetido à colecistectomia. Para fixar, segue uma tabela retirada da nossa apostila de cirurgia do curso extensivo:
Então para não ter dúvida, as indicações de colecistectomia são:
“E se for gestante?” Sabemos que a gravidez e suas alterações fisiológicas favorecem a formação de cálculos.
Se a paciente apresentar sintomas recorrentes ou não conseguir ganho de peso adequado devido aos sintomas, ela pode ser submetida à colecistectomia em qualquer fase da gestação, preferencialmente no segundo trimestre, sem contraindicações a realização da laparoscopia.
Agora que já terminou de ler o texto sobre o tratamento da colelitíase, quer conferir mais assuntos como esse? Então, por que não curte a nossa página no Facebook e segue a gente lá no Instagram pra ficar antenado e não deixar nada passar? Pra cima!
Matheus Carvalho Silva, nascido em 1993, em Coronel Fabriciano (MG), se formou em Medicina pela Universidade Federal Fluminense (UFF). Residência em Cirurgia Geral na Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP/EPM).