Será que vale a pena atuar como professor de Medicina? Essa é mais uma entre as tantas possibilidades da área, e que chama a atenção de muita gente. Inclusive, há quem se forme justamente com esse foco.
Enquanto outras pessoas descobrem o interesse pelo ensino com o passar do tempo. O fato é que essa é uma atuação tão interessante quanto o dia a dia em um hospital. Entretanto, demanda a mesma dedicação, com direito a muito estudo.
Que tal saber mais sobre o assunto? Continue a leitura e saiba como é a carreira acadêmica em Medicina.
Bem, para começar, você precisa saber como ingressar na carreira acadêmica em Medicina. Até porque, não basta ter o diploma de graduação em mãos. Veja só o que mais você tem que fazer para começar a lecionar!
Não precisa ir direto para um mestrado ou doutorado, embora você tenha que ter pelo menos uma dessas titulações para ensinar em universidades. Para se familiarizar com o cenário acadêmico, é interessante investir primeiro em uma especialização.
A sua carga horária é menor do que a de programas de pós-graduação, mas ajuda na formação para a docência. Se você está na dúvida se esse é mesmo o caminho a seguir, esse pode ser o curso que apresenta a resposta que você procura.
O mestrado vem em seguida. Há quem entre para o curso logo depois da graduação. Em especial, alunos que já desenvolvem projetos e pesquisas científicas durante a faculdade.
Com duração de dois anos, você frequentará disciplinas teóricas e precisa escrever uma dissertação na área de estudo escolhida. Em alguns casos, é preciso realizar também o estágio de docência, uma ótima chance para exercitar a postura em sala de aula.
O doutorado dura quatro anos e normalmente é feito depois do mestrado, ainda que não seja obrigatório. Não é preciso seguir a linha de pesquisa do mestrado, mas há oportunidade para dar continuidade ao trabalho que foi feito lá atrás.
No doutorado, a exigência é muito maior em relação ao domínio científico e aos resultados das pesquisas. Os bolsistas devem estudar com dedicação exclusiva, o que aumenta o rigor da avaliação.
Não importa quantos diplomas e cursos você tenha feito. A formação continuada é essencial para absolutamente qualquer profissional, inclusive o professor de Medicina.
E participar de eventos ajuda nesse objetivo. Afinal, é fundamental se manter atualizado, levar novidades e inovações para a sala de aula e fazer novos contatos. Além de usar esses eventos para pontuar em editais de mestrado e doutorado.
Mas e aí, será que dá para conciliar a carreira acadêmica em Medicina com o trabalho em hospitais e clínicas? A resposta é sim! Veja só o que você tem a ganhar se unir as duas atividades.
O salário de um professor universitário é um dos mais interessantes do mercado. Em especial daqueles que trabalham em universidades conceituadas.
Além disso, a carreira acadêmica conta com várias progressões de salário, conforme a experiência do profissional. Ao conciliar o atendimento médico com as aulas, é possível ter excelentes ganhos.
Se você pensa em complementar a renda, mas não quer se dedicar a plantões, as aulas são interessantes. Você pode trabalhar em clínicas ou ambientes que não tenham o plantão como exigência.
No tempo restante, se organiza para dar aulas. É possível ajustar seu cronograma para dias e horários que você tem mais disponibilidade e lecionar dentro do calendário da faculdade. Você também pode escolher se dedicar a uma única disciplina ou a mais.
E se elas serão mais teóricas ou mais práticas, o que ajuda na preparação do conteúdo e em quanto tempo será necessário para preparar e ministrar as aulas.
Ser professor de Medicina ainda é uma ótima maneira de se aprofundar nas áreas em que você tem mais interesse. Você sempre estará por dentro de todos os avanços do setor, e ainda tem o compromisso de repassar conhecimentos a outros futuros médicos.
Se tem experiência no mercado de trabalho, pode também compartilhar as vivências com seus alunos. E assim, contribuir de forma efetiva para a promoção da saúde para toda a sociedade e para a formação de novos profissionais.
As vantagens de ser um professor de Medicina você já conhece. Mas saiba que alguns desafios aparecem pelo caminho, e é preciso estar preparado para enfrentá-los.
Por exemplo, é muito importante para esse profissional estar pronto para se adaptar a diferentes modelos de ensino, que proporcionem uma boa experiência para os alunos dentro da sala de aula. Ou seja, é fundamental descobrir meios eficientes de unir teoria e prática, para que a turma realmente tenha contato com a realidade de um médico.
O conteúdo, por sua vez, não pode ser deixado de lado. Trabalhar com interdisciplinaridade pode ser uma boa saída: até porque, na vida real, as atividades multidisciplinares também fazem parte da vida médica.
Lembre-se também de que lecionar é um dos tipos de carreira que mais demanda muita disciplina. É preciso preparar aulas, provas e trabalhos, fazer correções, avaliar os alunos de forma justa e cumprir as demais exigências da universidade.
De fato, é possível conciliar as aulas com a atuação como médico, como você viu. Muita gente trabalha durante o dia e ensina no turno da noite, ou vice-versa. A questão é que a organização é indispensável para o sucesso dessa atuação, tanto em relação à satisfação e ao aprendizado dos alunos, quanto ao seu próprio desenvolvimento profissional.
Viu só como vale a pena ser um professor de Medicina? Essa é mesmo uma carreira bastante completa, cheia de possibilidades de crescimento, com um bom salário e uma imersão intensa na pesquisa e na educação. Se você se identifica com a proposta, comece já a pensar em seu futuro e a se preparar para ser um excelente profissional.
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Carioca da gema, nasceu em 93 e formou-se Pediatra pela UFRJ em 2019. No mesmo ano, prestou novo concurso de Residência Médica e foi aprovada em Neurologia no HCFMUSP, porém, não ingressou. Acredita firmemente que a vida não tem só um caminho certo e, por isso, desde então trabalha com suas duas grandes paixões: o ensino e a medicina. Siga no Instagram: @jodamedway